Quem parou pra rolar os dados foi o Igor Téuri, o produtor do canal Dados Críticos e designer com vários materiais disponíveis em igorteuri.itch.io.
1) Primeiro RPG?R. A primeira vez que joguei RPG de Mesa foi via texto em uma comunidade do Orkut. Era um sistema próprio da comunidade, adaptado para o jogo em texto e para o cenário do anime Hunter x Hunter. Foi uma experiência bem diferente do RPG presencial com dados, papel e caneta, mas na época foi a única forma de eu ter contato com esse mundo e de entrar nele.
2) RPG de Cabeceira?
R. Isso varia bastante de acordo com as mesas que estou jogando. Atualmente tem sido o Old-School Essentials e o Old Dragon 2e.
3) Presencial ou Virtual?
R. Gosto de ambos. Cada um tem seus pontos positivos e negativos. Atualmente jogo muito mais virtualmente do que presencialmente devido à dificuldade de agenda e distância geográfica das pessoas. O mundo perfeito é a mesa presencial facilitada por algumas ferramentas digitais, como calculadoras e gerenciadores de mapa.
4) Material físico ou digital?
R. Prefiro o digital, por questão de espaço e praticidade. Não sou muito colecionador, mas alguns livros gosto de ter também na versão física para jogos presenciais.
5) Uma Classe?
R. Bardo. Gosto muito de música e de piadas ruins.
6) Teste de atributo?
R. Não vejo problema. Encaro como uma ferramenta possível entre as várias existentes. Quase nunca uso, pois acho que qualquer pedido de teste deve ser informado e alterado pela ficção do jogo. Então, como qualquer outra ferramenta, pode vir a ser útil em alguns casos de jogo.
7) Aventura ou Campanha? Aventura Favorita?
R. Depende muito do sistema e da proposta. Alguns sistemas brilham mais em campanhas mais longas. Atualmente tenho preferido jogar aventuras mais curtas, e quando necessário fazer ligação entre elas formando assim uma campanha. Minha aventura publicada favorita é a The Chained Coffin, para DCC, do Michael Curtis.
9) Sessão Inesquecível?
R. Aconteceu em uma mesa de D&D que jogava com uns amigos. Eles estavam fugindo de um bando de orcs que os perseguiam através de uma ponte de cordas sobre um enorme penhasco. O clima de tensão, as coisas que estavam em jogo, e a imersão dos jogadores tornou o sucesso dos jogadores em uma catarse de alívio e êxtase inesquecíveis.
10) Não joguei, mas queira experimentar
R. Um sistema/cenário do qual joguei muito pouco e gostaria de experimentar em uma aventura mais longa é o Forbidden Lands (NdE no Brasil, pela Sagen Editora).
11) Drizzt Do'Urden ou Jon Snow?
R. Gosto de ambos, mas ficarei com Jon Snow. Acho que os dois se beneficiam da “síndrome do protagonista”, mas vejo isso acontecendo com mais força no Drizzt, e é algo que me incomoda um pouco.
12) Preparar ou improvisar?
R. Eu me preparo para improvisar. Gosto de fazer uma preparação que facilite o improviso durante a mesa. Em vez de criar um roteiro de cenas pré-estabelecidas do que deve acontecer, crio uma situação problema a ser resolvida e um objetivo para os jogadores, e deixo que eles lidem com isso da forma que quiserem. Em vez de criar todos os NPCs possíveis, crio uma lista de nomes e objetivos para NPCs, e se necessário, improviso um usando da lista. Isso me dá segurança para levar o jogo, e liberdade para abraçar o caos que só o RPG permite.
13) Livro Inspirador?
R. O Nome do Vento, do Patrick Rothfuss (NdE no Brasil, publicado pela Editora Arqueiro). Está entre os meus livros de fantasia favoritos. Nós temos um clube do livro do Dados Críticos onde lemos vários livros de fantasia que inspiram, e tivemos o prazer de ler e discutir esse livro em conjunto.
14) Filme ou Série Inspiradora?
R. Gosto muito do filme Interestelar, do Christopher Nolan. Gosto muito da série The Office, pela construção de personagens e humor crítico.
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