quinta-feira, 19 de junho de 2025

FastPlay com Diego Bassinello, da Luz Negra Editora e autor de Conspirações RPG e Breu RPG.

Grande prazer em bater esse papo com o Diego Bassinello, apaixonado pelo nosso hobby e companheiro de copo, kkkk. 

O homem ficou animado, saca o que ele tem a dizer:

"Cara, antes de mais nada, eu quero te agradecer por me mandar essas perguntas aí. É sempre legal responder esse tipo de coisa, porque faz a gente lembrar, né? São coisas que vão ficando na história da gente jogando RPG, e quando a gente vai responder esse tipo de coisa, é muito legal, porque você se pega lembrando de coisas que foram maravilhosas."


1) Primeiro RPG?

R. "Cara, meu primeiro jogo de RPG é uma coisa meio difusa pra mim, porque eu devo ter jogado alguma coisa quando fui na Forbidden Planet pela primeira vez, que foi onde eu comecei a jogar. Mas o que eu me lembro — e é o que eu considero minha primeira sessão de jogo — foi uma sessão de GURPS com um cara chamado Roglison, que mestrou pra mim e pra dois amigos.

Eu lembro que foi uma sessão totalmente improvisada. A gente começou numa cela de barro, sem equipamento nenhum — aquela coisa de começar o jogo sem precisar se preocupar com equipamento e tal. Então você bota todo mundo pelado numa cela e vai! Sem nada.

E essa sessão é muito memorável pra mim. O Roglison foi um cara muito importante, porque foi meu primeiro contato com essa dinâmica de mestre e jogador, de ver como funcionava de verdade uma mesa. Ele já faleceu — faleceu muito jovem — e é um cara por quem eu tenho um carinho imenso por muitas coisas. A gente era amigo em vários âmbitos, mas, principalmente, tenho muito carinho por ele ter me apresentado e mestrado a primeira sessão de jogo de que eu realmente me lembro."  

2) RPG de Cabeceira?

R. "Putz, cara, a coisa é meio autorreferencial, mas hoje meus RPGs de cabeceira são os que eu escrevi. A gente joga muito Conspirações aqui, joga muito BREU aqui em casa.

Mas saindo da área autorreferencial, eu acho que o Cthulhu Dark (NdE. por Graham Walmsley) — aquele papelzinho, uma folha frente e verso — é um puta jogo inteligente, foda, que me inspirou demais quando escrevi o Conspirações.

Outro é Todo Mundo is Zé — acho que é Everybody is John no original (NdE. por David Villegas e Christopher Witt, Games Nation Studios) — que também é só uma folha, só um lado, e é um jogo inteligente pra caramba, super divertido de jogar. Porra, maluquice garantida na mesa.

Acho que também não dá pra deixar de falar de D&D, dos primeiros principalmente — do BX, do Lamentations of the Flame Princess, que foi um puta retroclone inteligente do D&D — e de outros OSR, como Knave, Maze Rats, Into the Odd. Eu acho que são jogos que me inspiraram muito em muitas coisas, tanto pra jogar — coisas que eu gosto de jogar — quanto pra escrever. Então acho que é isso."

3) Presencial ou Virtual?

R. "Putz, o lance do presencial e do virtual, pra mim, são experiências tão distintas que nem dá pra dizer qual eu gosto mais.

O presencial é maravilhoso porque você tá com teus amigos, né? Normalmente na casa de alguém, e aí vira muito mais do que o jogo. Vira um evento, um encontro. Pelo menos aqui em casa é assim: a galera conversa de tudo. Tem dia que a gente marca jogo e acaba nem jogando, porque a conversa vai tão longe que a gente desencana. E tem dia que a galera chega, a gente já cai no jogo e joga 5, 6 horas direto. Vira um rolê completo — pede comida, joga videogame, assiste filme... É uma coisa muito além do RPG, mas o RPG é o que une todo mundo ali.

O virtual é muito mais prático em vários sentidos — até pela mídia. É uma coisa mais direta: chega, joga. E normalmente você vai ter mais foco no jogo, né? Meio que vira: 'estamos aqui pra isso'. Então os dois funcionam.

Agora, se for pra escolher só um, tipo 'só pode fazer um pro resto da tua vida', aí eu escolho o presencial, naturalmente. Acho que é a experiência mais relevante pra um jogo de RPG.

Mas o virtual é uma ferramenta maravilhosa. Você pode jogar com amigos que estão longe, com quem você não consegue estar fisicamente. E nesse ponto, o presencial não dá conta. Jogar com o Raul, por exemplo, que mora em São Luís, no Maranhão. Jogar com o Ste, que mora no Prado, lá na Bahia. Com o Fellipe, que mora em Ribeirão Preto. A gente consegue se juntar como se estivesse junto mesmo, trocar aquelas horas de convivência.

Então acho que são duas coisas muito distintas. Eu não gostaria de ter que escolher só uma."

4) Material físico ou digital?

R. "Ah, velho, sempre material físico, né? Por mais que o PDF seja legal — que você tem acesso em qualquer lugar e tal —, não dá pra descolar o colecionismo do RPG, né?

A gente gosta de livro. A maioria dos RPGistas são pessoas que gostam de livros, gostam de colecionar, gostam de usar, gostam de ler e tal. Então, sem dúvida alguma, material físico, pra mim, ainda é o ideal pra um livro de RPG."

5) Uma Classe?

R. "Esse da classe me pegou. Eu acho que eu gosto de todas, cara. Me divirto com todas.

Quando eu era mais moleque, jogava muito de clérigo. Jogava bastante AD&D, segunda edição, e o clérigo era minha escolha. Depois fui alternando entre guerreiro e clérigo — até porque meus clérigos eram sempre meio guerreiros, né? Eu sempre fazia multiclasse.

Hoje em dia, curto muito jogar com mago. Principalmente dentro do viés OSR, em que a magia acaba tendo uma importância muito maior. Você realmente consegue mudar o rumo das coisas. Uma magiazinha ali já vira o jogo.

Atualmente eu tô jogando com um Especialista em BREU. O Ladino, o Ladrão — enfim, no BREU é o Especialista, como era no Lamentations of the Flame Princess. E tá bem divertido também.

Mas eu gosto de todas. Jogava muito de bardo também. E bardo é legal porque é o faz-tudo, né? Ele briga, solta magia, canta, dança, sapateia... Jogava muito de bardo também.

Mas é isso: eu gosto de todas, cara. Me divirto com qualquer uma."

6) Teste de atributo?

R. "Cara, eu vejo o teste de atributo como uma ferramenta. Só que, nas edições atuais do D&D — e em muitos outros jogos também — é uma ferramenta que passou a ser usada pra qualquer coisa, o tempo inteiro.

Então acabou que a galera da OSR pegou uma raiva, um ranço, e hoje em dia deixou o teste de atributo meio de lado.

Mas, no fim das contas, é uma ferramenta. É algo que, na hora ali, enquanto você tá mestrando, pode fazer sentido usar — um teste de atributo simples, ou até um teste disputado com outro jogador e tal.

Não acho que seja um problema, não. Eu uso muito pouco, mas quando uso é porque não tem outra solução à mão, e aquela ali parece ser a mais condizente com a situação."

7) Aventura ou Campanha?

R. "Sempre campanha. Sempre campanha.

É uma coisa que eu acho bem comum em todos os RPGistas que eu conheço: a maioria prefere aquele jogo contínuo, onde você consegue viver muita coisa com o personagem — ou com mais personagens, dependendo do tipo de jogo — em várias situações diferentes. Então, sempre campanha mesmo.

Eu sempre tento iniciar campanhas. Mesmo as campanhas do canal, da Câmara Obscura, são mais longas, porque eu sempre me despreocupei com esse lance de 'ah, quem tá assistindo, vai demorar', ou 'vai pular episódio'. Porque às vezes não dá pra jogar uma sessão numa semana e acaba pulando. Mas, ainda assim, sempre campanha. É o que eu mais gosto de fazer.

Campanha ou one-shot. Um one-shot é legal pra testar coisas — regras malucas, cenário maluco, coisas fora do comum, só pra ver como as ideias funcionam. Às vezes, até surge uma ideia nova no meio disso. Mas no ideal? Campanha, sempre."

8) Aventura Favorita?

R. "Aqui eu vou ser um pouco autorreferencial de novo. Eu gosto muito do que a gente fez no D&D Moleque, com o Lost City, o Balbi mestrando, eu jogando com o Tertoleone, o João, o Carlinhos Malvadeza... Foi muito, muito legal.

E aí eu tenho campanhas da minha mesa pessoal também. Teve uma campanha muito longa de Ars Magica que durou oito anos. Acho que a campanha mais memorável que eu tenho é essa.

Chegou a ter sessões com vários personagens ao mesmo tempo — tipo, dez pessoas jogando — e também sessões menores, com duas ou três pessoas. Mas foram oito anos de campanha, mais de duzentas sessões fácil. Foi muito legal."

9) Sessão Inesquecível?

R. "Essa foi uma sessão de Lenda dos 5 Anéis que eu joguei na minha casa com dois amigos: o Yan, que estava mestrando, e o Djalma, que jogava comigo. A gente jogou, acho que, umas 10 horas direto.

Eu morava com um primo meu na época, a casa era pequena. A gente começou jogando na sala, aí meu primo chegou e a gente foi pro meu quarto — sentou todo mundo em cima da cama e ficou jogando ali mesmo.

