sexta-feira, 13 de setembro de 2024

FastPlay com Stefan Pokorny, fundador da Dwarven Forge

 

Quem bateu um papo rápido comigo foi o Stefan Pokorny, um dos fundadores da Dwarven Forge, uma das maiores empresas de produção de cenários para miniaturas de RPG, e também protagonista do documentário "The Dwarvenaut", que acompanha sua participação de convenções nos EUA.


1) Primeiro RPG?

R. AD&D

2) RPG de Cabeceira?

R. AD&D.

3) Presencial ou Virtual?

R. Presencial.

4) Material físico ou digital?

R. Físico.

5) Uma Classe?

R. Guerreiro ou Mago.

6) Teste de atributo? 

R. Não.

7) Aventura ou Campanha?

R. Tanto faz, desde que "homebrew".

8) Aventura Favorita?

R. Prefiro as "homebrew".

9) Sessão Inesquecível?

R. São tantas que fica difícil de lembrar apenas uma.

10) Não joguei, mas queria experimentar.

R. Eu simplesmente gosto de AD&D.

11) Drizzt Do'Urden ou Lancelot?

R. Lancelot.

12) Preparar ou improvisar?

R. Ambos.

13) Livro Inspirador?

R. Conan, o Conquistador

14) Filme ou Série Inspiradora? 

R. Guerra dos Tronos.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

OLD DRAGON Sessão E10 - O que se esconde no subsolo

 

07/09/2024

Adelwin (Augusto Henrique @augustotheri)

Hagvan (Essac Lima @esaac_lc)

Edragor (Marco Victor @marcovictorqueiroz)

Mannagor (Gabriel Pacheco @pacheco.342)

Barnos (Álvaro Botelho @falando_de_rpg)

A partir da caverna abaixo das raízes da Sequoia Gigante, o grupo segue pelo túnel que leva a sul.

Notam que a caminho vai os levando levemente mais ao fundo e as escoras do teto e das paredes começas a ser mais espaçadas. Depois de cerca de 30min de descida leva, chegam a uma grande caverna, onde várias formações rochosas naturais, semelhantes a colunas se espalham. Descobrem um túnel largo que parte da parede leste. Hagvan toma as frente e após alguns passos dentro do túnel, uma armadilha coberta com ripas de madeira e terra cede aos seus pés, e o bárbaro só não cai devido a ação de Edragor, que atento, consegue segurar o companheiro.

Descobrem um novo túnel na parede leste, onde Hagvan e Oraallia montam guarda, enquanto os demais resolvem explorar a extensão da caverna. Na parte mais ao sul, descobrem uma fissura na parede, e decidem explorá-la. Adel invisível com a ajuda de Barnos, descobre um caminho natural, íngreme e estreito. Entendendo-o como seguro, decidem seguir por lá.

Após uma sequência de túneis estreitos, o ambiente vai ficando notadamente mais frio, notam uma fina camada de névoa rente ao solo e alcançam uma caverna cujo solo é completamente tomada ela névoa. Uma ponte de corda atravessa a extensão da caverna. Formações rochosas se projetam como ilhas da névoa. Edragor e Adel atravessam, e sentindo-se seguros, o halfling retorna ao centro da ponte e ilumina o caminho com sua tocha.

O restante do grupo começa a atravessar quando a névoa se agita. Numa das formações rochosas uma criatura reptiliana, grande, e de escamas emerge. Com olhos leitosos parece cheirar o ar, e pergunta:

“Goran, é você?”

Imediatamente, o grupo lança uma mochila o mais longe da ponte para mudar a atenção da criatura, que vira sua cabeça na direção e pergunta, “Quem está aqui?”

Adel tenta inferir sore a criatura, o estudioso acredita ter muita semelhança com um dragão, mas nota asas atrofiadas, e as escamas são pálidas, quase com aspecto albino.

“Goran não veio hoje”, responde Mannagor ainda no início da ponte.

“Pois bem, para atravessar, é preciso honrar o tributo...”, e após rápidos questionamentos entendem se tratar do fungo roxo. Adel havia descoberto um deles numa das raízes na floresta, Hagvan havia o guardado. O bárbaro entrega a Mannagor, que evova um disco mágico e leva o fundo até a criatura. Ela cuidadosamente come o fungo, fecha os olhos como em êxtase, e vagarosamente afunda na névoa dizendo... “O tributo está pago.”

Rapidamente o grupo atravessa a ponte.    

O túnel claramente começa a subir, em alguns pontos exigindo certo esforço nos passos para vencer a inclinação.

Quando o caminho volta a atingir certa estabilidade, as vigas de madeira também voltam a aparecer e entre elas, raízes expostas das árvores na superfície.  Barnos e Hagvan examinam as raízes, que notadamente estão limpas e raspadas. O mago acredita que sejam semelhantes às que o fungo roxo brotou na superfície. Perfurando uma delas, Hagvan nota que uma estanha coloração roxa se apresenta. Cortam dois pedaços da raiz que Adel e Edragor carregam.

