quarta-feira, 7 de agosto de 2024

OSE Death’s Tempest - Sessão 1

Death’s Tempest - Sessão 1 (30/06)

por Esaac Lima (@esaac_lc)

Jogadores / Personagens

Grupo 1 - O Sindicato da Masmorra

Augusto - Vasco (Guerreiro) -

Álessy - Gorm (Guerreiro)/Virtus (Ladrão)

Marcelo - Justino (Sacerdote)

Relatório dos Serpentes de Ferro

A Irmandade nos saúda com uma remessa de condenados à Amundú. No geral, foram trazidos deploráveis homens que têm quatro contratos pela sua liberdade, nessa ilha da qual sua volta só pode ocorrer depois desses contratos serem concluídos. Vieram na nau do Senhor Savigny, dono do Empório das Maravilhas, junto às suas mercadorias. O contrato vigente que os condenados Vasco, Gorm, Virtus e Justino receberam da Irmandade, vieram da Senhora Rosária, a chefe de uma expedição de arqueólogos, que se perderam numa expedição às ruínas de um templo anão. Os arqueólogos não deram notícias ou qualquer outra informação para Rosária por uma semana, então, ela contratou a Irmandade.

Como os senhores sabem, os anões já são seres exóticos, quase extintos, e somente em algumas das montanhas meia centena deles se assentam. Nos foi enviado por Senhora Rosária documentos à respeito do templo. Abaixo, um enxerto do conteúdo dos documentos:

Com seus equipamentos fornecidos por Savigny, encomendados pela Irmandade num acordo comercial, o grupo de aventureiros partiu com um pequeno destacamento de Serpentes de Ferro para a ruína, onde, pela Senhora Rosária, seu objetivo era recuperar vivos os arqueólogos, ou descobrir seu destino. O sacerdote Justino, conseguiu de Senhora Rosária um fraco de água benta, além do equipamento solicitado. Normalmente, a Irmandade ou seus contratantes não se importam se objetos de valor ou somas demasiado altas forem encontrados pelos condenados em expedições à masmorras como essa (apesar de qualquer condenado com muito dinheiro que esbanje demais, atraia olhares indiscretos e às vezes, mesmo perigosos). A bandana com o emblema da Irmandade, o Pergaminho Contratual, foi amarrada magicamente ao braço daquela equipe, cuja liberdade está restrita às encostas de Amundú.

A “equipe de resgate” foi acompanhada até o posto de paragem. Não devemos descer mais que ali. Não podemos ou queremos nos misturar à ralé. Mas nos foi informado que, após terem descido para as ruínas, o som de água cadente ia se tornando mais e mais forte. Havia uma trilha onde o grupo descia, mexida, mas agora facilmente qualquer pista se perdia. Um zumbido à esquerda do caminho foi ignorado pelo grupo, que a esta altura, já não conseguíamos ver. As informações abaixo são de inteira responsabilidade do grupo, que anuiu no relatório para ser enviados à Irmandade:

Fizemos uma ordem de marcha: Gorm, Vasco, Justino e Virtus, e se aproximaram do seu objetivo. Justino e Vasco tomaram a iniciativa após verem o portão de pedra das ruínas enterrados na colina verdejante da selva, que já estava aberto. Havia poeira e mofo, e o som de água caindo se intensificava. Eles suporiam que fosse uma cachoeira adentro, cujo som ecoava sobre suas cabeças, no teto da masmorra. A porta, averiguaram, foi aberta para dentro, e por último, ao que parecia, empurrada um pouco para fora.

Vasco verificou se era possível identificar as inscrições da porta, mas apenas Justino conseguia ler o idioma antigo dos anões. As portas possuíam apenas inscrições ornamentais e de motivos sacros. O guerreiro de arco colocou sua cabeça para dentro, sentindo o cheiro de mofo e humidade enjoativo. Justino acendeu uma tocha e colocou seu corpo para dentro. Gorm, pediu ao sacerdote a tocha e ele entrou por completo na antiga localidade.