Foi uma sessão bem singela. Se passava numa vila bem afastada de toda aquela política dos Daimyos e tal. Mas tinha uns ataques de ninjas — só que nada daquela coisa de ninja farofa. Ninja era ninja mesmo: você nem vê o cara, e começa a morrer gente. A gente tentando segurar a onda... Meu personagem era filho do Daimyo da vila, que morreu. E aí, em determinado momento, a gente se deu conta de que ele tinha virado o Daimyo. Foi muito legal.

Uma sessão muito memorável. Deve ter rolado faz uns 15 a 18 anos, fácil. Faz bastante tempo."

10) Não joguei, mas queira experimentar

R. "Cara, tem dois jogos que eu nunca joguei e que eu sempre tive muita vontade de jogar. Um deles é o HOL — Human Occupied Landfill (NdE. por Todd Shaughnessy, Daniel Thron e Chris Elliott, Black Dog Game Factory), que é um jogo punk pra caralho. Ele é todo feito à mão — você abre o livro e ele é todo escrito à mão, uma loucura. As ilustrações são malucas, e o jogo é bem edgy, bem extravagante.

Outro é o Paranoia (NdE. por Greg Costikyan, Dan Gelber, Eric Goldberg e Allen Varney, Mongoose Publishing) que eu também nunca joguei, mas sempre tive curiosidade pra saber como é. Eu sei muito pouco sobre ele, mas sempre me atraiu esse clima meio absurdo, distópico e cheio de regras contraditórias.

Ah, e Troika! (NdE. por Daniel Sell, Melsonian Arts Council) também! Troika! é um jogo que eu nunca joguei e queria muito jogar. Parece ter um cenário super evocativo, bem weird, bem surrealista."

11) Merlin ou Elminster?

R. "Mano, Merlin ou Elminster? Eu não sei.

Quando eu jogava AD&D, a gente jogava muito em Forgotten Realms, né? Mas o Elminster nunca apareceu nas nossas mesas. Ele era sempre uma referência nos livros — aquele mago ultra poderoso, mago supremo, que já fez de tudo: casou com deusa, foi pra tudo quanto é plano, enfim.

O Merlin eu conheci desde criança, com essa ideia de ‘o mago’. Acho que todos os magos da fantasia europeia acabam vindo dele, apesar de ele estar mais alinhado com os celtas, né? Um rolê mais xamânico. Mas no livro O Rei do Inverno, do Bernard Cornwell, o Merlin é muito legal. Muito, muito legal mesmo.

Ali ele é bem mais ritualístico, não é aquele lance de magia pirotécnica, e você nunca sabe se o que ele faz é realmente magia ou só a religião dos caras, manipulação, teatro — e isso é maravilhoso. A forma como o Cornwell escreve o Merlin é sensacional.

Mas sinceramente? Nenhum dos dois. Se eu tiver que escolher um mago — e acho que não vai ser surpresa pra ninguém — seria o John Constantine, na época do Jamie Delano, nos primeiros Hellblazer. Esse é o mago que eu escolheria. Ou qualquer um da Brigada dos Encapotados."

12) Preparar ou improvisar?

R. "Velho, eu não sei preparar aventura até hoje, sinceramente. Já tentei de várias formas. Já tive sucesso em alguns momentos, mas a maioria das vezes eu tirei aquele 1. 

Como eu gosto muito de aventura de investigação, eu preparo pelo menos o que as pessoas vão investigar. Então, normalmente, eu defino o que aconteceu e vou voltando no tempo, pra montar os elementos que vão estar ali no jogo.

Mas eu não preparo pistas — eu preparo elementos. Eu sei o que aconteceu, e, se os personagens estão num lugar relevante, eu vou decidindo — normalmente de forma aleatória — se tem uma pista ali ou não. Tipo: uma mancha de alguma coisa, um papel esquecido, uma testemunha, uma conversa mal escutada... esse tipo de coisa.

Pra aventura mesmo, eu costumo fazer uns bullet points com o que tem em cada lugar. Bem simples. Só anoto o que tem ali. E o resto é na loucura: 5% de preparação e 95% de improviso. Sempre. Isso mais pra primeira sessão, né? Depois que os jogadores já mostraram o que eles querem, o que chamou a atenção, fica mais fácil preparar.

Aí eu continuo desenvolvendo o mundo ao redor — o que tá acontecendo fora da visão deles, que pode ou não cruzar o caminho. E também aprofundo aquilo que eles estão indo atrás. Tipo: se eles decidem ir pra uma cidade que eu só mencionei o nome, eu vou lá e preparo melhor a cidade: invento uns NPCs, situações rolando ali, como funciona a política, a economia... esse tipo de coisa.

Mas preparação, preparação mesmo, acho que eu só fiz quando escrevi os Casos Conspiratórios do Conspirações, e agora pras aventuras que vou lançar pra Breu e pros outros jogos nossos. Aí sim entra a preparação ideal: tudo esmiuçado, com variações pensadas, com caminhos alternativos e tal.

Mas no fim das contas, preparação ainda é um enigma pra mim. Eu não cheguei num formato perfeito que funcione 100% em mesa. Sempre me pego no contrapé enquanto tô mestrando. “Putz, não pensei nisso.” “Putz, faltou aquele NPC.” Mas é isso: vai indo. É igual aquele jogador de sinuca que acerta uma bola cagada e vai pra próxima jogada com cara de quem sabia o que tava fazendo. É isso."

13) Livro Inspirador?

R. Bom, essas duas últimas perguntas me tomaram um belo tempo aqui procurando referências, tentando lembrar das coisas e não vai dar pra falar só um, então eu peço desculpas aí pra quem esperava uma leitura mais curta, mas vamos lá. 

Sobre RPGs, os D&Ds antigos e o que eu acho que é o principal retroclone deles, o Lamentations of the Flame Princess. 

O Ars Magica, com certeza, acho que é o único jogo crunch que hoje eu ainda aceito jogar, porque todas as mecânicas, o cenário, tudo ali dentro funciona muito bem. 

Já indo ali pro lado da galera da Forge e coisas um pouco mais atuais. O The Indie Hack é um livro que me inspirou demais, junto com o Cthulhu Dark. Isso dá pra ver muito bem no Conspirações, pra onde eu levei muita coisa deles. 

Aí a gente tem que falar de Knave e Mothership, que foram os dois OSR que eu elenquei pra colocar aqui, que eu acho que são os mais relevantes pra mim. 

O UVG, Ultraviolet Grasslands, que tem um viés mais contemplativo, de seguir uma história, ter um lugar pra chegar, que é muito legal. 

A nova edição do Kult é um tesão pra jogos de terror, apesar de eu achar que às vezes ela é um pouco limitada em relação ao escopo, assim como Call of Cthulhu. No Call of Cthulhu todo mundo vai lá ver um grande antigo e enlouquece, e no Kult todo mundo acaba rasgando o véu. Eu acho que tem muitas outras formas de jogar esses jogos, de forma a aproveitar melhor todo o arcabouço de texturas e coisas que eles trazem pra mesa, mas os dois são grandes inspirações. 

Três brasileiros que, cara, são muito inspiradores: O Espadas Afiadas e Feitiços Sinistros é um puta OSR brasileiro, o Diogo Nogueira mandou bem demais. Ainda na OSR, mas já num outro viés, o Infærnun, dos meninos da Campfire, fodido demais. E Terra Devastada, que é um que é muito legal, tem um viés mais narrativo, que você vai levando a história e ela vai mudando o personagem, eu acho muito bacana. 

Tem três PbtAs que eu gosto muito. O Apocalipse World, que deu vida aos jogos PbtA e que abriu essa mecânica pra uma infinidade de livros.

O Sombras Urbanas, que apesar de eu achar um jogo muito difícil de mestrar, porque você tem que lembrar de muita coisa como mestre, tem um cenário muito evocativo com aquela mistura de criaturas sobrenaturais, que é muito bem feita. 

E o Desmortos, que eu acho brilhante, eu acho que o Desmortos é tudo o que o Vampiro: A Máscara queria ser, e não conseguiu. 

De livros não RPG eu separei cinco aqui. 

O Poder do Mito, que é uma entrevista do Joseph Campbell com um jornalista chamado Bill Moyers, falando sobre o trabalho do Joseph Campbell em Mitologia, e é fantástico. 

O Ragakure, que são as últimas memórias de um samurai, que já na era Meiji, em que os samurais não tinham mais o que fazer ali, eram uma classe em decadência, esse cara, por não ter podido cometer seppuku, se tornou um monge e se isolou. O Ragakure é um apanhado de memórias que um pupilo dele passou sete anos documentando em inúmeras conversas. Bem bacana. 

O Lobo da Estepe, do Herman Hesse, é um livro que eu li já três vezes, cada uma dessas vezes com dez anos entre elas, e que cada vez que eu leio, mais eu entendo o que ele quer dizer, é um puta livro.

1984, que apesar de ter sido escrito com um viés bem diferente do que é interpretado, na verdade o George Orwell estava criticando pesadamente a União Soviética ali, ainda tem muita coisa ali para ser tirada em relação a como é uma distopia, como o governo vira uma distopia e tal, é muito rico nisso. 

E, cara, todos os livros do Bernard Orwell, com um espaço especial aqui para O Rei do Inverno, que é a visão dele do ciclo arturiano e de como as fábulas arturianas poderiam ter acontecido, isso contado de uma forma muito mais pé no chão; e Azincourt. Os dois são  muito bons.

14) Filme ou Série Inspiradora?

R. Bom, pra última aqui, vamos lá. 

Eu separei ela em quatro tópicos: investigação e espionagem, terror, ficção científica e um mais maluco, que são as coisas mais fora de gênero. Medieval eu nem coloquei porque todo mundo já tem muita referência, então pulei essa parte.

