Relato 9
Um grande grupo, de 7 aventureiros, se desloca em dois carros para o complexo industrial.
Depois de três horas de viagem, nas ruinas de uma cidade, escutam gritos e o mutante do grupo, com olhos na nuca, vê estranhas sombras voando entre os prédios arruinados. Decidem desviar do caminho momentaneamente, para longe do barulho.
Mas, próximo da saída da cidade, veem um homem com roupas esfarrapadas, numa corrida desenfreada, saindo de um corredor. Ele parece desesperado, correndo pela rua. Poucos segundos depois, uma criatura bestial, que parece um grande morcego, mas com uma forma estranhamente humanoide, voa atrás do homem. Rapidamente o alcança e o carrega pelos ombros, cravando suas garras na carne do pobre coitado.Ele voa, carregando sua presa, para longe. O grupo decide continuar o caminho.
Ao chegarem no complexo industrial, veem que sua vaga habitual está ocupada. Um enorme verme branco, com centenas de patas finas e quitinosas o sustentando, do tamanho de uma van. Em cima do bicho, vários bancos amarrados, tirados de carros.
Usando dois dos bancos como poleiros, há uma grande criatura. Uma criatura morcego bestial, como a que viram anteriormente. No chão, próximo ao verme, dois homens com características de morcego. Cobertos de pelo, orelhas pontudas, dentes afiados e narizes em pé em forma de folha.Os homens-morcego, ao verem os carros pararem, se aproximam, cada um de um lado do veículo da frente, o carro de Pilgrim. Parecem querer apenas conversar. O primeiro, com pelagem preta e vários piercings nas orelhas, fala: “É bom vocês saírem daqui. Aproveitem nossa paciência.”. Pilgrim argumenta com eles, perguntando o que eles querem em troca de deixar que passem. Os homens-morcego falam que têm fome de sangue. Depois de uma conversa tensa, o grupo convence a dupla de que há um grupo de clones que podem servir de comida, dentro do complexo. A criatura em cima do verme aparenta inquietude durante toda a conversa.
Um pequeno comboio entra no complexo, o carro de Pilgrim na frente, seguido pelo de Mohini e, por último, o verme gigante. Um grande buraco se abre sob os pneus do carro da frente, no fundo a estranha gelatina prateada. Pilgrim consegue frear e dar ré no último momento. Depois disso, decidem continuar a pé.
Antes de se moverem, no entanto, um outro homem-morcego surge correndo, vindo de algum lugar depois do armazém, fugindo de algo. Parece muito nervoso, mas o grupo não consegue ouvir a interação entre ele e seus colegas. Uma entidade surge, do mesmo caminho do fugitivo. Um ser estranho, humanoide, magro, uma cabeça em formato de V e vestindo uma roupa apertada e prateada. Seu corpo é feminino. Sua mão se ergue e o homem-morcego fugitivo começa a gritar e flutuar no ar. Com um clarão dourado que cega a todos momentaneamente, ambos a entidade e o homem-morcego fugitivo desaparecem.
Os homens -morcego ficam nervosos. Ninguém consegue explicar o que aconteceu. Decidem ir logo para a siderúrgica, parar de perder tempo. Eles querem comer e sair daí o mais rápido possível. Ao chegarem no local, os homens-morcego junto com o bestial morcego-homem, se dirigem direto para os escritórios. Uma grande luta começa. Aproveitando a distração, o grupo explora duas salas da siderúrgica.
O primeiro grupo entra na sala de refinamento. Lá dentro, no calor intenso, veem grandes cestões carregando metal derretido para enormes caldeiras. Mas uma pequena sala no canto chama a atenção. Completamente feita de vidro. Dentro dela há uma maca, e ao seu lado, um estranho cubo com uma entrada cilíndrica e um tubo fino terminado em uma agulha. Há também um armário com suprimentos médios e vários tubos metálicos e cinzas. O grupo leva dois dos tubos e todos os suprimentos médicos que podem carregar.
Na outra sala, cuja porta indica como sala de conformação mecânica do aço, a outra parte do grupo encontra grandes máquinas levando metal quente e vermelho em esteiras. Há também um painel de controle. Smirk nota que a esteira leva para fora da estrutura e coloca sua cabeça na abertura para ver o outro lado. Ao fundo da siderúrgica vê uma quantidade lingotes de aço jogados no chão e, a algumas centenas de metros, o que parece ser outra estrutura, mas, estranhamente, parece flutuar no ar.
A briga nos escritórios acaba, o grupo, se reunindo novamente, vê que os clones levaram a melhor. Eles agora arrastam os cadáveres para outra sala da siderúrgica, uma que não foi explorada pelos aventureiros.
O grupo aproveita para investigar a sala da gerência, nos escritórios. Lá coletam uma CPU e vasculham um armário de documentos. Com sagacidade, percebem um código em uma prancheta na mesa do gerente que índica um arquivo em particular. Ao abrir a pasta deste arquivo, encontra um mapa de todo complexo industrial.
Depois de coletarem alguns lingotes de prata, retornam para os veículos. Nesse momento uma anomalia surge. Uma das estranhas bolas de plasma explode próxima dos carros, derretendo parcialmente suas latarias. Mas, por sorte, os carros ainda funcionam.
Finalmente, retornam para a cidade.
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