Por Thiago Elendil (@bs.rpg)
Depois de algum descanso, Ronalda, dessa vez junto com Luk, outro humano, Silva um psiônico e Titan, um robô, se prepara para voltar aquela zona industrial estranha. Afinal, Luk precisa juntar chicletes para pagar o que deve a Cabeçote, um mutante mecânico da cidade de Libertas.
Os aventureiros saem de manhã, seguindo para noroeste. Atravessam a ravina com a ponte de sucata, como Ronalda fez com outro grupo. Depois de algumas horas encontram o pântano com a roda gigante, seguem pela pista de asfalto que encontraram na outra incursão. Ao fim do dia, descansam na mesma farmácia onde Ronalda ficou. No dia seguinte seguem pelo metro mais uma vez. Mas, dessa vez, quase ficam sem luz nos túneis, mas, por sorte, Luk trouxe gasolina e manteve a tocha improvisada de Ronalda acesa por tempo suficiente.Ao saírem dos túneis, seguem pelo asfalto estranhamento conservado e finalmente chegam no vale, onde aquelas estranhas construções estão. Mais uma vez veem aquele outdoor com a pichação em vermelho: “nunca olhe pra ela! Nunca cite ela!”. Entrem novamente no lugar, andando com cuidado.
Passam direto pela garagem já explorada e resolvem também deixar para trás o armazém, local da morte de Juggernaut. Percebem na trilha um trio de pegadas, dois pares parecem de botas de pés humanos, mas o outro par forma uma impressão redonda e profunda na brita da trilha larga. Vão direto para uma fábrica distante, com grandes chaminés lançando uma fumaça preta no céu. Ao se aproximarem veem uma grande estrutura com uma entrada óbvia: uma garagem aberta, com um caminhão muito conservado. Imediatamente os aventureiros fazem planos para levar o caminhão de volta para Libertas.
Enquanto observam há uma distância segura, Luk percebe uma estranha bola de fogo se flutuando no ar, logo atrás do grupo. A bola se expande até ter 1 metro de diâmetro e depois encolhe de repente. Percebendo a instabilidade da estranha bola de fogo, o grupo corre em direção à garagem e se protegem atrás da cabine do caminhão. A bola de fogo explode, espalhando chamas em uma grande área, mas, protegidos, os aventureiros saem ilesos.
Ao chegarem no caminhão, percebem algo subindo no baú da parte de trás. Logo depois escutam sons de briga e percebem o baú do caminhão ficando vermelho em alguns lugares, chegando a derreter em certos lugares. Os aventureiros vão até a parte de trás do caminhão e veem que dentro do baú um homem grande e musculoso com cabeça de elefante lutando contra lagartos que parecem dragões-de-komodo, mas suas caudas são 3 grandes correntes incandescentes. Homem elefante grita pedindo ajuda e uma luta começa. Os aventureiros se afastam e atacam a distância, começando com Silva que ataca a mente de um dos lagartos. Depois de uma luta rápida, o homem elefante é salvo e os aventureiros matam os lagartos.Depois do combate percebem um homem vindo de um corredor, o homem tem um crachá com o nome João e usa roupas e equipamentos de um trabalhador de fábrica. Ele ignora os aventureiros completamente e começa a arrastar os corpos dos lagartos para fora da siderúrgica. O homem elefante se apresenta como Bongo e fala que veio até o lugar a procura de riquezas com dois amigos. Mas um desapareceu e o outro morreu em algum tipo de anomalia. Ele agradece ter sido salvo e dá um cartão magnético vermelho para o grupo, falando que queria agradecer de alguma forma.
Os aventureiros, junto com Bongo, resolvem investigar uma porta que leva aos escritórios da siderúrgica. Lá encontram portas que levam para os banheiros, a sala do gerente e os escritórios. Eles entram na sala do gerente e encontram um homem com roupa social, um crachá escrito “João”, ele é idêntico ao outro homem que estava arrastando os corpos. Os aventureiros tentam interagir com o homem, mas ele os ignora completamente. Continua preenchendo planilhas em um computador. O grupo saqueia o escritório, levando livros e uma arma que encontram na gaveta da escrivaninha. Colocam tudo no baú do caminhão. Logo depois vão nos escritórios, onde encontram quatro homens idênticos trabalhando em cubículos de escritório.
O grupo saqueia todo escritório, conseguindo um bom dinheiro em materiais simples, mas novos. No fim, tentam desligar um dos computadores para leva-los também, mas um dos homens tenta impedi-los. Ronalda o prende com um mata-leão. Nesse momento todos os homens gritam e atacam o grupo.
Silva foge para o caminhão e vê que de outros lugares da siderúrgica vários “Joãos”, armados com todo tipo de ferramenta, correm na direção dos escritórios. Os aventureiros ainda no escritório lutam ferozmente para chegar na janela que leva para o lado de fora. Por um memento Ronalda é agarrada por dois Joãos, mas é salva por Bongo. Com certa dificuldade conseguem quebrar a janela e fugir para o caminhão. Ronalda faz uma ligação direta no caminhão nos últimos momentos antes de um pequeno exército de Joãos alcançarem o caminhão. O grupo foge com o caminhão e vários espólios de volta para Libertas.
Link para o relato anterior de Deserto das Cinzas: dadosecanecas.blogspot.com/2023/11/deserto-de-cinzas-sessao-1.html
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