20/06/2025
Mestre Guilherme Kazuma
Gi-hun (Ian ) lv1 Combatente
Kroc (André ) lv 3 Orc
Du-Gash (Guilherme) lv 3 Orc
Shun (Gabriel) lv1 Arcanista
Venus (Silver ) lv 1 Combatente
Nathali (Vinny) lv1 Gnomo
Os aventureiros adentraram o profano e pulsante Templo do Sangue, onde cada pedra parecia respirar violência. Logo no primeiro corredor, encontraram, numa sala lateral, uma única mesa de pedra, onde cultistas famintos faziam uma refeição silenciosa.
Sem aviso, os cultistas atacaram com ferocidade, dando início ao primeiro combate. Em meio ao caos, surgiu o açougueiro do templo — também conhecido como o cozinheiro, uma figura grotesca com cabeça de porco, coberto de sangue seco e gordura. Ele entrou na luta para apoiar os cultistas, mas foi rapidamente encantado pelo mago, entrando em transe.Durante o combate, os cadáveres começaram a reagir — carne se fundindo com carne — e, ao final da batalha, o primeiro golem de carne foi formado: uma aberração pulsante feita de restos humanos ainda vivos.
Após a vitória, o mago Shun e o açougueiro entraram na cozinha, onde encontraram a comida viva e consciente, contorcendo-se em tigelas e caldeirões. Horrorizados, saíram rapidamente, retornando ao corredor principal.
Assim que voltaram, foram emboscados por mais cultistas. Dessa vez, o açougueiro — ainda sob efeito do encantamento — devorava os corpos dos inimigos, impedindo que um novo golem fosse criado. Sua presença grotesca evitou um desastre ainda maior.
Mas nem todos sobreviveram.
Mesmo com a ajuda do açougueiro, o mago Murlan foi morto, perfurado por uma saraivada de balas de sangue, caindo como uma sombra entre os gritos.
Com o combate vencido, o açougueiro se retirou calmamente para a esquerda, em direção ao banheiro, enquanto os aventureiros seguiram para a direita, onde encontraram a prisão do templo.
Lá, depararam-se com dezenas de prisioneiros enfraquecidos, acorrentados e cobertos de sangue seco. Durante o resgate, o mago Shun entrou em uma das celas e, transtornado, sussurrou: “Hora do sacrifício.”
Com raiva e medo, os próprios aventureiros o trancaram com os prisioneiros, que, apavorados, o atacaram brutalmente, achando que fosse mais um cultista. Shun sobreviveu por pouco.
Após os ânimos se acalmarem, dois grupos de prisioneiros foram libertos com sucesso. Porém, ao abrir a terceira cela, os aventureiros foram novamente surpreendidos — uma emboscada de cultistas os aguardava.
Em um ato de coragem desesperada, os prisioneiros restantes atacaram os cultistas com machadinhas improvisadas, entregues a eles momentos antes, tentando proteger seus salvadores.
Foi então que as runas de escravidão, escondidas sob suas peles, brilharam em vermelho vivo — e, num instante brutal, os corpos dos prisioneiros explodiram em sangue e vísceras, vítimas de um encantamento cruel e irreversível.
Mal houve tempo para o luto. Um novo combate começou imediatamente.
Um segundo golem de carne surgiu no caos, mais selvagem e deformado que o anterior, e quase matou os aventureiros.
Apesar do horror, dor e perdas…
Os aventureiros conseguiram escapar do templo — mas não saíram ilesos.
Corpos marcados.
Mentes em ruínas.
O sangue do templo não os deixou intocados.
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