Cautelosamente o grupo avança na sala hexagonal de mármore branco.
Eldaryon e Berthanghar observam a plataforma sobre a qual a ampulheta está depositada. Syr Thorvanak se aproxima da porta de metal do lado oposto da entrada enquanto Valgrif vai até uma das fontes. Na porta, Buster e Zanana observam os movimentos dos demais iluminados pela luz da tocha de Thorvanak.
Muito tempo se passa naquela sala e muito dela é examinado. Descobrem que ampulheta certamente mede muito mais que uma hora e a plataforma possui entalhes no mármore representando mulheres em túnicas leves, e na direção da porta, uma espécie de pedra é representada. Por fim, decidem amarrar um corda na parte superior da ampulheta e recuam para o corredor de onde haviam saído. Valgrif puxa a corda e da sala, a ampulheta gira e quando a areia começa a fluir, ouvem um estalo... a porta adiante se abre para fora. "Nosso tempo começou a correr..." diz Valgrif.
Syr Thorvanak precisa acender nova tocha, e da porta, observa uma sala retangular construída em blocos de pedra. Poucos passos lá dentro revelam seis estátuas de aproximadamente 2m de altura sobre blocos, três de cada lado, no fundo da sala o início de uma escadaria. Aos pés de uma das estátuas Thorvanak descobre um cadáver, já descarnado, vestindo trajes que o tempo deles muito consumiu. Uma cota de malha e uma espada. Berthanghar e Eldaryon examinam o esqueleto mais detidamente e encontram uma mochila, dentro da qual pequenos sacos com algumas pedras preciosas, moedas de prata e ouro e dois pergaminhos enrolados. Eldaryon acredita que sejam escritas mágicas... "mas não temos tempo de estudá-los agora, o tempo está correndo" completa o elfo.Zanana agora portando cota de malha e espada acompanha Syr Thorvanak na dianteira. A escadaria desce por mais de uma dezena de metros, até chegar a um fim... diante do grupo a luz da tocha revela uma espécie de plataforma de pedra no limite da qual duas novas estátuas parecem observar os visitantes, e além dela escuridão.
Thorvanak segue alguns passos na direção de uma das estátuas e imediatamente suas narinas são tomadas pelo pungente fedor de morte. Avisa os companheiros que cautelosamente se aproximam.
Buster e Berhanghar examinam detidamente as estátuas. Thorvanak, Valgrif e Eldaryon buscam entender o que existe além da plataforma. Quatro ou cinco degraus conduzem a uma enorme área imersa na escuridão, cujo teto aparece no limite da luz da tocha. Alguns metros adiante, três paredes separadas por cerca de 2m umas das outras sobem a até cerca de 3m de altura.Determinados a seguir adiante, optam por contornar junto a parede pela esquerda. Aqueles que seguiam adiante tem um breve entendimento do que são essas paredes: suas superfícies são cobertas por várias placas quadrangulares de cerca de 1m de lado. Algumas dessas placas estão quebradas ou jogadas no chão, e esses espaços revelam trapos podres, ossos amontoados e caveiras. Alguns estão vazios.
A sensação de opressão agora é quase palpável, e o fedor de morte é insuportável. Syr Thorvanak começa a vomitar, e é seguido por Valgrif... um após outro os aventureiros vomitam na escuridão. Apenas Zanana e Berthangahr conseguem controlar seus estômagos.
São justamente esses dois que notam uma breve movimentação na escuridão, seguido de um som de arrastar... um esqueleto rompe o véu negro na direção dos debilitados exploradores.
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