segunda-feira, 27 de maio de 2024

OLD DRAGON Sessão E2 - Viajantes em Sorginarem

 E então começa uma nova aventura, com um novo grupo!!!!

Participaram desta sessão: 

Adelwin (Augusto Henrique @augustotheri)

Barnos (Álvaro Botelho @falando_de_rpg)

Edragor (Marco Victor @marcovictorqueiroz)

Elysio (Antonio Paulo @toni.br.rj)

Mannagor (Gabriel Pacheco @pacheco.342)

Oraallia (Thiago "Elendil de Sousa @bs.rpg)

Contribuiu com a texto Augusto Henrique

A sombra das árvores é densa, assim como a floresta a volta dos viajantes, e se eles pudessem imaginar que esse caminho pudesse ser seguro, a matilha de lobos que os cercavam garantiam do contrário.

Uma das feras saltou na direção de Dan, o carroceiro que por um triz não é mordido.

Adel desce de seu pônei e ora pelas bênçãos de Najm, para que consiga se comunicar com as feras... solta alguns rosnados e grunhidos que significariam algo do tipo "Habitante das matas, por que nos ataca? O que se passa com vocês?", e o lobo mas próximo hesita, e dá um passo atrás ainda rosando... dos sons animalescos o sacerdote entende "medo... raiva..."

Edragor que havia subido na carroça nota a movimentação deste lobo , e decide por lançar uma flecha numa outra das criaturas que cercava Maddragor pelo outro lado.

Os lobos finalmente avançam e justamente Maddragor recebe uma profunda mordida numa das pernas.

Notando o posicionamento dos lobos e que um deles ameaça Dan, Barnos evoca seu encantamento de Sono, e coloca duas criaturas para dormir. Dan, surpreso, lança um olhar para Barnos que poderia ser traduzido como um agradecimento.  

Elysio, ao lado de Oraallia que havia errado uma flecha, recita palavras arcanas e de suas mãos chamas flamejantes atingem os dois lobos que uivam de dor. A arqueira nota que estranhamente parte do cabelo de Elysio parece queimar junto com a pelagem dos lobos. 

O halfling volta a tentar se comunicar com o lobo, mas desta vez a criatura agressivamente retorna na direção do grupo... "medo... raiva..." soam claros para Adel.

O elfo mateiro Edragor notando o risco, se projeta para fora da carroça e com um puxão, iça Adel para dentro. "Me deves essa pequenino" diz o elfo.

Ao que parece o sangue élfico de Maddragor foi saboreado por seu adversário que agora crava os dentes tão profundamente que o meio-elfo sente-os rasparem em seu osso. Ao invés do montante, Maddragor segue a receita de Barnos e lançando Sono, põe mais duas das criaturas para dormir. 

Oraallia agora é eficiente e atinge mortalmente um dos lobos que ardia em chamas, enquanto Elysio tendo sido mordido no tornozelo, recua na carroça.

Barnos não hesita, e sangra um dos lobos adormecidos.

Enquanto Mannagor sobre a carroça, Elysio se aproxima de Edragor e lança Força Arcana no companheiro. Uma aura azulada envolve o meio-elfo, que solta o arco e parte para cima de um dos lobos, mas se desequilibra sua espada vai ao chão e por pouco o mesmo não acontece com o viajante, que é segurado por Mannagor.

Tarimbada pelo dureza da batalha, Oraallia respira fundo e solta mais uma flecha, que derruba mais um dos lobos.

Provavelmente sentindo o cheiro do sangue de seus irmãos e o silencio de seus uivos, o último lobo desiste e foge para o meio da floresta. 

Adelwin nota que Maddagor se locomove com dificuldade e pede as bênçãos da deusa, e parte dos ferimentos do meio-elfo são curados. Quase que imediatamente Adel se aproxima e começa a examinar um dos lobos abatidos, e a ele Maddragor e Edragor se juntam.

Os demais começam a discutir sobre parar ali para tentar se recuperar, Barnos diz que não devem perder tempo ali e seguir o mais rápido possível, retirando as pelagens dos lobos abatidos e alguma da carne deles, que segundo Edragor, propriamente preparadas podem ser ingeridas. Dan com poucas palavras, apoia Barnos.

Enquanto Adel examina o lobo morto, Maddragor tenta detectar magia nele, e  o meio-elfo nota que uma estranha emanação aos poucos vai se esvanecendo do animal. "Algo realmente estranho acontece aqui, lobos agressivos numa manhã... e os olhos dele, eram vermelhos como sangue e aos poucos foram retornando ao normal", diz o sacerdote.

Pelagens retiradas e carne separada, seguem o mais rápido que podem. Param para comer na hora adequada e seguem viagem.

O sol já caia por trás das árvores e os viajantes notam a esquerda da estrada distante por entre as árvores, uma construção em pedra. Logo entram numa grande curva que perdura por alguns quilômetros, e no seu final, se deparam com uma grande clareira... