Sessão 8 08/10/2021
Na quase uma semana que se passou desde a libertação da Fortaleza Eldaryon e Walcy tentam aprofundar seus estudos nos pequenos spellbooks presenteados por Fastigondas. Urhan, com as orientações de Leia, começa a sentir que através de suas orações Cthulhu notou sua existência. Mas todos esses caminhos são árduos e poucas polegadas foram percorridas de uma jornada muito longa. Eldaryon, Walcy e Aithusa precisarão estudar arduamente para descobrir os meandros das artes mágicas, e Aithusa ainda não tem um spellbook. Urhan, Jorah e Andras precisam dedicar tempo às orações a seus deuses, para que a vontade dessas entidades se canalize através dos mortais.
Com o acordo fechado entre Rosco e Jeremias, em que aos guardas da caravana seria pago 1gp por dia, por pessoa, o hobbit marinheiro começa a procurar por interessados em seguir na empreitada. De cara Jeremias chama Eldaryon, Urhan, Alex, Aithusa, Walcy e Jorah. Aithusa diz que não poderia participar dessa viagem, assim como Alex, que pretendia resolver alguns assuntos particulares. Eldaryon acredita ser interessante que Andras participe da viagem. Ouvindo pedaços dessas conversas e acreditando que na Vila da Figueira teria mais oportunidades de trabalho, Opie se oferece a Jeremias. O hobbit aceita, e sentindo falta de braços mais fortes no time, estende o convite a Gallar o anão fazendeiro de cogumelos. De última hora, Fardulf resolve deixar por alguns dias suas galinhas e fazer uma visita à Vila distante juntando-se a caravana.
Tanto os aventureiros quanto a caravana tem um dia de preparação. Alguns buscam por armaduras e jaquetas de couro, outros por armas. Opie consegue um desconto com Bill , o ferreiro que perdeu seus filhos para as vinhas malignas na Fortaleza, numa espada curta bem simples mas fica devendo um favor ao homem.
Pela manhã, o grupo se prepara para a viagem. Jeremias sutilmente examina o conteúdo das carroças: Pernas de boi e porco salgados, sacas de milho e trigo, bacon, perus, galinhas, cabras e leitões vivos, barricas de vinho e azeite.
A caravana parte, com Rosco, Colegal, Piolho de pé quebrado e já naquela hora cheirando a aguardente e Alcebíades espirrando e febril, conduzindo as carroças.
A viagem no primeiro dia transcorre tranquilamente, com a caravana cruzado a planície próxima a Turana e ao anoitecer, já nas margens do pântano, levanta acampamento. Durante seu turno de guarda Eldaryon e Urhan ouvem um piado de coruja bem próximo. Urhan evoca o poder de Cthulhu mas não identifica magia nos arredores.
Pela manhã seguem viagem a adentram o Velho Pântano. Existe um caminho de terra que a caravana percorre e conforme vão avançando, as árvores vão se adensando e notam que se do lado direito do caminho ainda é possível enchergar o solo encharcado, do lado esquerdo o pântano se transforma num verdadeiro mar de água parada e malcheirosa. A febre de Alcebíades piorou durante a noite, e ele agora chacoalha com calafrios. Urhan tenta em vão curar o carroceiro e Walcy encontra algumas ervas que ajudarão o rapaz a dormir. Jorah toma o lugar de Alcebíades conduzindo a carroça.
Pouco depois do almoço ouvem Rosco aos berros xingar: uma roda da sua carroça havia se quebrado. Colegal se prepara para substitui-la e pede ajuda a Jorah. Repentinamente alguns dos aventureiros ouvem uma melodia vindo de algum lugar a esquerda do caminho... uma voz feminina entoa uma canção ao longe. Urhan mais uma vez chama pelo poder de Cthulhu, e além de identificar uma emanação mágica ao longe, nota que seu anel, algumas coisas em Jeremias e Walcy, e a espada de Eldaryon emanam magia.
Walcy resolve investigar e Urhan lança uma bênção nele. Assim que o elfo põe o pé no solo encharcado, Opie o segura pelo braço e diz: ”Meu tio dizia que no pântano vivia uma mulher que conhecia as artes das ervas e poções.... mas não lembro se essa mulher era do bem ou do mal....”. Walcy pede para Opie ir com ele então. Passando pelo charco desviando de árvores e trocos secos, a dupla avista um vulto agachado, ao se aproximarem, o vulto se levanta, revelando uma jovem mulher de cabelos negros e túnica vermelha, com um pedaço de raiz em uma mão e apontando uma pequena faca com a outra, que num tom imperativo pergunta: “O que vocês querem????”
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