Após seguir por um tempo, a luz da lanterna se extingue, e enquanto tentam enche-la, notam a frente uma iluminação cruzando um túnel transverso e uma voz feminina esganiçada:

“Torg, a senhora tem urgência, precisamos que a colheita seja logo realizada!”, ao que um resmungo ríspido responde. A figura de Dolores a ajudante da estalagem cruza o corredor transversal carregando um lanterna, e outra iluminação parte em sentido contrário.

Edragor na escuridão segue até a bifurcação à frente, e toma o caminho à esquerda, aquele por onde a voz ríspida seguiu.

Poucos metros à frente descobre uma saída do túnel principal à direita., por onde a luz do sol entra. Nessa saída, um poço de água limpa. Poucos instantes depois, o elfo ouve passos no túnel principal e se esconde na parte mais escura do poço, sobre blocos de pedra que se projetam da parede.

Uma criatura humanoide, de aspecto bruto de projeta para o poço e recolhe um balde de água sem perceber o elfo. Passado o susto, Edragor retorna até onde estão seus companheiros.

Com a descrição de Edragor, Adel e Barnos acreditam se tratar de um hobgoblin. Sugerem a possibilidade de envenenar a água. Edragor faz algumas estimativas, e acredita que possam estar nas proximidades da vila de Sorginarem. Pensam então da possibilidade de usar soníferos.   

O grupo se divide: Adel, Mannagor e Oraallia acendem a lanterna e começam a pesquisar nos livros que encontraram no Templo e procuram por informações sobre ingredientes e soníferos; na escuridão, Edragor guia Hagvan e Barnos até o local do poço, na tentativa de descobrir mais algo adiante.

Quando o grupo de exploradores se aproxima da entrada para o poço, escutam barulhos de passos de uma curva adiante. Param e buscam se manter nas sombras estáticos. Adiante, um grupo de hobgoblins vira a curva do corredor e localiza os invasores.

Os hobgoblins se posicionam, Hagvan parte pela escuridão gritando e batendo seu escudo, Edragor   atinge um deles com flechas. Acuados os inimigos disparam flechas também, mas erram. Orientado pelo elfo, Barnos lança luz adiante no corredor. Os aventureiros começam a gritar sobre a chegada de uma entidade poderosa, O Orc Albino. Hagvan grita em orc.

Ouvindo os ecos do combate adiante,  Adel, Mannagor e Oraallia se preparam para ir e auxílio dos companheiros, e ouvem os gritos sobre o Orc Albino.   

Hagvan e Edragor são eficientes,  e um único hobgoblin resiste no túnel. Nesse instante, no outro extremo do túnel, Mannagor avança com passos calmos e determinados, iluminado por trás pela lanterna de Adel, retira o capuz esegue até o local do combate, onde saca o montante das costas e aponta para o hobgoblin. Em orcish, Hagvan grita para o hobgoblin.

O inimigo olha para o rosto severo de Mannagor, e ajoelha.     

sábado, 7 de setembro de 2024

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 6 - A Cidadela Escarlate, 2a incursão

 06/09/2024

Aventura: A Cidadela Escarlate - 2a incursão, rodando D20Age do DM Quiral (@dm_quiral).

Aventureiros:

Turik, Combatente 1o nível, 5a descida (Angelim) 

Kazuma, Especialista 1o nível, 3a descida (Guilherme)

Baragor, Anão 1o nível, 3a descida (Renê @renevictor23)

Rosevelt, Anão 1o nível, 2a descida (Herbert)

Dante Galanodel, Elfo 1o nível, 1a descida (Guilherme Oliveira)

Os aventureiros foram levados até a Cidadela, local já visitado por Baragor e Turik. Houve um combate intenso com os guardas do local, onde infelizmente Rosevelt e Dante sucumbiram.

Kazuma recuperou parte dos bens dos companheiros caídos. Turik trocou de vestimenta com um dos guardas mortos.

Kazuma entregou na superfície uma adaga que estava com Rosevelt, que o anão havia retirado dos Cultistas do Museu.

Rosevelt, o Anão, e Dante Galanodel, o Elfo, pereceram na incursão.


segunda-feira, 2 de setembro de 2024

DESERTO DE CINZAS - Sessão 19

Relato 19

Por Thiago "Elendil" (@bs.rpg)

Grupo:

Marcuse, Cultista das Cinzas

Pilgrim, Motorista Mentecapto

Sha’ashar, Alien Destituído

Madjunk, Saqueador do Deserto

Baltazar, Saqueador do Deserto

Depois de interrogar o soldado Rafael, salvo na última expedição do grupo, o grupo decide seguir na direção da base dos Pacificadores, com a intenção de procurar trabalho. O soldado falou não só a localização de sua base, em um velho complexo prisional, mas também que esteva mapeando os túneis do metrô. 