Investigação e Espionagem

De série, Arquivo X com certeza é uma das principais. Foi um marco tanto pra época quanto pro gênero, principalmente nas primeiras nove temporadas — da primeira até a sexta é excelente, a sétima e oitava já caem um pouco, a nona é fraca, e a décima e a décima primeira a gente nem precisa falar.

Uma trinca de séries de espionagem que eu acho excelentes são Homeland, The Americans e The Agency — essa última acabou de sair com o Michael Fassbender. São três séries pesadas, que mostram os meandros da espionagem, os dilemas, tudo muito bem feito.

E a série que eu mais gosto, entre todas, é True Detective — mas só a primeira e a terceira temporadas. A segunda e a quarta não existem... é tudo mentira, são só obras do caos televisivo. Podem pular essas.

De filmes investigativos, 8mm com Nicolas Cage, que é um thriller muito pesado, muito bem feito. Seven, que todo mundo conhece, de 1995, que até hoje é atual e forte. Conduta de Risco, dirigido pelo Tony Gilroy — Que acabou de filmar Andor — e é com George Clooney. Um filmaço. E sobre espionagem, especificamente, o filme O Espião que Sabia Demais, com Gary Oldman — o filme de espionagem que eu mais gosto.

Terror

The Void, um filme indie bem esquisitão e muito Lovecraftiano, muito legal. Martyrs (a versão francesa de 2012) — um filme que não é nada fácil de assistir, fica o aviso. E um que foi uma surpresa pra mim e pros meus amigos, aqui em casa: Blood Vessel (Navio de Sangue). Muito bom, não vou nem falar nada pra não estragar, só assistam.

De série, todas são do Mike Flanagan: Mansão Hill, Mansão Bly e Missa da Meia-Noite. Misturam drama e terror muito bem, sem perder nada de nenhum dos gêneros.

Ficção científica

Tem um filme de 1997 chamado Nirvana, com o Christopher Lambert. Um filme que passou batido pra muita gente, mas é muito bom. Fala de realidade virtual e tem um clima distópico legal. Dark City (1998), um filmaço que pra mim é obrigatório. E A Chegada, do Denis Villeneuve, um dos melhores filmes sobre extraterrestres que eu já vi.

De série, Fringe (2008–2013), que lida com ciência de borda, é excelente. Black Mirror, principalmente as quatro primeiras temporadas e a sexta (essa última foi muito boa). E Dark, que é uma piração com viagem no tempo.

Maluquices

Três filmes: Vivarium, que é recente e muito opressivo, difícil até de explicar, mas vale assistir. Identidade, com John Cusack, é um thriller com uns elementos surreais bem interessantes. E Mad God, uma animação em stop motion sem falas, só com sons — uma loucura visual absurda. 

De série, Midnight Gospel, que é uma animação da Netflix baseada num podcast. Tive que ver um episódio por dia, porque é mais maluca que o Millei falando com o cachorro morto dele. Ruptura (Severance), que muita gente conhece — ideia brilhante, super bem explorada, estética minimalista muito boa. E, pra fechar, Departamento de Conspirações, uma animação da Netflix que é super divertida e que, mesmo sendo zoeira, tem muita coisa legal pra se inspirar e até pensar o mundo.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 46 - A Torre Negra - 2a incursão

 30/05/2025

Mestre Marcelo

Kroc, Orc 3o nível experiente (André)

Shun, Arcanista 1o nível experiente (Gabriel)

Gi Hun, Combatente 1o nível (Ian)

Juvenal, Magista 1o nível (Oacir)

Bordovar,  Combatente 1o nível (Rafael)

O grupo acessa o poço da Taverna da Caneca Furada e chega até uma sala circular com o braseiro e bustos de elfas na parede que alguns já conheciam. Decidem descer as escadas, examinam uma sala com mosaicos em pedras que mostram estranhos elfos em rituais ou juntos a aranhas gigantes.

Chegam a uma sala circular, onde pedras amarelas embutidas no chão possuem runas marcadas. Kroc se posiciona na pedra central e pede que os companheiros se posicionem nas demais, recita as palavras que existiam na maldição que o afetou, e seus olhos de aranha voltam ao normal, permanecendo apenas o par original.

Após o ritual, das escadas que levam abaixo, uma estranha criatura parecida com uma água viva mas que flutua no ar surge e ataca os aventureiros.

No combate, Juvenal sofre uma estranha influência da criatura, e se perde em seus antigos sonhos, Kroc tenta passar por baixo da criatura mas deica sua espada cair, e Gi Hun nos últimos instantes lança co perfeição uma ânfora de óleo que se espalha consumindo em chamas o inimigo.   

Todos conseguiram retornar.       


terça-feira, 3 de junho de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 45 - A Taverna Amaldiçoada - 2a incursão

 25/05/2025

Mestre Marcelo

Du-Gash, Orc 2o nível experiente (Guilherme)

Kroc, Orc 3o nível experiente (André)

Eraldin, Elfo 1o nível iniciante (Marcos Victor)

Vuksagat, Orc 1o nível experiente (Gabriel)

O Amigo, Arcanista 1o nível, experiente (Guilherme Kazuma)

Crepúscuo, Magista, 1o nível experiente (Rheica)

Bordovar, Combatente 1o nível, novato (Rafael) 

Os aventureiros chegam em uma estranha Taverna abandonada, Du-Gash acha que já ouviu antigas histórias de aventureiros que visitaram esse lugar.

Aos poucos vão iluminando o amplo salão. Du-Gash descobre uma lareira sore a qual uma cabeça de alce. Por trás dela, uma pequena portinhola fechada, que o orc tenta arrombar com sua picareta.

Uma entidade se manifesta e possui Du-Gash, que ataca Kroc. Após alguns instantes a entidade passa para Crepúsculo e ordena que os invasores saiam do lugar, e ameaça derramar o óleo da lamparina da Magista em si mesma. 

A poucos passos de voltar para o elevador, Kroc desfere um golpe certeiro que arremessa longe o lampião, mas como recuo dos aventureiros, a entidade libera Crepúsculo que é amparada por Du-Gash.

Todos retornaram.

  

  

segunda-feira, 26 de maio de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 44 - Resgate na Gruta dos Corações

 23/05/2025

Mestre Marcelo

Du-Gash, Orc 2o nível experiente (Guilherme)

Kroc, Orc 3o nível experiente (André)

Eraldin, Elfo 1o nível iniciante (Marcos Victor)

Nathaly, Gnoma 1o nível novata (Vinny)

Vuksagat, Orc 1o nível experiente (Gabriel)

O Amigo, Arcanista 1o nível, experiente (Guilherme Kazuma)

Com o intuito de auxiliar na investigação do desaparecimento de dois adolescentes nas redondezas de Irlun, numa localidade nas falésias a leste da cidade conhecida como Gruta dos Corações, o grupo de aventureiros consegue uma carona do barco mercantil Estrela Distante, cujo capitão é ninguém menos que Londo Urban, um dos candidatos ao Conselho de Irlun.

Em um bote seguem do barco até a entrada da gruta e lá descobrem um outro bote com seu fundo completamente danificado. Vuk encontra uma ponta de lança feita de coral.

Dentro da gruta existe uma pequeno lago e uma encosta de pedra. Ao se prepararem para subir a encosta, descobrem que os adolescentes está lá em cima, e são atacados pelas costas por estranhos homens-peixe.   

Conseguem resgatar os adolescentes e aprisionar dois homens-peixe.   

terça-feira, 20 de maio de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 43 - A Torre Negra

09/05/2025

Mestre Marcelo

Du-Gash, Orc 2o nível experiente (Guilherme)

Kroc, Orc 3o nível experiente (André)

Eraldin, Elfo 1o nível iniciante (Marcos Victor)

Crepúsculo, Magista experiente (Rheica)

Nara, Combatente 1o nível experiente (Ernani)

Shun, Arcanista 1o nível experiente (Gabriel)

O Amigo, Arcanista 1o nível, experiente (Guilherme Kazuma)

Os aventureiros descem o poço da Taverna da Caneca Furada e chegam a um estranho ambiente, uma sala redonda com um braseiro no centro e 3 bustos que parecem ser de elfas nas paredes.

Após essa sala, o corredor segue em duas direções, uma escada que desce e uma espécie de varanda. Ao examinar a varanda, Nara e Eraldin percebem que umes espécie de paisagem se perde na imensa escuridão adiante. Não identificam estrelas e Nara é atacada por um morcego gigante que só não a alcança por conta das barras de metal que protegem a varanda.

Descem as escadarias e dois andares abaixo descobrem um goblin que balbucia de forma rudimentar: "Tolos... caçadores!!!"

O grupo tenta acalmar o goblin, mas da escadaria que vem de baixo, um grupo de estranhos elfos, cabelos brancos, e tons de pele que variam do negro intenso ao branco completo avançam sobre eles.

Conseguem derrubar 3 elfos, os demais fogem e o goblin desaparece.

Todos retornaram.


sexta-feira, 16 de maio de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 42 - O Assassino das Rosas parte 1

 02/05/2025

Mestre Marcelo

Du-Gash, Orc 2o nível experiente (Guilherme)

Vuksagat, Orc 2o nível experiente (Gabriel)

Eraldin, Elfo 1o nível iniciante (Marcos Victor)

Durin, Anão 1o nível iniciante (Noah)

Crepúsculo, Magista experiente (Rheica)

Summer, Combatente 2o nível experiente (Silver)

Summer convoca aventureiros seus amigos e alguns novos para começara investigação do mistério envolvendo o famigerado "Assassino das Rosas", alguém que já vitimou 3 moças em Irlun, deixando sore o peito de cada uma delas uma rosa vermelha.

