sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

OLD DRAGON Sessão A22 A Batalha de Sossego

30/11/2022

Aldeões desesperados gritam ao avistarem a grupo de formigas gigantes que se aproximam da Vila de Sossego. Pouco depois de atingidos por um terremoto, uma onda de criaturas monstruosas se aproxima de seus lares.

O jovem halfling que a pouco se juntara ao grupo, dispara uma flecha certeira e derruba uma das formigas que queimava sob efeito do óleo incandescente lançado por Isiscarus, que joga mais uma pelota matando com um estampido outra formiga que também queimava.

Valgrim busca cobertura atrás de uma das choupanas, tentando alguma solução para a corda arrebentada de sua besta, enquanto Gerardus tenta um ataque sem sucesso.

 Drev animado com o reencontro de seus companheiros, tenta uma manobra com suas duas cimitarras, apesar de não encaixar o golpe com a segunda, a primeira faz um movimento perfeito decepando a cabeça da última das formigas, que espalha uma estranha gosma na grama.

Ao mesmo tempo que Bauron falha um golpe, Arsitenu, o velho sábio da vila, começa a clamar pelas forças da natureza... olha para as formigas restantes, e diz “Estamos apenas defendendo nossas casas, não queremos vosso mal, fiquem calmas e não nos ataquem... estamos em paz”.

As formigas vêm se aproximando dos aventureiros, quando repentinamente param e simultaneamente começam a esfregar suas antenas.  Algumas delas recuam um pouco... e, de repente, se viram em direção à floresta e rapidamente seguem naquela direção. Apenas uma permanece ali, e cuidadosamente vem na direção de Aristenu.

Isiscarus e Gerardus vão novamente até os aldeões para verificar suas condições, os demais se reúnem ao redor de Aristenu. Valgrim questiona o jovem halfling, que se apresenta: “Duvel, filho de Houblon”.

Bauron bate nas costas de Drev e pergunta como o companheiro, agora sem máscara e apresentado em grande curativo sob onde estaria seu nariz, desconversa e emenda falando sobre uma grande rachadura na planície.

Duvel confirma, e diz que a enorme rachadura surgiu entre o sítio de sua família e Sossego, e que algo estranho saía de lá quando o jovem halfling partiu em disparada para a vila. Bauron pergunta se eram as formigas, mas Duvel diz que não tem certeza.

O jovem halfling pergunta então se são amigos de Aristenu, momento em que olhares sérios são trocados pelos dois. Isiscarus diz que foram recebidos ali pelo velho sábio... Tenso Duvel diz “Pois saibam que este é um homem cruel, responsável pela dor e desalento em minha família...”. Aristenu permanece sério, olhando profundamente nos olhos do halfling.

Após instantes tensos, Aristenu suspira e diz “Coisas obscuras acontecem, um tremor de terra, formigas gigantes e uma rachadura próxima da vila. Preciso ainda atender os feridos, mas é importante que descubramos o que acontece na planície”. E assim os aventureiros decidem seguir junto com Duvel até o local da rachadura. Lotar fica na vila auxiliando Aristenu.

Seguem por algum tempo com o sol já se pondo a oeste. Duvel, mais uma vez falando com amargor sobre o sábio da vila, critica a fumo que este usa e oferece um pouco do seu que diz ser de muito melhor qualidade. Valgrim imediatamente saca seu cachimbo da mochila e compartilha com os companheiros um pouco da erva do halfling.

Com a escuridão já dominando a planície, Duvel e Drev acendem tochas. E após um pouco mais de caminhada, os dois indicam o local onde avistaram a rachadura.

Pelo pouco que o grupo consegue vislumbrar, a rachadura corta a planície de norte (se perdendo à distância) a sul, penetrando na floresta.

Todos identificam a poucos passos antes da borda uma massa escura e imóvel, que descobrem ser uma formiga gigante morta. Isiscarus e Duvel rapidamente se aproximam para recolher alguma parte interessante da carcaça. Drev permanece ao lado deles.

Gerardus e Bauron seguem cuidadosamente em direção da beirada, quando uma nova carcaça vinda do fundo da rachadura passa sobre suas cabeças.

Assustados, olham rapidamente para o fundo e logo se afastam.... junto a uma entrada na terra uma horrenda criatura humanoide, grande e deformada, termina de arrancar a pata de mais uma formiga gigante que agoniza e suas mãos.

 

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