Seguiram para o Norte no carro de Pilgrim. Madjunk foi na parte de trás, onde fica o lança chamas, soltando mais gases do que a arma seria capaz. Dentro do carro, Marcuse seguia no banco do passageiro e, no banco de trás, Sha’ashar levava seu escorpião cinza telepático no colo, enquanto que Baltazar segui a calado ao seu lado.

A viagem segue com tranquilidade por apenas 20 minutos. O horizonte, anteriormente cinza e estático, ganha um tom avermelhado, que rapidamente se torna mais profundo, da mesma cor de sangue fresco. Do Leste, um enorme tornado se aproxima, vermelho e carregando o fedor de carne podre. Imediatamente Pilgrim desvia para o Oeste e começa a se afastar da abominação. Sangue cai sobre o carro em gotas rápidas, assim como grandes pedaços de corpos, tanto de humanos como de outras cosias. Mas, Pilgrim não é rápido o suficiente e o carro é erguido do chão pelos ventos pútridos. O sangue contamina os aventureiros. O braço esquerdo de Baltazar se torna insetóide e as costas de Sha’ashar cefalópode.

Tudo gira conforme o carro voa. Pedaços de corpos em alta velocidade batem na lateria do carro, amassando a lataria e quebrando janelas.  Do lado de fora, Madjunk quebra o vido de trás e entra desesperadamente no carro. Depois do que parece uma eternidade, mas que na verdade foram 30 segundos, o carro é arremessado para longe, depois de chegar ao topo do tornado. As Cinzas se aproximam rapidamente, os passageiros esperam a morte certa. 

Marcuse pega um pequeno frasco, com um pó brilhante e vermelho, Vácuo. Ele o cheira. As veias de seu corpo ficam muito escuras, podendo ser vistas facilmente. Ele tem uma alucinação: uma cidade na sua frente, pessoas caminhando, carros nas ruas. De repente, um enorme feixe vermelho e amarelo cai dos céus, passando por cima da cidade. Deixando apenas cinzas para trás. Ele sente raiva, medo e, acima de tudo, desejo de vingança. Por um momento, consegue controlar as Cinzas por completo, e as ordena que façam um tornado menor, um que possa amortecer a queda do carro. As Cinzas obedecem. Eles chegam ao chão sem segurança, o tornado se afastando para o Oeste. As almas cobram seu preço. Os espíritos vêm até Marcuse e rasgam um pedaço de sua alma como pagamento.

O grupo segue.

Depois de mais algumas horas de viagem, uma chuva ácida se aproxima, mas já acostumado com isso, Pilgrim para o carro próximo a uma duna e o cobre com uma lona e Cinzas. O grupo passa meia hora dentro do carro abafado, jogando cartas. Seguem a viagem a noite, já estando bem próximos da prisão. Madjunk dá uma dose de cachaça para manter Pilgrim acordado.

Durante a noite, no horizonte escuro, Pilgrim avista uma forte iluminação e segue naquela direção. Ao chegar vê uma grande cratera no chão, ao seu redor um grande caminhão com holofotes montados na caçamba. As luzas apontam para a cratera. Além disso, dezenas de Pacificadores. Eles são cercados e um homem os manda descer do carro. O homem é o Sargento Gabriel, meia idade, cabelos pretos e curtos.

Marcuse explica que recentemente eles salvaram um soldado pacificador e que eles não são inimigos. O Sargento, depois de alguma conversa, faz um acordo com eles, se três deles descerem a cratera e abrirem o meteorito lá no fundo, ele vai aceitar que eles não são inimigos. Madjunk, Sha’ashar e Marcuse vestem trajes antirradiação, dados pelos pacificadores, e descem cratera. Ao chegarem no fundo, percebem que o meteorito é coberto de runas. Os três escutam uma voz em sua mente. Ela pede liberdade, falando que pode criar uma distração para que fujam, pois ele acredita que os pacificadores irão matar todos. Sha’ashar resolve ajudar o ser. Ele obedece a instrução de colocar um poco de sangue sobre a superfície do meteorito. Ao fazê-lo o sangue cobre as runas e o meteorito se abre repentinamente.

A criatura aparece. Um ser alto e magro, com braços muito longos e uma cabeça estranha em forma de V. Seus olhos brilham amarelos. Uma escuridão profunda toma conta de todo o lugar. Tiros e gritos preenchem o ambiente. Aproveitando o caos, os aventureiros fogem, mas, antes, Madjunk pega uma estranha esfera dentro do meteorito e Baltazar rouba um carro dos Pacificadores. Depois disso, retornam para Libertas.