Summer e Durin, vão à Morada dos Fundadores, lar da 1a vítima. Crepúsculo e Vuk conseguem uma amostra de uma das rosas, e procuram uma floricultura. Du-Gash e Eraldin procuram uma perfumaria.

Várias são as informações coletadas: hábitos de uma das vítimas, raridade da rosa deixada nos locais, caraterísticas dos cheiros existentes nos corpos.    

Um funcionário de perfumaria alertou que esse era o dia de uma importantes celebração comercial, "A Noite da Irlun Elegante", frequentada por várias figuras notáveis da sociedade irlunita.

Durante a festa, um atentado promovido por um grupo de assassinos ceifa a vida de Lorde Arbonius, membro do conselho da cidade.

Uma assassina, Izimin, é imobilizada por Vuksagat, e depois presa pelos Plumas Azuis.

Durante a revista dos Plumas, uma rosa vermelha é encontrada entre as cadeiras.    

segunda-feira, 12 de maio de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 41 - A toca de Varnashh

18/04/2025

Mestre Renê

Kazuma - Especialista

Summer - Combatente

Nara - Combatente (2 descida)

Jorel - Anão

Taverna - Combatente

Krok - Orc

Du gash - Orc

Ao descerem pelo elevador, os aventureiros percebem algo estranho: diferente do padrão das masmorras anteriores, não há porta visível. E, para piorar, o elevador desaparece ao atravessarem a passagem, sendo substituído por uma parede rochosa. Seguindo por um corredor repleto de teias e nichos nas paredes, Kazuma acaba alertando sobre aranhas escondidas ao examinar um dos nichos. O grupo enfrenta as criaturas com sucesso e segue adiante.

Na sala seguinte, Krok, usando sua ultravisão, detecta uma enorme aranha espinhenta escondida no teto, pronta para emboscar o grupo. Antes que pudesse agir, ele é envolvido por um casulo de teia. Um combate difícil se inicia, mas os aventureiros conseguem derrotar a criatura e libertar o companheiro.

Mais adiante, encontram uma cena perturbadora: um elfo de pele cinzenta, pendurado de cabeça para baixo em um casulo, com uma estranha runa brilhando em sua testa. Nas paredes, inscrições alertam sobre uma maldição e pedem que a prece encontrada não seja lida ao contrário. Ignorando os avisos, Krok recita a prece invertida e imediatamente adquire a maldição — a runa aparece em sua testa, e seu corpo começa a exalar um cheiro agridoce e nauseante.

Na câmara final, enfrentam uma criatura grotesca — metade elfo, metade aranha — que os ataca com fúria. Krok é gravemente ferido, mas o grupo se une e, com coragem, consegue derrotar a aberração. Com a vitória, uma passagem se revela no centro da sala, levando-os de volta ao elevador e a um tesouro escondido.

Ao partirem, todos ouvem em suas mentes uma mensagem inquietante:

“A teia é eterna… e a Mãe-Teia foi libertada.”

Todos retornaram, por pouco

sexta-feira, 9 de maio de 2025

FastPlay com Chris Gonnerman, autor de Basic Fantasy RPG

E dessa vez trazemos o autor Chris Gonnerman, autor de Basic Fantasy RPG. Confere a conversa.

1) Primeiro RPG?

R. Moldvay/Cook/Marsh B/X D&D.

2) RPG de Cabeceira?

R. Basic Fantasy RPG (se você esperava outra resposta...)

3) Presencial ou Virtual?

R. Presencial, mas virtualmente é muito melhor que nada.

4) Material físico ou digital?

R. Físico.

5) Uma Classe?

R. Todas as classes são válidas. Divertidas também, se você as jogar corretamente. 

6) Teste de atributo?

R. Raramente, mas eu uso bônus de atributos com Jogadas de Proteção.

7) Aventura ou Campanha?

R. A única resposta razoável é "sim".

8) Aventura Favorita?

R. Não consigo escolher uma. Simplesmente não consigo. Tem várias muito boas.

9) Sessão Inesquecível? 

R. Final (parte 1) da minha campanha de vinte anos, concluída ano passado.

10) Não joguei, mas queira experimentar

R. Traveller. Joguei uma vez, uma sessão, há quarenta anos, mas não acho que o Mestre fosse muito bom.

11) Legolas or Grey Mouser?  

R. Grey Mouser, sempre.

12) Preparar ou improvisar?

R. Preparado para improvisar.

13) Livro Inspirador?

R. Nine Princes in Amber (NdE. 1970, por Roger Zelazny, o primeiro da série Chronicles of Amber).

14) Filme ou Série Inspiradora?

R. Farscape.


terça-feira, 6 de maio de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 40 - Covil Sombrio de Valtraaxus

11/04/2025

Mestre Renê

Uvash - Anão 1o nível, Novato

Nara - Combatente 1o nível, Novata

Amigo - Arcanista 1o nível, Novato

Dante/Fritz - Elfo 1o nível, Experiente

Krok - Orc 1o nível, Experiente

Juvenal - Magista 1o nível, Experiente

Os aventureiros exploram uma ruína onde encontram um círculo incompleto com carcaças e marcas de garras. Após enfrentarem um golem anão de pedra que quase mata o anão Uvash, o grupo consegue derrotá-lo com a astúcia de Juvenal. Em seguida, descobrem murais e espíritos que revelam informações sobre Valtraaxus, uma entidade alada que se declarou Deus.

No final da jornada, chegam a um ninho sombrio e são surpreendidos por uma criatura alada feita de ossos. Após uma batalha difícil, derrotam a criatura e Juvenal encontra um ovo inerte aparentemente de dragão. Com isso, o grupo retorna carregando novas descobertas e mistérios.

Todos retornaram 

quinta-feira, 1 de maio de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 39 - A Tumba do Cavalheirismo

 Dia 25/04/2025

Mestre Guilherme Kazuma

Summer , combatente nivel 2, experiente (Silver)  

Vuk , orc nivel 1, experiente (Gabriel)

Kroc, orc nivel 2, experiente (André)  

Du-gash , orc nivel 1, experiente (Guilherme)

Juvenal  magista nivel2, experiente (Oacir)

Gi hun, combatente nivel 1, experiente (ian)

O grupo chega a um local novo e se depara com a porta de um cavaleiro. Após entrarem na masmorra, encontram uma sala com um único espelho. Alguns membros do grupo começam a brincar com o reflexo, enquanto outros brigam, e o espelho reflete tanto as brincadeiras quanto os ataques. Vuk, após brigar com seu reflexo, aprende quem bate mais forte. Enquanto isso, o grupo tenta descobrir o que fazer, até que o idoso encontra uma palavra escrita no mural: educação. Com isso, percebem que precisam dar passagem ao reflexo de si mesmos.

Ao passar, Du-Gash recebe um presente do seu reflexo. Na próxima sala, há um simples buraco cheio de espinhos, com um corpo caído e uma porta. O grupo decide seguir em frente e abrir a porta. Na terceira sala, encontram uma grande estátua que faz perguntas a cada membro do grupo. Aos poucos, eles vão descobrindo as respostas e se ajudando mutuamente. Porém, o bom velhinho adormece, e, como a estátua é educada, dá passagem a ele com todo cuidado.

Seguindo em frente, o grupo entra em um corredor sombrio, sem fim aparente. Kroc parece entender como seguir em meio à escuridão, mas Vuk comete o erro de olhar para trás e desaparece. Seu irmão Du-Gash também olha e desaparece. O corredor termina, e eles chegam à última sala, onde o tão aguardado tesouro os espera: 10.000 moedas de ouro, joias, itens valiosos e uma pequena tumba com uma lápide que diz:

"Aqui descansa o cavaleiro mais honrado. Ouro e glória valem muito. Mas não se deixe contaminar pela ganância. Lembre-se de que todo esse ouro é prata perante um coração nobre."

Diante da tumba, o orc pega apenas a espada de prata e retorna pela escuridão em busca de seus irmãos, desaparecendo também. O grupo debate sobre como dividir o tesouro e chega até a considerar não levar tudo. No final, decidem levar as riquezas, mas deixam a espada de ouro para trás. Ao saírem da masmorra, encontram os orcs desmaiados no elevador. Kroc, com duas espadas – uma de prata ao seu lado e uma de ouro em sua mão – sobe o elevador com os outros. Ao abrirem as bolsas, descobrem que todas as moedas de ouro se transformaram em prata.

Todos retornaram.

terça-feira, 29 de abril de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 38 - O Museu - incursão 3

 26/04/2025

Kazuma, Especialista 3o nível (Guilherme)

Summer, Combatente Neutra 1o Nível (Ruthy Silver)

Gi Hun, Combatente 1o nível, 2a descida (Ian) 

Kroc, Orc 2o nível, 6a descida (André)

Jorel, Anão 2o nível (Vinny)

Os aventureiros descem ao complexo conhecido por O Museu. O primeiro nível está mais vazio do que das vezes anteriores, mas o grupo explora o ambiente ao encontrarem uma escada caracol qu eleva ao andar superior, encontram dois guarda e dois cães.

Conseguem chegar ao 2o andar e lá encontram uma espécie de escritório, com pinturas e esculturas. Lorde Kazuma tenta abrir as gavetas de uma escrivaninha e dispara uma armadilha que explode e arranca dois de seus dedos.

O barulho atrai guardas e o comandante do local, que se revela ser na verdade uma estranha criatura com tentáculos e olhos e bocas espalhados por seu corpo.

