domingo, 30 de outubro de 2022

OLD DRAGON Sessão B13 Numa teia havia uma aranha

 

Sessão B13

28/10/2022

A noite cai na pequena Vila de Farlong.

Com a fala de Lorde Pietro de Sendere, de que ele e o destacamento de soldados seguiriam na direção das cidades do Lago Norte levando as novas sobre o valor oferecido pela captura dos bandidos, a caçada que iria ser mobilizada pelos goblins e o aumento dos impostos, os anões acreditam que teriam um pouco mais de tempo para seu próximo movimento: alertar Iga e sua tribo de três goblins sobre o perigo que se aproxima.

Passam a noite no celeiro de Farlong, e Gondorim mais uma vez usa suas artimanhas para conseguir uma cama um pouco mais confortável na Taverna do Grifo de Latão.

Quando a manhã chega, o destacamento de Lorde Pietro levanta acampamento para continuar viagem.

Os anões também se preparam. Temendo pelas consequências que o conhecimento da localização não só de Iga, mas também da entrada para o complexo de salas de Dôr Angol pode trazer, Gondorim faz um acordo com Otto o mercador anão, de que nenhuma das informações seria relevada a ninguém.

O grupo pretende se reequipar. Compram rações para mais alguns dias. Thorn se debruça sobre as joias que havia encontrado no baú da estranha mulher loira que penteia seus cabelos. Sobre a pulseira de ouro, Thorn conhece bem as pedras azuis que a adornam, lápis lazúlis, e tem certeza de que a peça vale 80po.  Sobre ademais, possui uma noção geral se seus valores. Eri consegue vender o pente de marfim que havia conseguido no quarto de descanso para Otto, por 15po. Gondorim compra flechas, incenso e tabaco, Gundabad, ataduras e óleos.

Pouco depois de almoço, partem em direção das fazendas. Visitam os jovens fazendeiros ma Fazenda do Velho Tim, e deixam mensagens para a halfling que haviam encontrado no dia anterior. Gondorim pede que digam “tome cuidado e evite as estradas”. Eri, usando alguns termos que havia aprendido com a gangue de pivetes de Irônia diz “avisem que o preço da vaca malhada subiu em Stagenhoe”.    

Seguem tarde adentro e no começo da noite chegam a Pedra do Caçador, onde passam a noite sem percalços.

No dia seguinte caminham pelo limiar da floresta e no começo da tarde chegam ao pântano. Mosquitos zumbem em seus ouvidos, o céu começa a escurecer e os anões em silêncio vão ouvindo seus passos barulhentos no solo encharcado.

Ao passar entre duas árvores, Thorn sente espessas teias envolverem seu corpo, sem porém resistirem ao seu avanço. “Aranhas” avisa aos demais.

Soturno entrega uma tocha acesa a Gundabad, que seguia no meio do grupo.

Talvez já alertadas pelos movimentos, talvez atraídas pela luminosidade da tocha, duas aranhas gigantes deslizam das árvores em suas teias e se dirigem determinadas a Gundabad. Os anões tentam atacar, sem sucesso. As monstruosidades, medindo cerca de 1,5m de diâmetro, miram o clérigo, e Soturno ajuda na defesa de seu primo.

Notando ser o alvo preferencial, Gundabad lança a tocha na direção de uma das aranhas, acertando-a em cheio.

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