Quem parou pra trocar uma ideia dessa vez foi meu camarada Gufgar, a cara sorridente do canal Espólios Arcanos.
Confere o papo!
R. Eu costumo falar que “oficialmente” foi o D&D 3.5. Digo isso, porque antes dele eu já jogava um RPG improvisado com dois amigos do colégio. A gente não fazia ideia de onde encontrar os livros, então apenas sentávamos no chão da sala com umas folhas em branco, uns lápis e um d20 que um dos amigos tinha. As folhas eram então preenchidas com uns atributos inventados na hora e o jogo acontecia no completo improviso. Ninguém ali tinha muita noção do que estava fazendo e o nosso sistema caseiro era totalmente desequilibrado, mas sabíamos que aquilo era uma forma de RPG e nos divertíamos muito rs.
2) RPG de Cabeceira?
R. Dragon Age RPG. A real é que faz muito tempo que eu não jogo, mas foi muito marcante pra mim e eu estou sempre consultando alguma coisinha, sobretudo a lore do cenário que eu gosto demais.
3) Presencial ou Virtual?
R. Presencial, com toda certeza! Pra mim o virtual nunca vai substituir a galera reunida em volta de uma mesa cheia de coisas e rolando os dados físicos.
4) Material físico ou digital?
R. Eu gosto muito de livros físicos. Desde criança, antes mesmo de saber ler, eu gostava de livros. Adoro folheá-los materialmente, sentir a sensação tátil do papel e o cheiro das páginas.
5) Uma Classe?
R. Ultimamente eu venho experimentando outras classes e até joguei o Baldur’s Gate III de Feiticeiro, mas a real é que eu adoro o bom e velho Guerreiro. Não tem jeito rs.
6) Teste de atributo?
R. Sim, acho que tem o seu valor. Eu entendo a ideia de focar na descrição da ação e colocar jogadores/jogadoras em maior evidência do que a ficha de personagem, mas acredito que ainda há espaço para os testes.
Eu gosto de rolar dados e acho que a galera que joga comigo também. Sem contar que a rolagem muitas vezes traz aquela pessoa mais tímida da mesa para o jogo, sabe? Tive a experiência de apresentar o RPG para muitos amigos/amigas e os testes sempre levavam aqueles que não sabiam muito o que fazer para dentro da cena.
7) Aventura ou Campanha?
R. Eu gosto muito de jogar Campanhas. O desenvolvimento dos protagonistas acontecem ao longo das sessões, e eu não tô falando de níveis e fichas mais fortes, mas sim dos acontecimentos mudando a forma como a turma interpreta os personagens. Curto demais a sensação de que as decisões importam no mundo do jogo e acho muito difícil fazer com que isso aconteça no curto prazo de uma one-shot.
Dito tudo isso, a grande maioria das Campanhas que eu joguei acabaram terminando antes de um final. Meu Deus, como é difícil manter uma frequência de jogo com um mesmo grupo! No fim, aventuras curtas acabam sendo mais funcionais. Infelizmente.
8) Aventura Favorita?
R. Confesso que não sou um grande narrador de aventuras prontas. Eu tenho várias aqui e até queria rodá-las, mas ainda não fiz. Contudo, uma das poucas aventuras que eu narrei na íntegra foi a The Waking of Willowby Hall, do Ben Milton. Usamos o DCC para jogar ela, funcionou muito bem e todo mundo se divertiu pacas. Além dessa, eu também gosto muito das aventuras do Dragon Age RPG. Adoro como elas trazem escolhas malditas para os PJs fazerem, onde parece não existir um lado bom, sabe? É aquela coisa tensa da Fantasia Sombria, traz uma “dificuldade moral” que eleva o nível de dificuldade da aventura.
9) Sessão Inesquecível?
R. Uma vez eu fiz um dos meus jogadores chorar de emoção com o sacrifício de um NPC. Aconteceu em uma campanha longa e toda a cena foi épica! Com certeza, nunca vou esquecer.
10) Não joguei, mas queira experimentar
R. Nossa, muita coisa! Adoro aprender sistemas novos, mas acho que atualmente tenho muita curiosidade de jogar Lobisomem: O Apocalipse. Joguei uma campanha de V5 no Flecha Mágica narrada pelo Ximu ano passado e foi incrível! Quero mais rs.
11) Geralt de Rivia ou Conan?
R. Fico com o Geralt. O Conan é muito legal também, mas toda a mitologia dos Bruxos de The Witcher é massa demais pra mim. Espada de aço e espada de prata, sentidos de bruxo (e outras mutações), sinais para a realização de magias simples, caçar monstros em um mundo com pessoas ainda piores… enfim, é tudo muito fod@!
12) Preparar ou improvisar?
R. Por muito tempo eu fui o estilo de mestre que preparava demais e gastava horas com isso. Hoje em dia eu vejo que uma sessão preparada não é garantia de uma boa sessão e que o improviso vale muito a pena.
13) Livro Inspirador?
R. As Crônicas de Arthur do Bernard Cornwell e Os Pilares da Terra do Ken Follet. Para mim, se o assunto é medieval, nada pode ser mais inspirador que isso.
14) Filme ou Série Inspiradora?
R. Fugindo um pouco da temática de fantasia medieval, acho que a série True Detective (sobretudo a primeira temporada) é incrível e uma ótima fonte de inspiração para quem quer narrar um Cthulhu ou qualquer coisa nessa pegada.
Grande Mestre Gufgar!
ResponderExcluirGente boníssima!!!!! Tô devendo um chopp pra ele. :))))
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