“As ruínas míticas dos anões foram um templo, cultuando, dizem, uma antiga gigante da tempestade. As paredes do templo foram construídas no sepulcro natural da gigante segundo as lendas. Alí, rituais e sacrifícios eram realizados para acalmar a ira das tempestades na ilha de Amundú....”

Havia um corredor amplo, onde os quatro poderiam andar de ombros lado a lado. A tocha iluminou o corredor, e até onde o fogo os permitia ver, havia uma passagem à esquerda. O grupo avançou até lá, e então verificou que havia pegadas para dentro daquele acesso lateral. Vasco, sendo perspicaz, averiguou que pequenas patas de humanoide entravam pelo cômodo escuro. Justino e Gorm, revezavam a tocha para ver o que havia por ali. Sons de coisas sendo arrastadas e coletadas vinham daquela câmara. Gorm viu que ali haviam estátuas de anões em tamanho real, em posição de reverência para o centro da sala. Avançaram mais um pouco, além da porta, e passaram por um beiral que permitiam avançar apenas um por vez. Gorm então, tendo visto as estátuas, se vira para o interior da sala:

“Alguém está aí?”, disse o guerreiro.

O som de arrasto para, repentinamente, e então os aventureiros avançam novamente, tomando cautela. Aparentemente a sala não possuía quaisquer contramedidas que servissem de obstáculo para intrusos. Archotes apagados pendiam nas paredes. Justino e Vasco aproximaram-se da parede oposta à entrada e identificaram uma rachadura na pedra, que se estendia do canto superior esquerdo até a base no centro, e terminava num buraco no chão. Vasco ouviu guinchados vindos do buraco e Justino passou fogo na tocha de Gorm que começou a acender as luzes pendentes. Vasco olhou de soslaio para o buraco, iluminado parcamente pela luz de Justino, e identificou um ser humanoide entocado, que grunhia covardemente, e o arqueiro se posicionou para um tiro de flecha, que pegou na beira do buraco. A criatura ficou ainda mais irritadiça.

Justino, então, aproximou-se do buraco. “Saia daí, nenhum mal lhe será feito, sou um homem dos deuses.”, ele disse. “Não confiar em deuses!”, a criatura retrucou de forma esganiçada, e então saltou rapidamente para fora de sua toca, dirigindo-se para próximo do altar e pegando sua sacola de couro que havia abandonado. Vasco rapidamente tenta apanhar o pequeno ser, sem sucesso, mas Justino se vira em um reflexo impressionante, arremessando a tocha na direção da criatura. Uma fogueira do tamanho de uma criança humana se formou na criatura que guinchava de dor e se contorcia em desespero irremediável.

Após os ânimos se esfriarem, e a sala do altar estar agora devidamente iluminada, Gorm se aproxima do altar, observando se ali havia alguma coisa a se notar, e encontra 34 moedas de ouro.

Justino, vendo a pilhagem, se aproximou do grande guerreiro. “O Templo sobrevive de doações”, diz o sacerdote. Gorm então, lhe dá duas das moedas e recebe “O Templo se lembrará de sua doação”, com uma cara de insatisfação de Justino. Gorm, então, lhe confere mais duas moedas à contra-gosto e recebe a mesma resposta, agora, tomada de um ar de satisfação. Virtus se aproxima da toca da criatura e Vasco vai vasculhar o saco do incinerado. Ao colocar o braço na toca, o ladrão encontra quatro moedas de cobre e Vasco um colar de contas entrelaçadas com uma runa um pouco mal escrita.

“O que significa isso, Justino? É algo relevante?”. O sacerdote se aproxima e inspeciona o objeto, especificamente a runa. “Essa runa é uma runa de proteção, mas porquê foi mal escrita, pode significar também algo como ‘acalmar a ira’.”, e com uma prece para tentar sentir alguma coisa ruim no colar, ele sente um mau-presságio no item precioso. “Não use esse colar, jovem! É perigoso. Contém uma maldição!”

Após revistarem melhor a sala do altar, eles decidiram voltar, sem nenhuma informação do paradeiro do grupo de arqueólogos.

XP da Sessão

Augusto (Vasco): 110 XP

Marcelo (Justino): 110 XP

Álessy (Virtus/Gorm): 60 XP cada



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