segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

DESERTO DE CINZAS - Sessão 5

Por Thiago Elendil (@bs.rpg)

O grupo conversa com Sucata, um mutante, no Café dos Sonhos Quebrados. Ele conta que quando viajou com um grupo de refugiados, viu uma estação de rádio que parecia um bom lugar para saquear. Mas, ele viu um grupo de mutantes lá que pareciam escravizados e, estando com um grupo de mutantes famintos e doentes, resolveu não investigar.

Dessa vez, dois saqueadores: Nelson e Mohini, um Psiônico: Siltron, um Catador: Smirk e Sucata como guia, partem em direção a estação de rádio. O primeiro dia começa com um forte calor. O grupo segue por um dia através do deserto, e dormem em uma velha lavanderia. No dia seguinte uma forte chuva começa e o grupo prefere esperar a chuva diminuir para continuar.

À tarde a chuva ameniza e o grupo segue viagem. No final da tarde encontram as ruinas de uma siderúrgica e entram para procurar suprimentos e um lugar para dormir. Eles entram pela garagem, percebendo um leve mal cheiro e que não há luz no interior do local. Usando lanternas, o grupo entra em uma sala ampla da fábrica. Conseguem ver corpos de mutantes pela sala, pela aparência, eles estão ali já há algum tempo, todos mortos com ferimentos de bala. Além disso, no fundo da sala, percebem um altar improvisado, com várias capsulas de balas colocadas em pé com cuidado e um urso de pelúcia sentado próximo as capsulas.

Nos escritórios, o grupo encontra alguns chicletes e componentes, além de um cofre do chão. Mohini abre o cofre a marretadas e encontra documentos, dinheiro antigo e um toca-fitas. Na sala ao lado, o escritório de administração, veem um acena terrível: vários mutantes mortos e enfileirados próximos a parede. Sucata explica que isso deve ter sido trabalho dos Pacificadores, uma milícia que mata mutantes assim que os veem.

Os aventureiros dormem no escritório, depois de juntar todos os corpos na sala de administração e pintar um X vermelho na porta. Durante a noite, Smirk escuta o toca-fitas, as músicas são boas, rock clássico do mundo antigo. De repente a música para e uma gravação começa: “eles estão chegando, os Pacificadores não deixam de nos seguir. Precisamos encontrar o eremita santo na usina nuclear. São 4 dias a nordeste e 2 dias ao norte. Os outros não acreditam. Se alguém estiver ouvindo isso, devo estar morto. Por favor procure o eremita, salve meu povo!”. Smirk resolve não falar a respeito da mensagem por enquanto.

No dia seguinte o grupo resolve seguir até a estação de rádio. Andam por mais 4 horas na chuva leve. Finalmente conseguem ver o lugar, cercado por uma grade. Eles se aproximam e observam a janela quebrada da estrutura mais próxima da cerca e conseguem ver muitos corpos mutilados, alguns mutantes e outros com uma aparência de morcego antropomórfico. Antes de entrarem na sala, escutam uma batida forte vindo de outra sala, por trás de uma porta de madeira reforçada. Mohini entra na sala para pegar os vários espólios espalhados pelo chão. Enquanto os recolhe, novas batidas na porta empenam a madeira e quebram parte da porta, um grande braço deformado, musculoso e verde atravessa a brecha, tentando alcançar Mohini. Antes que a criatura consiga derrubar completamente a porta, Mohini e os outros fogem com os espólios, voltando para Libertas em segurança. 

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