Os aventureiros depois de sofrerem vários ferimentos, decidem recuar e retornam à taverna.

Todos voltaram.        

sexta-feira, 25 de abril de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 37 - As Minas da Montanha do Grifo - incursão 4

 11/04/2025

Mestre Marcelo

Nara, Combatente 1o nível, 1a descida (Ernani)

Kroc, Orc 2o nível, 5a descida (André)

Herberth, Especialista 1o nível, 1a descida (Nicolas)

Kadmus, Arcanista 1o nível (Renê)

O Amigo Mascarado,  Arcanista 1o nível, 2a descida (Guilherme)

Vênus, Combatente 1o nível, 1a descida (Silver)

Saradis Malek mais uma vez contrata um grupo de aventureiros para explorar a mina da Montanha do Grifo.

De posse do mapa onde consta as descobertas dos grupos anteriores, os novos aventureiros encontram uma cabeça de anão decepada na entrada de um corredor lateral, Decidem explorar o corredor central, acham algumas pedra preciosas nos corredores laterais, combatem Centopeias e Ratos Gigantes e seguem por um corredor à direita onde encontram uma dupla de anões, Kibraun e Kiburn,  que diz estar defendendo a mina dos anões de invasores.  

Todos retornaram.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 36 - A Torre do Elefante

 28/03/2025

Mestre Marcelo

Shun, Arcanista 1o nível 1a descida

Kroc, Orc 1o nível 4a descida

Du-Gash, Orc 1o nível 3a descida

Jorel, Anão 2o nível

Denji, Arcanista 1o nível 1a descida

O Amigo Mascarado, Arcanista 1o nível 1a descida

Na véspera, um grupo de aventureiros formado por dois homens, uma mulher chamada Serafina que costuma jogar Olho da Cobra na taverna e um gnomo chamado Rillion, conhecido de alguns desceram e não retornaram do poço.

Um novo grupo de aventureiros decide descer, e chegam até uma porta adornado por uma cabeça de elefante.

Num salão central são recebidos por algo que imaginavam ser uma estátua, mas na verdade é um ser humanoide com cabeça de elefante, um deidade dos tempos passados chamada Ganesh. esta revela que caso o grupo traga um doce Ladoo que encontrem em seus salões, esta responderá qualquer pergunta a eles.      

Segue por um corredor às costas de Ganhesh, chegam a uma largo corredor com escadas laterais. Descobrem o copro de Rillion, o gnomo do grupo anterior e não conseguem definir o que o matou. O Amigo Mascarado queima o corpo.

Seguem pelo corredor e são atacados por um grupo de harpias, que acabam derrubando o novato Denji. Voltam feridos dali e Jorel e Kroc retornam com o corpo de Denji.

Denji não retornou. 

sexta-feira, 11 de abril de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 35 - A Cidadela Escarlate, 3a incursão

 04/04/2025

Mestre Marcelo

Vuksagat, Orc 1o nível 2a descida (Gabiel)

Kroc, Orc 1o nível 3a descida (André)

Du-Gash, Orc 1o nível 4a descida (Guiherme)

Juvenal, Magista 1o nível (Oacir)

Gi Hun, Combatente 1o nível 1a descida (Ian)

Kazuma, Especialista 3o nível (Guilherme)

O grupo de aventureiros chega a um conjunto de corredores e começa a exploração, até descobrirem uma sala central com um poço. Kroc tenta investigar o poço, mas uma voz em sua mente o chama lá para dentro, e se não fosse a ação de Vuksagat e Gi Hun, o orc teria sido engolido pela escuridão. Na sequência, uma víbora gigante ataca o grupo, mas Juvenal consegue desferir o golpe final.

Enfrentam os guardas do lugar e chagam a uma sala com três espelhos. Diante de um deles Kazuma se sente revigorado e mais saudável, já Du-Gash encara um duplo seu que o enfrenta, e acaba fugindo pelos túneis em direção a taverna lá em cima.

Todos retornaram. 

  

quarta-feira, 9 de abril de 2025

UMA NOITE NOS..... ESGOTOS!!!! - Episódio 34

08/04/2025 

Por André

Vuksagat, Orc 1o nível (Gabriel)

Kroc, Orc 1o nível (André)

Du-Gash, Orc 1o nível (Guilherme)

Em busca de um refúgio temporário, os irmãos orcs Vuksagat, Du-Gash e Kroc aventuraram-se pelos labirínticos esgotos de Irlun. Lá, depararam-se com os "Invisíveis", uma comunidade marginalizada de sem-teto que habitava as profundezas da cidade.

Enquanto Du-Gash demonstrava hostilidade, Kroc, com sua astúcia característica, propôs um acordo, trocando mantimentos por informações valiosas sobre o local. Após explorarem os túneis úmidos, encontraram um espaço aberto, onde montaram acampamento e estabeleceram vigília.

Durante o turno de Kroc, um monstro grotesco, com corpo de crocodilo e carapaça de tartaruga, emergiu das águas turvas, atacando-o ferozmente. O orc, em meio à dor, alertou seus irmãos, que despertaram para enfrentar a ameaça.

Em uma batalha frenética, Kroc sofreu ferimentos graves, e outras duas criaturas surgiram, intensificando o perigo. No entanto, a força de Vuksagati, que imobilizou um dos monstros, e a precisão de Du-Gash, que o finalizou, abriram uma brecha para a sobrevivência.

Kroc, demonstrando sua habilidade, lançou uma rede, capturando um dos monstros remanescentes, enquanto Vuksagati, com um frasco de óleo em chamas, repeliu o terceiro. Utilizando um anel mágico, os orcs comunicaram-se com a criatura capturada, obtendo informações cruciais antes de libertá-la.

A aventura culminou com os orcs no templo de Helina encontrando sua mãe em busca de cura, que, irada com a imprudência de seus filhos, curou os ferimentos de Kroc e os repreendeu severamente. O alívio de mais um dia vivos toma conta do humor de Uxsc qe Vamza.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 33 - Os Túneis dos Máscaras Noturnas, 2a incursão

22/03/2025

Mestre Marcelo

Crockta (Guilherme Kazuma), Orc  2a descida (Neutro)

Kroc (André), Orc 2a descida (Caótico)

Vuksagat (Gabriel), Orc 2a descida (Caótico)

Du-Gash (Guilherme Percival), Orc 2a descida (Caótico)

Crepúsculo (Rheica), Magista 3a descida (Neutra)

Juvenal (Oacir), Magista 4a descida (Neutro) 

Os aventureiros atravessam uma porta totalmente negra de madeira, e alguns deles reconhecem a partir de descrições de outros frequentadores da Caneca a Furada as estátuas de Leão, Coruja e Peixe nas paredes, assim como o ocupante da sala, o humanoide-tigre chamado Gaboléia.

Conseguem abrir a passagem secreta através através da estátua de de Leão e chegam à arena, onde mais uma vez os trogloditas que ocupavam o lugar atacam.

O combate é intenso, e uma flecha lançada por uma das criaturas que ocupa a pequena torre na área central atravessa mortalmente a garganta de Crockta, que cai morto. Seus irmãos e companheiros são tomados por uma sede de vingança e mesmo colocando suas próprias vidas em risco, eliminam os trogloditas.

Notam porém que o último troglodita antes de cair se preparava para chamar reforços, e decidem retornar ao poço.    

Crockta, o Orc, não retornou.



 

sábado, 5 de abril de 2025

FastPlay com Jonathan Britton, DM do canal 3d6 Down The Line

Muito legal a oportunidade de conversar com o Jon Britton, o DM do canal do YouTube 3d6 Down The Line (www.youtube.com/@3D6DTL), de quem eu venho assistindo a exploração de The Halls of Arden Vul. Aproveitando a oportunidade, se você está procurando um stream de RPG old school e uma aula de mestragem e exploração de mega-dungeon, confere esse canal que não vai se arrepender.

Mas vamos ver o o que o Jon tem a dizer: 


1) Primeiro RPG?

R. D&D Basic de 1983 (a caixa vermelha de Mentzer). Eu a peguei em 87, quando eu estava na 6ª série, depois que um amigo que se mudou para a rua acima me apresentou ao jogo. Ela explodiu minha jovem mente.

2) RPG de Cabeceira?

R. É difícil definir, mas provavelmente Old-School Essentials (NdE. No Brasil agora pela LaserHead Press). Na minha opinião, B/X é a destilação perfeita do que D&D faz bem, e isso foi perfeitamente reafirmado para o público moderno no OSE.

3) Presencial ou Virtual?

R. Não há melhor experiência de TTRPG do que estar pessoalmente com amigos em volta de uma mesa. Não há nada melhor. Conseguimos interagir uns com os outros com facilidade porque estão inconscientemente captando sinais sociais e linguagem corporal. Dito isso, o jogo virtual é uma dádiva para grupos como o meu que se espalharam para os cantos mais distantes do país.

4) Material físico ou digital?

R. Físico. Acredito que itens tangíveis e propriedades são artefatos que aumentam o prazer do jogo apenas por possuí-los. Sou um pouco hipócrita, no entanto, porque dependo muito de PDFs para nossos jogos 3d6 DTL; hiperlinks são um presente dos deuses. Mas hoje em dia, eu jogo dados de verdade, não importa o que aconteça. Nunca confie no RNG (NdE. Random Number Generator, ou Gerador de Números Aleatórios) dos roladores de dados digitais! 

5) Uma Classe?

R. Guerreiro. Personagens em jogos OSR são, para mim, meramente veículos para explorar o mundo, então eu gosto de minhas classes bem enxutas em termos de  “habilidade especial”.

