15/02/2023
Aristenu insiste “O que aconteceu com o dragão?”
O grupo se sente um pouco desconfortável.
Aristenu diz “Agora vocês já estão envolvidos, não há o que
esconder.”
“Alguns dizem que é uma lenda, outros uma tradição, alguns
uma profecia. É dito que o dia irá chegar onde os grandes dragões acordarão ou
retornarão a singrar os céus e caminhar sobre a terra, e reinar absolutos e
escravizar e exterminar as raças menores, a Alvorada dos Dragões. O cataclisma
então estará próximo. A escuridão estará adiante de todos. Mas existem outras
das feras, também poderosas, mas altivas e justas. A estes caberia a esperança
de que a escuridão não cubra o mundo. Existe um grupo, chamado de A Aliança,
que acompanha sinais, monitora evidências e colhe informações como forma de que
a Alvorada dos Dragões não ocorra.”
Borges interrompe e diz “Sim, a Aliança. Telenus me enviou
para ajudar”.
“Telenus” diz Aristenu, “ele é um dos grandes da Aliança, um
dos mais sábios, um dos líderes. Eu sou apenas um observador. Alguém que deve
notar sinais e reportá-los. Mas pelo visto, talvez não tenha sido apenas um
sinal.... por favor, acompanhem-me e contem-me tudo.”
Leva o grupo até a sua casa, pega folhas de papel e tinta e
anota tudo o que é dito: um salão construído que se abriu no fundo da fissura,
uma criatura de carne aparentemente construída que guardava algo lá dentro, um
ovo multicolorido aparentemente de dragão que estava depositado lá dentro. O
ovo foi entregue ao dragão.
Aristenu anota detalhadamente tudo o que é dito. Quando
perguntado, diz que desconhece sobre construtos e muito menos ovos coloridos.
Gerardus pergunta sobre Cthulhu... nunca ouviu falar.
Terminadas as anotações, o druida diz que um grupo dos
aldeões pretende abandonar a aldeia e seguir até Brundoval. Lotar diz que devem
retornar a Rycote. Após alguma discussão, decidem seguir até Brundoval,
escoltar os aldeões e entregar uma das cartas de Aristenu a uma pessoa chamada
Vinya, agente de Aliança que poderia enviar as notícias adiante.
Finalmente dormem exaustos naquela noite.
O grupo de aproximadamente 15 aldeões e alguns animais se
preparam para partir, e no segundo dia tomam a estrada. É dito que deve demorar
cerca de sete dias para que cheguem a Brundoval. A estrada é paralela à mas
distante da costa (à direita) seguindo para noroeste. À esquerda da estrada, frequentemente
vem formações rochosas relativamente próximas sobre breves elevações, e mais
adiante as montanhas.
Durante o primeiro dia se juntam a eles mais duas famílias que
chegam à estrada, fugindo do avistamento do dragão.
No segundo dia mais duas famílias se juntam a eles. No fim
da tarde chegam a um ponto da estrada onde se iniciaria a subida de uma colina,
e decidem acampar ali.
Valgrim e Isiscarus fazem o primeiro turno. Borges se posiciona
sobre uma pedra quase no centro do acampamento.
O elfo nota barulhos em algumas moitas próximas. Resolve se
aproximar, para tentar observar melhor. Ao se aproximar, lança três pedras nas
moitas e a terceira parece acertar alguma coisa. Imediatamente ouve rosnados “Peguem
o elfo!!!”
Das moitas e de pedras próximas um grupo de aparentes guerreiros
corre em direção a Borges, mas a vista do clérigo, não parecem bandidos ou
guerreiros comuns. Suas feições são brutas e de suas bocas presas protuberantes
de projetam.
“Orcs” murmura Borges.
Nenhum comentário:
Postar um comentário