sexta-feira, 12 de julho de 2024

DESERTO DE CINZAS - Sessão 15

Relato 15

Por Thiago Elendil (@bs@rpg) 

Dessa vez um grupo maior sai de Libertas com o objetivo de continuar explorando o supermercado. O grupo agora é composto por: Roggie, Catador aflito, Pilgrim, Motorista mentecapto, Mohini, Saqueadora do deserto, Linux, Catador aflito, Sha-Blaw, Mutante do mundo morto, Emilio, Saqueador do deserto e Érand, Psiônico aberrante.

Linux guia o grupo em direção ao supermercado. A viagem começa. Em dois carros o grupo avança por um dia nublado. Com o passar das horas, o céu nublado e as Cinzas abaixo se confundem. Pilgrim conta que dizem as lendas que quando isso acontece um desejo deve ser feito. Aqueles que não fazem um desejo, sofrerão com azar no futuro. Depois de algumas horas, chegam no supermercado.

Linux percebe que os corpos dos mutantes não estão mais na entrada, como haviam ficado no dia anterior e resolve dar uma olhada no teto do lugar. Lá em cima, percebe estranhos buracos na parte mais ao Sul do teto, eles parecem dar na parte principal do supermercado, com várias prateleiras. Linux tem a impressão de ver algo grande se mexer lá dentro. Roggie percebe rastros que indicam que os corpos foram arrastados para dentro da garagem e depois por baixo do caminhão. Érand dá uma olhada nesse lugar escuro e vê vários ratos enormes e cheios de pústulas vindo em sua direção. Pilgrim atira com sua espingarda no cano escape do caminhão, fazendo um grande barulho e assustando a maior parte dos ratos mutantes.

Apesar disso, alguns deles lutam com o grupo, mas, em menor número e atordoados, são mortos os expulsos rapidamente. Os aventureiros entram na cabine do caminhão e retiram o toca-fitas que ainda estava em bom estado e encontram também um panfleto que fala de grande museu não muito longe dali. A Casa das Maravilhas do Dr. Gordon.

O bando segue em frente, adentrando um longo e escuro corredor. Linux acende sua lanterna e guia o grupo. No corredor, resolvem entrar na porta mais próxima, ao norte. Linux abre a porta, Emilio logo atrás preparado com seu arpão no braço mecânico. A luz da lanterna passa por vários armários. Um vestiário. Atrás de um dos armários há um homem assustado de olhos esbugalhados. Ele é rapidamente rendido por Pilgrim que pergunta se há mais deles. O homem grita para que estrume, que está em um dos banheiros dentro do vestiário, se renda também. Emilio abre a porta do banheiro e encontra um homem sujo de fezes com uma espingarda de dois canos, que ele segura com mãos tremulas. Estrume é rapidamente rendido.

Os homens explicam que vieram de um oásis ao norte, comandado por um culto mutante, teriam sido expulsos por serem “normais”. Falam também que haviam entrado no supermercado há pouco tempo e tinham apenas dado uma olhada nos escritórios. O grupo segue adiante, com os dois homens: Sopa de Osso e Estrume seguindo na frente.

Eles abrem a porta para o escritório. Vários monitores destruídos pelo chão, lixo por toda a parte e armários para documentos. O grupo vasculha a sala, encontrando alguns espólios e um panfleto para uma feira de livros em um shopping. Ao norte do escritório há uma porta para a sala de segurança. Sopa de Osso abre a porta para o grupo. Dentro da sala há 6 monitores e um gabinete sobre uma grande mesa. Emilio vê que dois dos monitores estão ligados, apesar de não parecer haver energia. Ele consegue ver a sala onde estão, vendo a si próprio e seus companheiros, e também uma sala escura, com feixes de luz vindo do teto, parecendo ser a área principal do supermercado, com várias prateleiras. Logo depois os monitores apagam.

Pilgrim olha para a câmera de segurança pergunta se alguém pode ouvi-lo e escuta estática como resposta. Logo depois pergunta se a coisa que os escuta precisa de ajuda, pedindo para que responde com um som para sim e dois para não. Ele escuta um som breve que parece uma sirene. Depois disso, o grupo decide retornar, levando vários espólios, incluindo os monitores e gabinetes da sala de segurança, além de Sopa de Osso e Estrume.

Eles precisam pensar se o que há no supermercado corre perigo ou se é uma grande armadilha.


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