6) Teste de atributo?

R. Absolutamente não. Não gosto de depender de pontuações de habilidade, porque isso sempre leva a escolher classes ou habilidades que se alinham melhor com suas pontuações mais altas, o que fica chato. Prefiro que a resolução de tarefas seja divorciada de pontuações de habilidade.

7) Aventura ou Campanha?

R. Meu tipo de jogo favorito é uma campanha que é salpicada com aventuras pontuais, mas relacionadas. Isso cria um bom ritmo ao longo dos anos da campanha. 

8) Aventura Favorita?

R. The Halls of Arden Vul (NdE Richard Barton, Expeditious Retreat Press) conta como uma única aventura? Provavelmente não, mas essa seria minha resposta fácil. Tirando essa obra-prima, eu diria Winter's Daughter, de Gavin Norman (NdE. para Old School Essentials). É um encapsulamento perfeito do que torna D&D divertido. Qualquer um cuja primeira experiência seja essa aventura está fadado a ficar viciado para sempre em RPGs.

9) Sessão Inesquecível?

R. Um arco de duas sessões que concluiu minha passagem por Winter's Daughter (que pode ser assistido em nosso canal). Personagens de primeiro nível tiveram um desejo concedido, e eles decidiram — como um grupo — torná-lo completamente altruísta, investindo completamente no mundo ficcional ao seu redor. Logo depois, em um TPK muito provável, um jogador nobremente sacrificou seu personagem para garantir a fuga dos outros. Ficamos todos pasmos com suas ações. RPG emergente no seu melhor. 

10) Não joguei, mas queira experimentar

R. Traveller (NdE no Brasil pela RPG Planet). Eu tenho e o li, mas ainda não o experimentei completamente. Isso me traz grande vergonha todos os dias, e preciso consertar essa situação.

11) Drizzt Do'Urden ou Arya Stark?

R. Arya Stark. Ambos os personagens têm reputações descomunais na cultura pop, muito distantes de sua intenção original, mas pelo menos Arya tem um apelo genuíno. Drizzt mudou sozinho o arquétipo padrão do ranger para todas as edições de D&D que viriam, e embora tenha sido "legal", vou ficar com o arquétipo original de Aragorn, muito obrigado. 

12) Preparar ou improvisar?

R. Improvise, se possível. Eu gosto de pouca preparação, porque estou ficando velho, e o tempo é precioso.

13) Livro Inspirador?

R. Não é uma surpresa: O Senhor dos Anéis. Assim como aconteceu com milhões de pessoas, meu amor por literatura de fantasia e RPGs vem de LOTR. Li muita fantasia inovadora desde que peguei O Hobbit pela primeira vez, mas ainda não vi nada que chegasse perto de Tolkien. Sempre encontro algo novo para aproveitar toda vez que leio.

14) Filme ou Série Inspiradora?

R. Filmes que fazem minha veia de RPG saltar: Excalibur, Conan, o Bárbaro, Décimo Terceiro Guerreiro. Filme inspirador em geral (e meu favorito de todos os tempos): Lawrence da Arábia.


domingo, 30 de março de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 32 - Descida ao Desconhecido

 

15/03/2025

Mestre Guilherme kazuma 

Sunset (silver)- elfo  Lv1, neutro (3° decida)

Ilsa (marcelo)- anão Lv1, ordeiro (1° decida)

Taverna (augusto)- guerreiro Lv1, ordeiro (2°decida)

Ferrencio (pedro)- especialista lv1 neutro (1° decida)


Assim que descem ao  poço, o grupo percebe que algo está diferente. As paredes estão cobertas por palavras estranhas e enigmáticas, riscadas em desespero. O ambiente logo mostra que é muito diferente das histórias ouvidas na taverna.  

Ao avançar pelo corredor, deparam-se com uma imponente porta de pedra. Quando a abrem, um calafrio percorre cada um deles, um a um, enquanto entram. Do outro lado, encontram um grupo peculiar: uma senhora misteriosa, um homem em armadura brilhante, uma bela donzela e um gordinho rabugento. O diálogo flui, mas é interrompido pela descoberta inquietante de que a porta atrás deles desapareceu.  

Sem outra escolha, o grupo começa a explorar. Logo, enfrentam armadilhas traiçoeiras e combates intensos contra ghouls, criaturas sombrias que desafiam sua coragem e habilidades. O desespero se instala à medida que seus próprios companheiros começam a agir de forma estranha, como se algo os possuísse. Ilusões se misturam à realidade, e quando um grupo se afasta, a verdadeira ameaça se revela: três criaturas ainda mais aterradoras surgem das sombras.  

O caos toma conta. Alguns correm em pânico, outros tentam lutar, mas a chave para derrotar os monstros finalmente é encontrada: fogo. As criaturas sucumbem às chamas, mas o preço é alto. Em meio à batalha feroz, o elfo mais experiente cai, um sacrifício que ecoa no coração dos sobreviventes.  

Embora escapem com vida, o grupo carrega as marcas desse encontro. Alguns companheiros desaparecem sem deixar vestígios, enquanto outros sucumbem às feridas físicas e mentais. Porém, todos se lembrarão das palavras gravadas naquele lugar: *"Fome e Medo."*

Sunset, o elfo, não retornou.


.

terça-feira, 25 de março de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 31 - O Templo de Marduk parte final

23/03/2025

Mestre Marcelo P Augusto 

Kadmus, Arcanista Caótico 1o nível  (Renê)

Fritz, Elfo Caótico 1o nível, (Guilherme)

Summer, Combatente Neutra 1o Nível (Ruthy Silver)

Kazuma, Especialista Neutro 4o nível (Guilherme)

Montanha, Gnomo Neutro 1o nível (Gabriel Carcaroth)

Depois do sangrento combate com esqueletos na cripta abaixo do Templo de Marduk, os exploradores descansam e se recuperam no topo de um dos ossuários. Kazuma nota no limite da penumbra a silhueta de uma estátua em cima de provavelmente um mausoléu. 

Decidem sair do local o mais rápido possível e retornam escadas acima. Kadmus e Kazuma arrastam o cadáver do gnomo no corredor das estátuas e o Arcanista descobre alguns papéis dobrados que guarda consigo. Correm para evitar animar as estátuas novamente. Percebem que a ampulheta consumiu aproximadamente 1/10 de seu tempo.

Retornam à nave de tempo, usam partes de roupa para aumentar a corda disponível com Kadmus, e o Arcanista lança Patas de Aranha para escalar as paredes e descobrir janelas quebradas no domo acima. Kazuma é o último a subir e tentativa de acelerar a subida, tenta escalar a estátua de Marduk. Uma descarga elétrica fulmina-o, deixando suas mãos queimadas e quase desmaiado. Mesmo assim consegue subir quando uma dupla de cultistas aparece mais é atrapalhada pelas ervas venenosas que ele deixou queimando. Por pouco consegue fugir.

Já é dia alto do lado de fora do templo, Kadmus se separa do grupo descendo do Templo pela face oeste, enquanto os demais usam as cordas para abandonar o lugar pela face norte.

Todos saíram do Templo, por pouco...      



segunda-feira, 24 de março de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 30 - O Santuário do Joalheiro

 08/03/2025

Mestre Renê

Crockta (Guilherme Kazuma) - 1 descida (neutro)

Kroc (André) - 1 descida (caótico)

Vuksagat (Gabriel) - 1 descida (caótico)

Du-Gash (Guilherme Percival) - 1 descida (caótico)

Crepúsculo (Rheica) - 3 descida (neutra)

O grupo, composto por quatro orcs e uma Magista, desceu numa adega onde encontraram barris de vinho e peixe podre. 

Após desarmar armadilhas usando peixes podres, para descobrirem os ladrilhos seguros, enfrentaram ratos gigantes e encontraram um grimório. Em seguida, lutaram contra centopeias que devoravam livros antes de entrar em um laboratório repleto de toxinas que quase subjugaram Crepúsculo. 

Mesmo cansados, seguiram até uma sala onde uma rata maior que falava em comum e se auto denominou Kirk liderava um grupo de ratos que em posição de sentido ouviam obedientemente. 


Na batalha final, Vuksagat caiu inconsciente com a "doença do rato", mas foi resgatado por Crockta. Como espólio, pegaram uma tigela dourada e um anel mágico que drenou a inteligência de Krock ao ser colocado.

Todos voltaram vivos!

quarta-feira, 19 de março de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 29 - O Zoológico

 28/02/2025

Mestre Marcelo P Augusto

Saori, Combatente Caótico 1o nível, 4a descida (Guilherme)

Sunset, Elfo Neutro 1o Nível, 9a descida (Ruthy Silver)

Escanor, Combatente Ordeiro 1o nível, 2a descida (André)

Ondsmior, o Lanceiro, Combatente Caótico 1o nível, 2a descida (Guilherme)

Crepúsculo, Magista Neutra1o Nível, 2a descida (Rheica)

Artórias, Gnomo 1o nível, 3a descida (Gabriel)

Os aventureiros descem o poço da Taverna da Caneca Furada, e chegam numa estranha porta de metal, que ao ser ultrapassada revela um largo corredor também feito de metal e completamente iluminado.

Descobrem que em espécies de celas com uma grande parede de vidro, diferentes criaturas parecem presas. Escanor nota uma movimentação no fundo do corredor e sai em disparada.

Crepúsculo acha um cão, Artórias uma família de elfos azuis e carecas. Saori e o Lanceiro encotram um painel, que ao pressionar vários botões abre uma série de celas. De uma delas um monstro com grandes membros emerge e ataca Lanceiro, Saori, Crepúsculo e Artórias. Um alarme soa. 

