20/03/2024
"Mas quem garante que você irá se juntar a nós amanhã" questiona bruscamente Drev ao recém conhecido clérigo do Provedor Eterno, que havia se apresentado como Coelho. "Decidi seguir aos ermos na tentativa de ajudar àqueles que ousam atravessá-los, viajantes e caravaneiros que enfrentem os perigos ali buscando oportunidades ou sustento. Falhei, com meus companheiros, não pretendo falhar novamente", diz. Por segurança, Drev requisita a maça do clérigo, com a promessa de devolvê-la no dia seguinte.
Sem muita simpatia, os aventureiros de despedem do clérigo e começam a discutir os preparativos para a viagem no dia seguinte. Decidem que precisam se equipar melhor.
No mercado de Cardas adquirem rações, duas tendas e capas de chuva. Duvel é aconselhado pelo ferreiro anão Ed Mão-de-Pedra a adquirir flechas de guerra, "muito mais eficientes que flechas de caça contra os trolls dos ermos". Isiscarus adquire junto ao halfling herbalista Odino, emplastros que ajudam a cicatrizar ferimentos. Durante a barganha, Isiscarus se compromete a trazer um saco de Begraminho, erva encontrada no Bosque das Brumas nos ermos, que é utilizada nos emplastros. Descansam o resto da tarde.A manhã seguinte vem acompanhada de uma chuva fina. Se despedem de um afônico Valgrim e febris e convalescentes Hanzo e Bravo. Acompanhados por Coelho, a quem Drev devolve a maça, seguem em direção a pequena ponte que leva ao Passo dos Ermos onde são saudados pelos soldados da Pluma Azul.
Por volta da hora do almoço estão quase na estrada da planície dos ermos, a chuva para, comem e descansam um pouco e Coelho conta que não conseguirão chegar a primeira Torre de Vigília abandonada, um local bom para acampamento.Continuam a caminhada pela estrada e ao entardecer, decidem se afastar um pouco da estrada para próximo a um braço da floresta próxima, começam a montar as barracas e a chuva fina retorna.
Duvel e Teebos seguem um pouco adiante para reconhecer o terreno, e descobrem pegadas de criaturas com grandes pés e dedos deformados. Retornam e alertam o grupo.
Isiscarus se preocupa com a qualidade da pequena fogueira e alerta os demais. A noite passa sem problemas.
No penúltimo turno, quando Drev fazia a vigília, dois enormes de fedorentos trolls irrompem da vegetação próxima e atacam o guerreiro. Um deles acerta suas garras e as costas de Drev sangram profusamente. Seus gritos de alerta acordam os companheiros que correm em seu auxílio.
O combate se torna intenso. Isiscarus e Duvel lançam odres de óleo mas não atingem em cheio os inimigos. Coelho atira pedras com sua funda, Bauron acerta bons golpes de maça, assim como Drev que brande o grande sabre do Orc Azul, ferindo gravemente as criaturas.Mas alguns notam tensos quando alguns dos ferimentos dos trolls aos poucos se fecham.
"Malditas criaturas que regeneram", resmunga Bauron.
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