14/05/2022
Faranis sorri “sim, Piolho. Conheço, e sei onde ele está. Esse malandro foi preso em uma briga e desacatou os guardas que tentavam separar a confusão. Foi recolhido e convidado a passar alguns dias em nossos aposentos...”
O mago diz que provavelmente Piolho será libertado nos próximos dias, e pode avisar o grupo. Combinam que no dia seguinte fariam contato.
Lotar segue para sua casa, enquanto os demais se recolhem a suas camas na Raposa Astuta.
Enquanto Lotar e Valgrim permanecem recolhidos estudando os encantamentos que haviam trocado com Faranis no dia anterior. Brida retorna logo após os ritos matutinos do Templo de Ephyne e volta a se dedicar ao tratamento de Bauron, Drev e Ekundayo. Isiscarus usufrui de um generoso desjejum e fica jogando conversa fora na taberna até a hora do almoço, quando o mago da guarda encontra o pequenino, diz “amanhã, na hora do almoço”, e vai embora.
Isiscarus passa a informação tanto para os que permaneceram na taberna quanto para Lotar. No retorno para a taberna, decide passar um tempo no Distrito do Mercado, onde já havia feito alguns contatos. Depois de circular um pouco, encontra outro halfling, Boldo, e tenta levantar novas informações.
Especificamente sobre acessos às ruínas, Boldo conta que existe um acesso próximo as muralhas do Distrito Leste por onde recentemente um aventureiro trouxe um colar magnífico. E dizem que existe um acesso pelo Cemitério... mas desse Boldo não queria falar, era melhor deixar para lá. Sobre a estatueta, nada.
Brida dá por encerrado o dia de trabalho, notando grandes progressos por parte de Bauron e Drev, mas se preocupa com Ekundayo, que começa a apresentar febre. Orienta Teebo a ministrar alguns chás ao outro sacerdote. Lotar e Valgrim, não obtêm sucesso em seus estudos.
Na manhã seguinte, Brida chega à estalagem e após cumprimentar a todos, diz que a Manhã das Graças se aproxima. Explica que são dois dias de feriados, onde a população relembra o sacrifício e os dias difíceis seus antepassados tiveram antes do progresso de Rycote. Na véspera, as pessoas fazem jejum, se recolhem ou se reúnem na Grande Praça para meditar ou ouvir as palavras dos sacerdotes. À noite, fogueiras são acesas e as palavras dos sacerdotes continuam sendo proferidas noite adentro. Assim que o sol raia, há música, danças e refeições são compartilhadas pelas pessoas.
Lotar, Valgrim e Isiscarus seguem para a área da prisão, nas proximidades do Distrito do Castelo. Após alguns instantes observando a entrada da prisão, Faranis vem até a porta e acena discretamente para o trio. Logo depois um homem já beirando seus 50 anos, barba maltratada, falado alto e constantemente cuspindo no chão deixa o prédio. Seguem-no até um largo na Distrito das Oficinas onde se senta num banco de pedra.
Isiscarus e Valgrim abordam Piolho e negociam sobre informações. Piolho pede um dia.
Na manhã seguinte, Brida retorna à taberna e avisa que não poderia trabalhar nos próximos dias pois dali a dois seria a Manhã da Graça. Convida a todos a participar da celebração. Ao fim do dia, Lotar e Valgrim encerram seus estudos, mas apenas o anão tem sucesso. Os feridos tem uma melhora perceptível, mas Ekundayo, apesar de não ter mais febre, mergulha num sono profundo e silencioso.
Encontram Piolho no fim do dia. O malandro, depois de muita conversa com Isicarus utilizando várias expressões e palavras que confundem Lotar e Valgrim, explica que foi dada a ordem pela guilda de “limpar a área do cemitério. Nenhuma atividade seria tolerada naquela região nos próximos dias. Se pretendem descer por lá, o lugar é a Catacumba dos Esquecidos. Mantenham sempre a esquerda”. Recolhe suas moedas e desaparece pelas ruelas.
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