No fundo do corredor uma cela se abre e revela uma gnoma que diz para Escanor para saírem dali, e de uma porta ao fundo duas criaturas com cabeças feitas de esferas de metal e tentáculos atacam Escanor. O aventureiro tenta recuar e encontrando outro painel, aperta algumas teclas abrindo outras celas. Um grande monstro com um cabeça enorme e curva sai de uma das celas e ataca Escanor, que cai.    

O monstro que atacava o grupo maior derruba Saori e pisa nele. Um grupo de orcs sai de uma das celas e grita para fugirem, Crepúsculo com o cão e Sunset correm para a porta de saída. 

O monstro que atacava o grupo e derrubado e Saori e Lanceiro decidem arrastar o grande corpo para a saída, enquanto veem o outro monstro derrubar Escanor e começar a se posicionar no corredor principal. Astórias pressiona os últimos botões e de repente, todos começam a flutuar no ar enquanto a porta para o poço se fecha.           

Não retornaram Saori, Escanor, Astórias e Ondsmior, o Lanceiro.



UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 28 - O Santuário Afundado de Nerathis

14/02/2025

Mestre Renê

Öndsmíðr (Guilherme)– Guerreiro Lvl1, Ordeiro (1° descida)

Crepusculo (Rheica) – Magista Lvl1, Neutra (1° descida)

Saori (Guilherme²) – Guerreiro Lvl1, Caótico (5° descida)

Jorel (Vinny) – Anão Lvl1, Neutro (6° descida)

Sunset (Silver) – Elfo Lvl1, Neutro (1° descida)

A taverna estava cheia de novos aventureiros fazendo sua 1° descida, assim como o retorno de alguns que a muito não desciam.

Após descerem no poço os aventureiros encontram-se num corredor semi-inundado e após atravessarem uma porta de pedra  com símbolos de conchas, luas e marés, seguem para mais um corredor inundado onde dão de cara com uma criatura aquática que desliza pela água.

Öndsmíðr, foi submergido dentro da criatura e sendo afogado dentro do corpo dela, o grupo consegue salva-lo e matar a criatura, após isso encontram-se de frente a uma fenda completamente inudada, Saori amarrado por uma corda investiga sozinho, identifica uma porta de ferro e avista no fundo uma enorme serpente, decide retornar, pois estava sem fôlego, e mais uma vez emergir agora junto com Öndsmíðr, tentam novamente abrir a porta sem sucesso, identificam


uma espécie de altar com uma forma oval mais abaixo e um cristal redondo que foi roubado por Öndsmíðr. Após isso os 2 voltam a superfície mais uma vez e o local começa a entrar em colapso e os corredores começam a inundar e o grupo decide retornar para o elevador.

Todos retornaram

sexta-feira, 7 de março de 2025

FastPlay com a fera da comunidade OSR BR, Rogério Paiva

 Tive o prazer de trocar uma ideia com o Rogério Paiva, um cara por quem tenho grande admiração pela atenção, acessibilidade e profundidade com que interage nas comunidades de OSR, DCC e Apêndice N, e que inclusive já colaborou com post aqui pro blog que sempre são lembrados pelos leitores. 

Humildemente, o Rogério se apresenta como "servidor público na Universidade Federal de Pernambuco, Mestre de RPG e filósofo palpiteiro de D&D Old School nas horas vagas."

Bora sacar os pontos de vista dessa fera:

1) Primeiro RPG?

R: Lobisomem: o Apocalipse, com 9 anos de idade. Foi doideira. 🐺

2) RPG de Cabeceira?

R: Dragão Neoclássico (Um D&D BX cozinhado com tempero caseiro e acompanhado com um copo de suco). 🐲

3) Presencial ou Virtual?

R: Ambos. Presencial para ver os amigos e virtual para fazer novos amigos. 🤝

4) Material físico ou digital?

R: Físico para colecionar (só alguns), digital para estudar e usar em mesa (todos quanto possível). 📜📱

5) Uma Classe?

R: Pelas Barbas de Durin, Anão, sempre Anão! 🎅

6) Teste de atributo?

R: A raiz de todos os males. 🔥

7) Aventura ou Campanha?

R: Campanha. O mais longa o possível. Mas as aventuras são boas para introduzir novas pessoas ao hobby.  ⚔

8) Aventura Favorita?

R: Marinheiros do Mar Sem Estrelas do DCC.⛵

9) Sessão Inesquecível?

R: Sessão final da campanha de Legião (cenário do Old Dragon rodando no D&D 5e). Luta inesquecível contra o necromante extraplanar. 🐙

10) Não joguei, mas queira experimentar

R: Pendragon 🛡

11) Elric ou Jon Snow?

R: "Arioch! Arioch! Sangue e almas para meu senhor Arioch!" 😈

12) Preparar ou improvisar?

R: Preparar o suficiente para improvisar com tranquilidade. 📚

13) Livro Inspirador?

R: Os contos do Conan, o Bárbaro (todos). 🗡

14) Filme ou Série Inspiradora?

R: A trilogia do Senhor dos Anéis seguida de Game of Thrones. 💍👑


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 27 - O Templo de Marduk parte 2

 07/02/2025

Mestre Marcelo P Augusto 

Kadmus, Arcanista Caótico 1o nível  (Renê)

Fritz, Elfo Caótico 1o nível, (Guilherme)

Summer, Combatente Neutra 1o Nível (Ruthy Silver)

Kazuma, Especialista Neutro 4o nível (Guilherme)

Montanha, Gnomo Neutro 1o nível (Gabriel Carcaroth)

Na nave do Templo de Marduk o grupo combate os 5 cultistas. Fritz grita ser um adepto de seita e menciona o nome de seu pai, Balder. Conseguem parar o combate, mas se entregam aos cultistas.

Por cerca de um dia ficam presos, alguns têm amostras de sangue e bens retirados. Aproveitam o sono daquele que os guarda, matam-no e fogem, mas Fritz decide ficar para trás como prova de fidelidade ao culto.

Passam por algumas salas, giram uma ampulheta que lhes abrem nova porta, encaram estátuas vivas e descem uma escadaria até chegar ao que parece ser a catacumba do tempo. Apesar de muito feridos, conseguem vencer um grupo de esqueletos, e no teto de um ossuário, tentam decidir o que fazer.

Todos permanecem vivos. 


sábado, 22 de fevereiro de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 26 - O Paradeiro de Duran, o comerciante

 21/02/2025

Mestre: Marcelo Augusto

Saori, Combatente Caótico 1o nível (Guilherme)

Sunset, Elfo Neutro 1o Nível (Ruthy Silver)

Escanor, Combatente Caótico 1o nível (André)

Ondsmior, o Lanceiro, Combatente Caótico 1o nível (Guilherme)

Para surpresa de todos o poço não estava funcionando nesta noite.

A Caneca Furada estava cheia, Saori havia sido chamado por seu patrão Sr Guinea para escoltá-lo na própria taverna esta noite, pois faria uma negociação. Ondsmior e Escanor se divertiram jogando o Olho da Cobra e conheceram Serafina.

Os aventureiros ajudaram na escolta do Sr Guinea para casa, e descobriram onde é a casa de Duran. percebem uma movimentação estranha no local e descorem que um homem corpulento saia da casa que era ocupada pelos Máscaras Noturnas, uma das guildas de ladrões de Irlun.

Invadem a casa na tentativa de libertar os serviçais de Duran que eram feitos de reféns, mas uma delas é morta. Liquidam todos os ladrões e os Plumas Azuis chegam para ajudar.




Descobrem que os Máscaras Noturnas mantém Duran prisioneiro e procuravam um livro na casa.

Todos sobreviveram. 

      

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

UMA NOITE NA MASMORRA - Episódio 25 - O Labirinto do Minotauro, 3a incursão

01/02/2025

Peet, Gnomo Neutro 1o nível, 1a descida (Hirem)

Arkanis, Magista de Therion, Ordeiro 1o nível, 1a descida (Renê)

Tarik, irmão de Turik, Combatente Ordeiro 1o nível, 1a descida (Tiago)

Cacimba, Combatente Neutro 1o nível, 1a descida (Gabriel Carcaroth)

O grupo de novatos desce o Poço e se depara com o Labirito do Minotauro, local que Turik havia explorado, e por relatado por cartas a seu irmão Tarik.

Tarik encontra a porta secreta que o irmão havia registrado, e Arkanis encontra uma nova, por onde seguem. Encontram o Oráculo do Labirinto, que ajuda o grupo, e acabam se deparando com um crocodilo nos corredores! Peet e cacimba são atingidos, mas acabam por capturando o criatura, que é levada para cima.



Hoje Cleópatra vive num aquário atrás do balcão da Taverna da Caneca Furada, sob os cuidados de Malmin.

Todos retornaram.

  


terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

DESERTO DE CINZAS - Sessão 21

 06/02/2025

Relato 21

Por Zárganon (Vit@o)

Você só vai me ensinar sobre as runas mágicas se eu te contar como as consegui? Olha, tudo bem, eu conto, mas é segredo, hein!

Fiz novos amigos, gastei meus chicletes em armadura e equipamentos de exploração e entrei no carro tunado de Pilgrim. Tava chovendo muito e passamos por alagamentos, lamaçais que iam deixar meu C31ta atolado. Chegamos numa cidade sob escombros, com prédios derretidos e torres desabadas. Estacionamos o bichão com a trava antifurto e já pronto pra fuga. Verificamos que o caminho até a entrada do shopping estava livre, mesmo assim o caminho até lá foi tenso. Tinha uma van guardando a passagem, mais tensão. Dentro dela tinha um esqueleto velho com terno verde, devia ser o dono dha van. 

