30/06/2023
E esta é a trigésima sessão da saga dos anões de Irônia!!!
O último dos lagartos havia fugido e a segunda poça de óleo ainda arde.
Os anões estão cansados; a maioria não havia conseguido descansar o suficientemente na última tentativa de repouso.
"Não adianta corrermos agora. Vamos descansar direito. Até lá, o fogo apaga", orienta Gondorim.
Dessa vez o sono no corredor é pesado e relaxante, e estimam que por volta das 10h do que seria a manhã do lado de fora, se preparam para continuar nos túneis.
Passam por alguns túneis secundários, mas examinando o seu tamanho e marcas no chão, escolhem o que seria o caminho principal.
Depois de horas de caminhada, Sikrad chega numa grande caverna no centro da qual duas grande rochas emergem do solo, e rapidamente ele e Eri identificam uma sala no mapa que se assemelha a esta. Circulam a caverna, confirmam os corredores que dali saem. Descobrem que um dos túneis adjacentes são dominados pelos lagartos que ao notarem a presença dos anões, voltam a incendiar essa entrada.
Eri e Sikrad acreditam identificar a saída que segue para adiante, até algumas marcações que podem indicar a mina abandonada, mas a anã fica curiosa com outra indicação de uma seta para baixo. Sugere dar uma olhada.
Seguem por um dos túneis que se bifurcam, e logo após alguns metros de descida fácil, este se torna uma descida difícil, que precisa ser vencida colocando pé a pé cuidadosamente em protuberâncias de pedra e auxiliando apoiando e firmando com as mãos. Hesitam em continuar, Gondorim ilumina a descida para mais uma inspeção com seu bastão e parece que a descida continua assim por muitos metros, porém um pequeno brilho numa das paredes na descida chama a atenção do velhaco. Gondorim identifica dois dos cristais vermelhos encrustados ali. Discutem, e por fim Eri usa sua funda e acerta um dos cristais. Um estampido seguido de flash no túnel é ouvido e ao voltarem o olhar, um estranho líquido vermelho se espalha pela parede, e parece se expandir e derreter a pedra onde a toca, lançando uma fumaça fétida no ambiente.
Depois de algum tempo, notam que a rocha os redor de onde estava o cristal foi corroída, criando um novo buraco no local, e o segundo cristal, agora solto da parede, repousa sobre uma da pedras da descida.
Incertos, decidem deixar os coisas como estão e seguir pelo outro túnel que acreditam levar até as minas abandonadas.
Por várias horas percorrem túneis e cavernas com o auxílio do mapa, que agora foi interpretado pelo grupo.
No trajeto de um túnel especialmente longo, as penas começas a falhar, e Gondorim sugere que descansem. Em seu turno de guarda, Erisdrale identifica mais adiante no túnel alguns cogumelos amarelos, lembra das palavras do estranho elfo e o experimenta.
O descanso transcorre sem problemas e quando acordam, Eri distribui os cogumelos.
Com Sikrad a frente, percorrem mais túneis e corredores, até que o anão percebe algum tipo de iluminação depois de uma curva, e quieto, nota resmungos e palavras adiante. O batedor também percebe um cheiro que até então não sentira nas cavernas.. bacon frito!
Eri coloca o cristal que estava com Gondorim na funda e tenta se aproximar, mas de repente, os resmungos silenciam. Poucos passos adiante, uma figura grande se posiciona na boca do túnel e saca uma espada curta.
Eri recua no corredor e saca sua espada, o orc parte para cima dela. Com uma estocada perfeita, a anã atravessa a espada na barrida do inimigo que cai morto. Ao levantar o olhar porém, percebe que outro já corria pelo corredor em sua direção e por ele é atacada. A anã sente uma dor lancinante no abdomen quando a lâmina do inimigo rasga sua pele. Ela se ajoelha no solo, e sente as forças deixarem seu corpo, quando ouve a voz firme de Gundabad logo atrás dela, conclamando a ira de Duncandin.
Imediatamente o orc adiante geme, solta a espada e coloca a mão no ombro. Uma chaga começa a se projetar do local e se espalha pelo pescoço, rasgando carne e expondo osso, até que com o pescoço praticamente estraçalhado, cai morto no chão.
Gundabad se adianta até Eri e diz "Duncandin, permita que sua vitalidade corra pelas veias de Erisdrale, e traga sua força de volta". As mãos do clérigo se iluminam, assim como o corpo da anã, que em questão de segundos, se levanta recuperada.
A caverna de onde os orcs saíram era diferente das demais. Batentes de madeira sustentam o teto e escoram as paredes, algumas ferramentas velhas espalhadas pelo chão e uma pequena fogueira no centro.
"Bacon!!", exclama Sikrad com a mão pingando gordura.
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