sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

OLD DRAGON Sessão A24 O guardião e seu tesouro

 

18/01/2023

A noite já havia caído quando tensos, os companheiros veem um braço, parte do enorme dorso e uma cabeça diminuta emergir da abertura existente no fundo da fissura, seguidos de um sonoro urro.  

Vários golpes são desferidos e Drev consegue rasgar o braço da criatura, que agora emerge completamente da abertura e ameaça se colocar no meio dos combatentes.

Valgrim do alto da ribanceira, entoa palavras arcanas e lança sua corda na direção da criatura. A corda vai se movendo como se estivesse viva e ao chegar próxima do solo, se enrola nas pernas do monstro, que desequilibrado, tomba ruidosamente do lado de fora da abertura. Ao lado de Valgrim, Isiscarus imediatamente lança uma ânfora de óleo cujo conteúdo se espalha pelas costas da ameaça.

A aberração tenta se desvencilhar das cordas enquanto novos golpes são dados. Teebo conforme orientado por Bauron, acende uma tocha e assim que pronta, Duvel a pega das mãos do ainda menor companheiro e a lança no inimigo. Um inumano grito de dor é ouvido pela planície, quando o fogo arde sobre o guardião.

A criatura se solta da corda e vai se levantando. Alguns, principalmente Borges, tentam acertar as cicatrizes próximas às articulações, outros lançam flechas. Notam que ao redor do profundo corte que Drev havia infligido no braço do monstro, a estranha carne acinzentada e de estranho cheiro, parece ter se se unido numa tentativa de fechar o ferimento.

Teebo dispara uma flecha certeira que penetra o olho do adversário, que mais uma vez urra. Gerardus acerta um golpe preciso na coxa que lança um volumoso naco da carne cinzenta ao chão da fissura. Com uma grande porção do osso exposto de sua perna, a criatura retira de uma única vez a flecha de Teebo. Imediatamente o tecido da cavidade ocular começa a se regenerar, e então a criatura bate em retirada de volta à abertura.

Apesar da escuridão o clarão do fogo ardendo em suas costas mostra o caminho para Drev e Duvel que partem em perseguição. O monstro ainda tenta acertar Drev, mas acaba se afastando do mascarado.

Isiscarus se esgueira pela passagem e calculadamente lança uma adaga na nuca do guardião que tentava se afastar dos invasores. A adaga penetra até o cabo e finalmente os urros guturais cessam, quando a criatura cai imóvel para a frente.

Bauron fica vigilante ao lado do corpo, enquanto Isiscarus separa a cabeça do pescoço. Duvel e Drev se dirigem ao centro estranha e aparentemente quase vazia sala, na direção da única coisa visível, o pedestal solitário e o objeto ovoide sobre ele. Gerardus e Borges examinam a área e o humano acende uma tocha, assim como Bauron.

Aos poucos o grupo vai notando do que se trata o objeto: um grande ovo cuja superfície parece recoberta por escamas. E agora, sob a luz das tochas, notam que as escamas possuem várias cores: azul, branco, verde, vermelho e preto.

Apesar do temor de alguns, Duvel é dominado pela coragem e retira o ovo.

Sugerem levar o objeto até Aristenu, o druida da Vila de Sossego. Duvel se recusa e uma dura discussão se inicia entre este e Isiscaurs.

Valgrim tranquilamente começa a recitar algumas palavras, e em instantes os halflings caem dormindo no chão.

“Com mais calma, com os ânimos menos exaltados, vamos decidir o que fazer”, diz o anão.

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