Corvo Albino lutava contra seus medos, não do esqueleto, mas da van. Enquanto isso, Mohini adentrou o estacionamento com sua lanterna e viu um caminhão bem novo, ótimo estado. Aos poucos fomos entrando e vimos mais coisas por lá: uma enorme planta carnívora que borrifa algum tipo de gás; e um corpo de onde brotejavam diversos tipos de fungo. Corvo, que é saqueador, fuçou o corpo e encontrou mais uma colônia, que Mohini agora está estudando. Eu estava tossindo muito, minha saúde é precária e contava com meus amuletos da sorte, mas eles falharam criticamente e achei que fosse morrer. Pilgrim foi pesquisar o caminhão que tinha uma pintura exagerada com um guerreiro másculo galanteando uma mulher e, quando encostou o ouvido no baú, tomou um choque: o caminhão é protegido por uma runa.

Fomos até a porta que levava ao depósito, e nela Corvo conseguiu ouvir tudo: havia um bicho escondido. Abrimos a porta lentamente, o bicho fugiu. No fim do corredor tinha um banheiro, e lá os restos de alguém que tirou a própria vida. A saqueadora Mohini resgatou o revólver, o tambor estava cheio de balas (exceto pela disparada na têmpora do morto). Então entramos na sala atrás do bicho, que eu, ouvindo errado, achava que era um androide, até tentei conversar, affff! Lá havia uma piscina de cinzas, sem sinais do bicho. Pilgrim emprestou sua vara de 3m para Mohini, que cutucou o fundo e de lá surgiu um tentáculo segurando o pé de Mohini. Ela conseguiu se soltar, mas a vara foi sugada e desapareceu. Então eu cometi o erro de mais uma vez confiar no meu amuleto: tentei lançar uma magia sobre a criatura, não consegui, e só não caí morto porque as urucubacas dos meus amigos foram mais forte. A partir daí fiquei zonzo e só queria ir embora. Mas o pessoal ainda estava atrás do bicho, e entraram na sala do gerador: viram um ninho de ratos mutantes, com o rei rato ao fundo. Pilgrim acertou um tiro e foi rápido para fechar a porta, mas os ratos de alguma maneira sabiam puxar a maçaneta, e então preparamos um plano: ficamos posicionados na saída do corredor, e Mohini soltou a maçaneta, colocou a granada com fusível de 5 seg no chão e saiu correndo. A granada matou alguns, mas outros foram rápidos e, quando saíam do corredor, Corvo lançou outra granada que estilhaçou todos os outros. Nisso eu tive sorte, e nem precisei do amuleto: só duas dentaduras de rato foram danificadas, as outras são estas daqui, com as runas. 

Bem, o restante do grupo estava querendo voltar no gerador porque lá tinha muita gasolina. Mas o rei rato estava enfurecido e estraçalhou a armadura de Pilgrim. O pessoal errou os disparos e tive que ajudar Pilgrim a se desvencilhar daquele bicho nojento. Saímos correndo, mas o rei rato continuava atacando Pilgrim, até que ele conseguiu correr pra van, esquecendo todos os seus medos, e Mohini acertou um belo tiro na peste. 

Cheguei em Libertas com a pereba dos cogumelos que matou o cara do estacionamento. Meus amigos ajudaram a pagar o tratamento, agora devo mais essa, então, se você quiser saber de mais detalhes da viagem é só pagar uns chicletes.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

FastPlay com The Maze Controller, da banda de Metal Dungeon Crawl

 E o FastPlay voltou!!!! Dessa vez quem veio falar consco com o The Maze Controller, banda de Thrash Metal Dungeon Crawl com temática RPGística que já lançou os álbuns "Roll for your life" e "Maze Control". Confere aí!

1) Primeiro RPG?

R.   Meu primeiro RPG foi D&D 3.5e. Fui apresentado através da caixa inicial, que minha irmã comprou para mim como presente. Joguei por um tempo, mas não tínhamos ideia do que estávamos fazendo, e não comecei a jogar seriamente até jogar Star Wars Saga Edition com meu irmão e amigos.

2) RPG de Cabeceira?

R. Estou mais familiarizado com o D&D 5ª Edição, mas o Old School Essentials tem despertado muito do meu interesse ultimamente. Eu sinto que tudo, desde o combate até as interações, exploração de masmorras, exploração de hexs, etc, é muito mais simplificado e rápido. Muitas das regras também parecem ter sido deixadas para a interpretação do Mestre, então tomar uma decisão parece mais fácil, e não como se você estivesse folheando intermináveis ​​livros de referência para encontrar a solução. Além de todas essas coisas, o sistema é, em geral, muito mais mortal.

3) Presencial ou Virtual?

R. Definitivamente há algo especial em jogar presencialmente, mas há muito investimento quando se trata de preparação e agendamento. Tenho jogado quase exclusivamente online desde a pandemia, e é muito mais fácil quando se trata de preparar mapas, tokens e agendar um horário para jogar. Mesmo assim acho que algumas das minhas lembranças favoritas de RPG são de quando eu estava jogando pessoalmente, bebendo em uma mesa com amigos.

4) Material físico ou digital?

R. Ter uma cópia física para ler as regras é sempre bom, e acho que seria o que preferiria ter na maioria dos casos. Eu acho que os livros digitais são ótimos para referência de regras em uma mesa usando o celular, desde que o telefone seja usado apenas para esse fim e não como distração de qualquer outra forma. De qualquer forma, caso não consiga baixar uma cópia do livro digital para meu disco rígido, optarei pela cópia física.

5) Uma Classe?

R. Acho que Clérigo é uma das mais flexíveis e possivelmente a minha favorita. Não sou muito minmaxer e quase nunca multiclasse, então prefiro interpretar personagens que são mais orientados para RP e focar nas habilidades. Pelo menos para a 5ª edição, Clérigo cobre todas as bases e pode ser jogado como tanque, dano ou suporte.

6) Teste de atributo?

R. Ter um requisito para ambos as situações é minha preferência. Se um jogador rolar e tiver sucesso no teste, tudo bem, mas ele deve descrever suas ações simultaneamente. Da mesma forma, acho que os jogadores deveriam ser recompensados ​​por terem ideias inteligentes como soluções para problemas e, mesmo que falhem no teste de atributo, deveriam receber algum tipo de benefício por realmente explicarem o que fazem. Obviamente, se rolarem um "1" natural, deverão falhar. Sistemas como o Genesys da Fantasy Flight (originalmente Star Wars RPG) tentam resolver esse tipo de coisa com dados especiais que permitem obter algum tipo de benefício mesmo quando falha em um teste de habilidade.

7) Aventura ou Campanha?

R. Para mim, o cenário ideal é ter múltiplas aventuras desconectadas que possam ser concluídas em 3 a 4 sessões, com alguns personagens/NPCs contínuos e retornos de sessões anteriores. Isto ajuda a alcançar a sensação de um mundo persistente, mas não é vinculativo da mesma forma que uma campanha completa.

8) Aventura Favorita?

R. Até agora, o que mais gostei e que não foi uma campanha ou aventura caseira foi Waterdeep: Dragon Heist (NdE WoTC D&D 5ed) . É curta o suficiente para ser executada em poucas sessões e muito flexível em termos do resultado da história. Eles também oferecem uma sequência de campanha/megadungeon  se você estiver interessado em continuar a história através de livros oficiais!

9) Sessão Inesquecível?

R. Meus primeiros dias como jogador serão sempre os mais memoráveis, jogando com pouco conhecimento e muito entusiasmo com amigos que se interessavam pelo hobby tanto quanto eu. No entanto, recentemente completei uma one-shot com amigos de bandas de Metal que filmamos para uma curta minissérie. Vai se chamar One Shot at Glory, e eu dirigi até Los Angeles (cerca de 6 horas de onde moro) para fazer parte disso. Jogamos e filmamos em uma loja de jogos até as 4 da manhã, e depois voltei para casa durante a noite. Nunca vou esquecer disso, confira!

10) Não joguei, mas queira experimentar

R. Mörk Borg.

11) Sandor "The Hound" Clegane ou Lancelot?

R. Não estou muito familiarizado com Lancelot como personagem, sei que ele foi retratado de muitas maneiras diferentes na literatura, então sinto que não conheço realmente o personagem. Nesse caso, eu teria que votar no The Hound, mas tudo que o conheço é da série de TV Game of Thrones (não li os livros). Ele foi muito legal nisso!

12) Preparar ou improvisar?

R. Ambos. Preparar uma coleção solta de NPJs, interações, eventos e encontros e então improvisar quando seus PJs saírem do roteiro. Acho que preparar demais suas sessões é uma boa maneira de se preparar para a surpresa quando seus jogadores inevitavelmente fazem algo inesperado. Você também não quer atrapalhá-los, preparando-se demais e forçando-os a seguir o que você escreveu.

13) Livro Inspirador?

R. Qualquer coisa de Clark Ashton Smith! Ele é um dos meus autores favoritos e tem muitos contos excelentes de ficção científica e terror. Meu favorito é provavelmente The City of the Singing Flame (NdE 1931).

14) Filme ou Série Inspiradora?

R. El Corazon del Guerrero é um dos filmes menos conhecidos que me inspirou. É um filme independente espanhol de 2000 sobre um garoto que joga muito Dungeons & Dragons e se desassocia da realidade, acreditando ser seu personagem. É essencialmente a mesma história do filme  de 1982  Mazes and Monsters (NdE no Brasil, Labirintos de Emoções).