domingo, 12 de março de 2023

OLD DRAGON Sessão B23 Lar doce lar

 Sessão 10/03/2023 

 

Nos salões nobres da Irônia, Bruce se despede do grupo e Lemo diz que estará na manhã seguinte no funeral de Soturno, e que quaisquer pedidos poderão ser avaliados e o que puder será providenciado até o fim da tarde.  


Cansados, a maioria se recolhe às camas que a tanto tempo não experimentavam. 

Erisdrale procura pelo seu amigo de longa data Galdrum Dente Amarelo. Conversa sobre as informações de que patrulhas estão verificando os túneis mais profundos e principalmente aqueles que foram abandonados. Pergunta se Galdrum saberia de algum caminho subterrâneo que levasse dos subterrâneos de Irônia até a região da mina abandonada ao norte. Galdrum não tem essa informação, mas acha que consegue até a manhã seguinte. Terminam a madrugada no Buraco do Gambá, taberna próxima a casa de Eri 


Thorn segue até a Taberna da Pevila localizada na extremidade da Ala de Moradias Norte. A taberna é conduzida pela própria Pevila, uma anã viúva de meia idade. O mineiro dedica a noite de bebedeira à memória de seu primo Soturno. 


Rymn decide circular pela noite de Irônia. Conhece um anão pedinte chamado Zebedeu, e conversa com ele sobre a cidade, e por algum tempo faz seu discurso sobre a tirania dos governantes. 

Cedo na manhã do dia seguinte, o grupo se reúne no Templo de Duncandin. Além dos companheiros e parentes, Lemo e um soldado chamado Temísthokles acompanham silenciosamente os ritos. 

Cantos tristes são entoados pelos sacerdotes. Luma, a sacerdotisa de Duncandin recita preces de despedida. O cheiro de incenso e sândalo ocupam o lugar. 


Perguntados se alguém gostaria de dizer as últimas palavras, Gondorim se adianta: “Soturno foi um jovem foi valente e companheiro de todos. Sempre se voluntariou a seguir adiante e proteger os seus. É triste nos despedirmos, mas esses são os caminhos de nosso destino desenhados pelos deuses. Adeus sobrinho.” Uma lágrima desce pela face de Luma. 


Os sacerdotes então envolvem o corpo de Soturno num pano branco e seguem silenciosos em direção das catacumbas. 


Do lado de fora do templo Lemo questiona o grupo sobre os equipamentos. Rymn começa a rabiscar num pedaço de papel. Eri e Gundabad perguntam se existe algum mapa sobre a região. Lemo sorri e pede que entrem de volta no templo, e sobre um dos bancos, abre um mapa rascunhado. 




O mapa é obra de Harold, um velho cartógrafo que copiou a peça de um dos mapas oficiais. 


Lemo aponta a localização da mina abandonada, localizada na região onde as patrulhas observaram maior ocorrência de orcs. Além da entrada principal conhecida, existe uma no topo da montanha e uma outra num vale atrás da montanha.  


Indica onde existem uma lagoa e pontes sobre o rio que corta as montanhas. Uma marcação indica a Mina do Túnel do Corvo, administrada por Dagol Corvo Negro, um velho anão que dizem ter vindo dos Salões de Pedra nas Montanhas do Grifo. 


Gundabad aponta uma marcação num grande pico no norte do mapa, e Themísthokles explica que aquele é o Pico dos Sussurros, e lá existem estranhas ruínas na face oeste da montanha. Muitas lendas estranhas são ditas sobre o lugar, que há muito tempo tem sido evitado pelos anões.    


Rymn então passa uma lista para Lemo.... armaduras de couro, cordas, ganchos, óleo, tochas... “Ferramentas de ladrão?!!!!! Este tipo de coisa não existe em Irônia!” Eri começa a explicara Rymn que a Cidadela é muito correta e seus cidadãos seguem fielmente as leis. Gundabad dá uma discreta cutucada com o cotovelo na prima, e Rymn sorri. 


Após as conversas, o grupo se disperda. Thorn vai até a oficina de Dilzin o ferreiro em busca de uma armadura mais adequada. Gondorim segue até a sala de estudos para algumas pesquisas rápidas. Gundabad com o mapa procura por Irineu, um velho anão bêbado e manco e coincidentemente irmão de Zebedeu, e questiona sobre as ruínas do Pico dos Sussurros. Irineu diz que certamente Zebedeu saberá de alguma coisa, uma vez que no passado foi um “caçador de minas” e transitava bastante pela região. 

     

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