20/03/2022
Em Turana, alguns daqueles que haviam retornado da Fortaleza de Molan, estavam agora reunidos em uma sala na sede do vilarejo,
Evo, um dos conselheiros, havia convocado o grupo, e agora apresentava o silencioso e estranho visitante. Completamente careca, sem sobrancelhas ou cílios, o convidado adentrou instantes antes a sala, com passos claudicantes e apoiado numa bengala grande, que tinha quase o tamanho de um cajado.
A primeira coisa que disse foi "Gostaria de ir até a Fortaleza de Molan. Quero que me levem até lá."
Os aldeões se entreolham e começam a cochichar, até que uma voz mais alta que a dos outros se sobressai, e Coffin Joe diz "Eu preciso voltar àquele lugar. Algo não esta completamente terminado."
O estrangeiro se chama Falcor e pergunta se seriam capazes de lavá-lo até a fortaleza. Ele diz que havia ouvido da boca de um bardo de estrada, um tal Blackmore, o incrível e inacreditável relato de que um grupo de camponeses maltrapilhos havia subjugado Molan, quando este tentava retornar a sua fortaleza.
Coffin Joe diz que Molan havia sido vencido porque foi fraco... Falcor repete, "Inacreditável mesmo."
O estrangeiro então diz que os aldeões terão a tarde para pensar, e que a noite estará na Taberna do Sam para fazer uma proposta àqueles que se interessarem.
À noite, conforme combinado, Coffin Joe, Thule e Jana vão até a taberna. Algum tempo depois, Falcor com seu passo lento e apoiado pela bengala, adentra a taberna.
Sem cerimônias, senta-se na mesa do grupo e em silêncio fica esperado os aldeões se manifestarem. Finalmente Jana toma a frente, e pergunta o que exatamente Falcor pretendia na fortaleza, e pelo que já havia dito, se conhecia Molan.
Falcor diz que conhecia a história antiga de Molan, e que se interessou por essa notícia de uma tentativa de retorno do Lorde do Caos. Thule insiste "Mas o que procura exatamente?"
O estranho diz que coisas antigas lhe interessam, coisas que possam ser adquiridas por ele e talvez repassadas gerando algum lucro. Em seguida pergunta "Aproveitando, o que vocês encontraram lá?". Coffin Joe diz que algumas gemas e moedas, e o estrangeiro faz uma careta de descaso. Jana disse que havia trazido um incensário, para o que Falcor se interessa e pede para que assim que possível dar uma olhada no item pois poderiam negociá-lo. Então Falcor pergunta "Encontraram algum livro?" Os companheiros pensam rapidamente, e lembram-se que na capela da fortaleza encontraram um, mas não se lembravam com quem havia ficado.
Falcor diz que tinha interesse em olhar esse livro. Durante toda essa conversa, Falcor vai tomando nota de todos os detalhes.
Em dado momento, Falcor faz um sinal para Sam, que traz uma caneca de cerveja para cada um da mesa. O estrangeiro leva a caneca até o nariz, faz uma careta, pousa-a novamente sobre a mesa e a afasta. Thule tem a nítida impressão de que enquanto o estranho segurava a caneca, algo vivo parecia se movimentar em seu interior, em meio a cerveja, mas quando recolocada sobre a superfície da mesa o conteúdo voltou a parecer cerveja normal. Thule pergunta o que era aquilo, ao que Falcor retruca "Isso o que?". Thule então responde que seus olhos estão lhe pregando peças.
Falcor oferece 2gp para ir e 2gp para voltar a cada um daqueles que já estiveram na fortaleza, e que poderia fazer ofertas para alguém que pudesse ser útil, se alguém útil existisse nessas paragens, para compor o grupo.
Pergunta quem seria o líder dos aldeões, e Jana e Thule olham para Coffin Joe. "Então você é o líder. Aqui estão 7gp para se equiparem. Se precisarem de mais alguma coisa, procurem por Evo. Ele me repassará suas necessidades. Espero que em dois dias estejam prontos."
Falcor se levanta da mesma maneira lenta e manca, e sai da taberna.
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