domingo, 26 de fevereiro de 2023

OLD DRAGON Sessão B22 A ameaça

 24/02/2023

As novidades são preocupantes. De um lado os guardas do portão relatam a atividade de orcs nas montanhas a da investida da noite passada, do outro Gondorim e o grupo anunciam o avistamento de um dragão.

Com a concordância de família, Gago vai até o Salão dos Lordes para avisar aos governantes sobre essas novidades.

Sikrad já havia levado as tristes notícias da queda de Soturno e ao passar pelo Templo de Duncandin para acompanhar os preparativos iniciais, reclama para si a maça que o filho havia trazido de sua aventura, como forma de honrar sua memória.

Gundabad e Erisdrale parecem extremamente abalados com o passamento do primo. Participam calados da troca de notícias, e logo depois se despedem avisando que irão até o templo acompanhar as cerimônias funerárias de Soturno. No caminho cruzam com Sikrad.

Gondorim, Thorn e Rymn permanecem por algum tempo no Salão da Fonte, até que Gago retorna e avisa que Bruce Battlecry, Senhor de Irônia, os aguarda.

No Templo de Duncandin, Gundabad e Eri são recebidos por Luma, Alta Sacerdotisa de Duncandin. Ela conforta os jovens e explica que o sepultamento de Soturno ocorrerá na manhã seguinte. Gundabad menciona o avisatemento de um dragão, e se retira para descansar. Eri, como membro da família, reclama o estranho anel com motivos de aranhas que Soturno havia retirado do dedo de Nergal e guarda-o consigo.

Gago leva os demais através da escadaria leste em direção ao Salão dos Lordes. Passam por vários corredores e guardas, sempre encaram duramente Rymn.

Nas portas do salão são recebidos por Lemo, Capitão da Guarda de Irônia, que cumprimenta a todos, mas olha com curiosidade para Rymn. Adentram o salão.

Cerca de oito anões estão presentes ao encontro. Bruce está sentado na cadeira de pedra, e saúda a todos e por instantes antes encara Rymn, que retribui o olhar.

Gondorim começa o relato dizendo que havia conversado com Lorde Pietro da cidade de Sandere, sobre o fornecimento de segurança anã para a cidade. Bruce aquiesce mas diz que não havia sido contatado. 

Segue o relato falando sobre a descoberta de riquezas durante a viagem, o que gera algum interesse em Bruce. E finalmente, relata o avistamento de um dragão nos ceús na última noite. Conforme Thorn já havia apontado, Gondorim diz que parece que o trajeto do dragão convergia para as posições dos orcs, conforme os relatos de Sikrad e os demais guardas do portão.

Bruce ouve atentamente as palavras de Gondorim. Quando o velho anão termina, Bruce toma a palavra e explica "Conforme a vocês foi contado, estranhamente encontros com orcs aparentemente organizados começaram a ser frequentes nas últimas semanas. Algumas patrulhas, inclusive algumas das quais Sikrad havia participado, notaram que esses avistamentos ocorrem com certa frequência numa região onde há uma antiga mina abandonada. Com a notícia de um dragão que aparentemente converge seu trajeto com a posição de nossos inimigos, nosso nível de alerta chega ao máximo.

Já havíamos determinado que os corredores mais profundos, assim como aqueles que foram há muito abandonados em Irônia sejam monitorados, de forma a evitar uma possível invasão por baixo. Mas acreditamos que neste momento informação é um bem dos quais carecemos. Seria importante termos nas palavras do inimigo o conhecimento do que se passa, e queremos ter a possibilidade de interrogar alguns dos orcs. Não bastaria ser um mero soldado, há a necessidade de ser alguém que conheça um pouco da estratégia e do intuito do inimigo. Dessa forma, peço a vocês Gondorim e família, que sigam até a região da tal mina abandonada para confirmar a localização exata do inimigo, o tamanho de sua força e capturem alguém que possa ser interrogado."

Gondorim argumenta que acredita ser mais importante reforçar as defesas de Irônia, mas que se essa é a ordem de Bruce, ele acataria. Bruce diz que não é uma ordem, mas que sim, esse é seu pedido.

O Lorde diz que então que velem pelo seu parente caído e descansem no dia seguinte. Que façam uma lista de itens desejados e se preparem para a missão.

Gondorim pede a palavra e apresenta Rymn. O forasteiro diz ser um especialista em portas e portões, e se oferece para avaliar os de Irônia. Explica é da família Kazdalgrim da Cidadela dos Salões de Pedra. Bruce reconhece o sobrenome e diz que se lembra de haver um Kazdalgrim na guarda pessoal de Brandir Punho de Prata, o senhor da cidadela.

Rymn diz que tanto seu avô como seu pai serviram a Brandir, e questiona se alguém teria mais alguma informação sobre algum deles. "Existem algumas famílias oriundas dos Salões de Pedra das Montanhas do Grifo em Irônia, talvez alguma saiba o destino de seus parentes. Uma das nossas minas é administrada pro Dagol Corvo Negro, um anão muito velho que veio das Montanhas do Grifo, talvez ele possa ajudá-lo", diz Bruce.

O Lorde então diz que Rymn é bem-vindo em Irônia e que ele é responsabilidade de Gondorim. E sobre os portões, quando regressarem da missão, Rymn terá autorização para avaliá-los.    

 


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