22/06/2024
Participaram desta sessão:
Adelwin (Augusto Henrique @augustotheri)
Hagvan (Essac Lima @esaac_lc)
Mannagor (Gabriel Pacheco @pacheco.342)
Oraallia (Thiago "Elendil de Sousa @bs.rpg)
Após o incidente na porta da halfling herbalista Bela, e a conversa que tiveram na segurança de sua casa, os viajantes decidem que é hora de investigar o templo abandonado.
Barnos se sente cansado, depois das duas longas e profundas conversas que teve na manhã, com a senhora Elizabeth e Bela. Decide se recolher ao quarto que o grupo está ocupando e refletir sobre as informações e também preparar um bilhete para Elizabeth pedindo desculpas e adiando o jantar. Edragor parece um pouco abalado com as cartas que lhe foram mostradas pela cartomante Agnes, e decide também descansar um pouco. Elysio, visivelmente trêmulo e com a voz insegura, acompanha os dois.
Pela estrada que leva a oeste, Adel, Hagvan, Mannagor e Oraallia seguem por pouco mais de uma hora, avistam as ruínas e para lá seguem pelo meio do mato.
Chegam a mesma esquina do muro de 4m que haviam visitado antes. Adel examina as pedras e reconhece as inscrições incompletas que Mannagor havia identificado como parte de um encantamento de proteção.
Hagvan escala o muro e chega ao seu topo: à esquerda um telhado, à direita uma vão que forma um corredor entre o muro externo e outro interno, após o qual se abre o pátio onde existe uma fonte, um pórtico e o mato que cresce desordenadamente. Exatamente na quina dos muros sobre o vão que existe entre eles, sobe a torre de vigília cujo topo parece destruído. O guerreiro descobre uma rachadura na parede da torre que leva a seu interior e ajuda seus companheiros a escalar o muro.Adel e Hagvan adentram a torre pela rachadura enquanto Mannagor e Oraallia permanecem de vigia. A escada interna ainda é firme e os companheiros sobrem por ela. Após alguns degraus, o halfling alcança um alçapão que dá acesso ao topo. Lá em cima os cantos da construção quadrangular estão parcialmente destruídos, várias das pedras caíram sobre a muralha e estão acumuladas lá embaixo. Uma viga de madeira cruza o topo, e Adel e Hagvan começam a examinar o lugar. O halfling tem uma estranha sensação: um calafrio sobe por sua espinha, e os pelos de sua barba ficam arrepiados. Alguns instantes examinando o local, descobre inscritos nas pedras dos pilares...
De súbito, pássaros negros surgem no céu e mergulham sobre a dupla. Os corvos atacam os rostos de Adel e Hagvan, e Mannagor e Oraallia ouvem os gritos e grasnados. O elfo sobe os degraus aos saltos enquanto a arqueira busca uma posição sobre o muro que melhore seu raio de visão.Adelwin é atingido no rosto e Hagvan urrando tenta sem sucesso atingir um dos corvos. Finalmente Mannagor chega ao topo da torre e consegue com um golpe matar um dos corvos espalhando penas pretas ao redor.
Como loucos, o trio tentar afugentar os pássaros e Hagvan acaba sendo atingido pelas finas garras em um dos olhos, que começa a sangrar rosto abaixo. Mais enfurecido do que nunca, grita "Sangue maldito! Vocês serão oferenda pra Crom hoje!", e então parte ao meio um dos corvos que mergulhava e sua direção.
Dessa vez é Mannagor que tem um dos olhos profundamente atingido, a dor preenche a cabeça do elfo que busca se desvencilhar dos pássaros, e acaba acertando um em cheio arremessando-o por cima dos muros.
Oraallia mata um dos corvos com uma flecha, e quando se prepara para soltar a segunda, a corda do arco se rompe e a flecha cai no pátio abaixo.
Com o sangue cobrindo o rosto, Mannagor não percebe o mergulho de um corvo que certamente iria buscar o olho são do elfo. Quando nota a aproximação do pássaro já é tarde demais para reagir, e esperando pelo pior, ouve o som seco de uma pedra atingir o pássaro em cheio e liquidá-lo. Por traz do sangue no olho bom, o elfo nota Adelwin terminar de girar sua funda.
Aliviados, o grupo vê quando o último dos corvos parte em retirada voando para a floresta.
Sangue cobre os rostos de Hagvan e Mannagor, e o elfo revela aos companheiros que ao chegar ao topo, havia sentido um estranho mal-estar, que envolveu calafrios e arrepios, e agora se sentia fraco e tonto.
"Vocês estão sentindo o aproximar da Morte, que vieram nas asas desses corvos", declara o também ensanguentado e cego de um olho Hagvan.
Adel mostra as inscrições incompletas a Mannagor, que entende serem o resto do encantamento de proteção que havia visto nas pedras abaixo. Hagvan amarra com sua corda os restos dos corvos mortos na topo da torre, e os pendura ali sob o juramento que se vingaria comendo sua carne mais tarde.
Juntos todos descem as escadas da torre. Em sua base à esquerda há uma porta de madeira que dá acesso para a construção abaixo do telhado que viram de cima do muro. À direita, o vão que forma o corredor que contorna o muro e leva até a entrada do pátio interno. Adel testa a porta que se abre.
Adiante um aposento que descobrem ser uma cozinha, e Hagvan recolhe pequenos potes de vidro com sal, pimenta e açafrão.
Mais uma porta adiante. Adel e Hagvan seguem à frente e descobrem um novo cômodo, uma mesa de seis lugares com pratos e talheres bastante empoeirada. Mannagor recolhe uma garrafa de conhaque. Existem duas portas entreabertas, uma ao fundo e oura a direita.
Oraallia e Hagvan não até a porta à direita e percebem uma grande sala: estátua e uma bancada à frente, 3 pares de bancos compridos e ao fundo um pórtico por onde a luz do sol penetra.
Adel ia até a porta do fundo, mas quando ouve os sussurros dos companheiros muda a rota. O pequenino nota porém que ao passar pela porta ao fundo, grossas teias de aranha envolvem seu rosto.
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