16/11/2022
Os aventureiros examinam com interesse o conteúdo das caixas e cestos diante deles, e aos poucos vão iniciando uma “sondagem” com o velho Aristenu sobre a possibilidade de fazer ofertas ainda mais benéficas para a grupo.
A conversa vai fluindo animadamente, e Aristenu acaba convidando-os para o almoço. Pede a seu ajudante que traga algum assado e um pouco de cerveja no Mercado de Alírio.
“Aristenu, o que sabe sobre criaturas anfíbias aqui na região?”, que questiona Valgrim. O velho olha com estranhamento para o anão, e diz “.... nunca ouvi falar disso. Deve ser mais fábulas do povo rústico que aqui vive, pessoas simples e supersticiosas. Vocês são pessoas viajadas, certamente com muito mais cultura que os daqui. Muitas são as lendas que trazem da floresta, a temem. Claro que existem criaturas na floresta, mas nada dessa fantasia monstruosa que os medrosos falam. Conheço um pouco da história pregressa de nosso vilarejo, e tenho certeza que nada dessas fantasias vivem aqui.”
Durante o animado almoço regado à cerveja escura que Spélkios trazido e que Alírio havia dito ser produzida pelo pai do jovem halfling que encontrarão mais cedo no Mercado, Isiscarus pergunta “então velho homem, diz que conhece a história de Sossego, sobre essas distintas construções, conte-nos!”
Aristenu diz que muito antes dele nascer, uma nobre família da grande cidade próxima, Brundoval, estabeleceu no local uma espécie de local de descanso. Parece que vinham com certa frequência para região, passeavam pelas redondezas. Ele mostra um entalhe na pedra acima da porta de entrada onde pode-se ler com alguma dificuldade: Solar dos Wilfray. Isiscarus se interessa pelo tema, e continua seus questionamentos. “Não tenho notícia de que desde que me entendo por gente, alguém da família tenha retornado aqui. Pelo que dizem, uma vez que a família havia abandonado o local, os poucos aldeões que serviam a eles aqui, acabaram por ocupar as construções. É o que sei de toda a história.”
A tarde vai avançando, o ajudante Spélkios serve mais um pouco de chá.
Por um instante Isiscarius sente um leve tremor na mesa em que está apoiado. Nota que o semblante do velho também muda. Em instantes, todos os presentes notam os simples copos e pratos tremerem. A mesa treme. E o leve tremor se torna um intenso chacoalhar, e todos se entreolham assustados.
De fora da construção, ouvem gritos desesperados dos aldeões. O tremor se intensifica ainda mais. As pessoas se descontrolam em pânico.
Algumas das fracas choupanas da aldeia desabam. Em duas delas os tetos de palha começam a queimar e pedidos de ajuda vêm de todo o lado.
Os aventureiros notam que Aristenu, sobressaltado, olha para o céu
O velho pede ajuda aos aventureiros, enquanto aos poucos os tremores vão cessando. Os visitantes correm até os aldeões, Aristenu volta para dentro da sua moradia, e após alguns minutos, se junta no auxílio dos feridos.
Alguns estão desacordados, outros intoxicados pela fumaça que tomou conta de suas cabanas. Muitos foram atingidos pelos desmoronamentos. Durante um bom tempo adultos e crianças são atendidos. E nesse cenário desolador a tarde vai passando.
O sol está quase se ponto a oeste, quando Isiscarus avista alguém puxando uma mula vindo de leste em direção à vila. Aos poucos nota que é um halfling, e acaba por reconhecê-lo: o jovem halfling que havia entregado nesta mesma manhã a cerveja no Mercado.
“Algo de muito estranho aconteceu, uma grande fissura se abriu no solo nas proximidades da casa de minha família. Minha casa está isolada”. Isicarus e Bauron tentam ajudar a puxar a mula. O rapaz parece tenso.Aos poucos conseguem chegar no limite da vila, quando Isiscarus nota que alguma coisa se move ao longe. Um grupo de coisas, na verdade. Aos poucos o halfling e o anão conseguem identificar com apreensão o que vem lá. “Formigas gigantes!!!! Estão vindo pra cá!!! Protejam-se!!!”
Isiscarus rapidamente despeja uma ânfora de óleo no chão e corre para buscar as pelotas explosivas de Aristenu. Bauron se posiciona na lateral da casa e orienta Teebo a procurar alguma posição no alto para usar o arco. Gerardus corre para levar alguns dos feridos para dentro da casa de Aristenu. Valgrim prepara sua besta e o jovem halfling se arma de um arco ao lado do anão.
Após angustiantes minutos, as formigas alcançam Sossego.
Isiscarus lança com sucesso uma pelota que explode em uma das formigas e incendeia a poça de óleo, queimando mais duas delas. Teebo atinge em cheio a formiga atingida pela explosão, a seta atravessa em dos olhos da criatura que cai ao chão sem vida.Bauron tenta um ataque na formiga que passa próxima dele, mas não acerta.
Valgrim acaba por esticar demais
a corda da besta e ela se arrebenta nas mãos do anão. O jovem halfling tenta um
tiro, mas a seta se distancia das formigas. Lotar, em pânico, não sabe o que fazer.
Bauron nota que logo após o grupo de formigas, uma figura conhecida corre em perseguição. “Bauron, meu companheiro!!! Que bom te ver!!!” grita o animado Drev.
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