segunda-feira, 9 de setembro de 2024

OLD DRAGON Sessão E10 - O que se esconde no subsolo

 

07/09/2024

Adelwin (Augusto Henrique @augustotheri)

Hagvan (Essac Lima @esaac_lc)

Edragor (Marco Victor @marcovictorqueiroz)

Mannagor (Gabriel Pacheco @pacheco.342)

Barnos (Álvaro Botelho @falando_de_rpg)

A partir da caverna abaixo das raízes da Sequoia Gigante, o grupo segue pelo túnel que leva a sul.

Notam que a caminho vai os levando levemente mais ao fundo e as escoras do teto e das paredes começas a ser mais espaçadas. Depois de cerca de 30min de descida leva, chegam a uma grande caverna, onde várias formações rochosas naturais, semelhantes a colunas se espalham. Descobrem um túnel largo que parte da parede leste. Hagvan toma as frente e após alguns passos dentro do túnel, uma armadilha coberta com ripas de madeira e terra cede aos seus pés, e o bárbaro só não cai devido a ação de Edragor, que atento, consegue segurar o companheiro.

Descobrem um novo túnel na parede leste, onde Hagvan e Oraallia montam guarda, enquanto os demais resolvem explorar a extensão da caverna. Na parte mais ao sul, descobrem uma fissura na parede, e decidem explorá-la. Adel invisível com a ajuda de Barnos, descobre um caminho natural, íngreme e estreito. Entendendo-o como seguro, decidem seguir por lá.

Após uma sequência de túneis estreitos, o ambiente vai ficando notadamente mais frio, notam uma fina camada de névoa rente ao solo e alcançam uma caverna cujo solo é completamente tomada ela névoa. Uma ponte de corda atravessa a extensão da caverna. Formações rochosas se projetam como ilhas da névoa. Edragor e Adel atravessam, e sentindo-se seguros, o halfling retorna ao centro da ponte e ilumina o caminho com sua tocha.

O restante do grupo começa a atravessar quando a névoa se agita. Numa das formações rochosas uma criatura reptiliana, grande, e de escamas emerge. Com olhos leitosos parece cheirar o ar, e pergunta:

“Goran, é você?”

Imediatamente, o grupo lança uma mochila o mais longe da ponte para mudar a atenção da criatura, que vira sua cabeça na direção e pergunta, “Quem está aqui?”

Adel tenta inferir sore a criatura, o estudioso acredita ter muita semelhança com um dragão, mas nota asas atrofiadas, e as escamas são pálidas, quase com aspecto albino.

“Goran não veio hoje”, responde Mannagor ainda no início da ponte.

“Pois bem, para atravessar, é preciso honrar o tributo...”, e após rápidos questionamentos entendem se tratar do fungo roxo. Adel havia descoberto um deles numa das raízes na floresta, Hagvan havia o guardado. O bárbaro entrega a Mannagor, que evova um disco mágico e leva o fundo até a criatura. Ela cuidadosamente come o fungo, fecha os olhos como em êxtase, e vagarosamente afunda na névoa dizendo... “O tributo está pago.”

Rapidamente o grupo atravessa a ponte.    

O túnel claramente começa a subir, em alguns pontos exigindo certo esforço nos passos para vencer a inclinação.

Quando o caminho volta a atingir certa estabilidade, as vigas de madeira também voltam a aparecer e entre elas, raízes expostas das árvores na superfície.  Barnos e Hagvan examinam as raízes, que notadamente estão limpas e raspadas. O mago acredita que sejam semelhantes às que o fungo roxo brotou na superfície. Perfurando uma delas, Hagvan nota que uma estanha coloração roxa se apresenta. Cortam dois pedaços da raiz que Adel e Edragor carregam.

Após seguir por um tempo, a luz da lanterna se extingue, e enquanto tentam enche-la, notam a frente uma iluminação cruzando um túnel transverso e uma voz feminina esganiçada:

“Torg, a senhora tem urgência, precisamos que a colheita seja logo realizada!”, ao que um resmungo ríspido responde. A figura de Dolores a ajudante da estalagem cruza o corredor transversal carregando um lanterna, e outra iluminação parte em sentido contrário.

Edragor na escuridão segue até a bifurcação à frente, e toma o caminho à esquerda, aquele por onde a voz ríspida seguiu.

Poucos metros à frente descobre uma saída do túnel principal à direita., por onde a luz do sol entra. Nessa saída, um poço de água limpa. Poucos instantes depois, o elfo ouve passos no túnel principal e se esconde na parte mais escura do poço, sobre blocos de pedra que se projetam da parede.

Uma criatura humanoide, de aspecto bruto de projeta para o poço e recolhe um balde de água sem perceber o elfo. Passado o susto, Edragor retorna até onde estão seus companheiros.

Com a descrição de Edragor, Adel e Barnos acreditam se tratar de um hobgoblin. Sugerem a possibilidade de envenenar a água. Edragor faz algumas estimativas, e acredita que possam estar nas proximidades da vila de Sorginarem. Pensam então da possibilidade de usar soníferos.   

O grupo se divide: Adel, Mannagor e Oraallia acendem a lanterna e começam a pesquisar nos livros que encontraram no Templo e procuram por informações sobre ingredientes e soníferos; na escuridão, Edragor guia Hagvan e Barnos até o local do poço, na tentativa de descobrir mais algo adiante.

Quando o grupo de exploradores se aproxima da entrada para o poço, escutam barulhos de passos de uma curva adiante. Param e buscam se manter nas sombras estáticos. Adiante, um grupo de hobgoblins vira a curva do corredor e localiza os invasores.

Os hobgoblins se posicionam, Hagvan parte pela escuridão gritando e batendo seu escudo, Edragor   atinge um deles com flechas. Acuados os inimigos disparam flechas também, mas erram. Orientado pelo elfo, Barnos lança luz adiante no corredor. Os aventureiros começam a gritar sobre a chegada de uma entidade poderosa, O Orc Albino. Hagvan grita em orc.

Ouvindo os ecos do combate adiante,  Adel, Mannagor e Oraallia se preparam para ir e auxílio dos companheiros, e ouvem os gritos sobre o Orc Albino.   

Hagvan e Edragor são eficientes,  e um único hobgoblin resiste no túnel. Nesse instante, no outro extremo do túnel, Mannagor avança com passos calmos e determinados, iluminado por trás pela lanterna de Adel, retira o capuz esegue até o local do combate, onde saca o montante das costas e aponta para o hobgoblin. Em orcish, Hagvan grita para o hobgoblin.

O inimigo olha para o rosto severo de Mannagor, e ajoelha.     

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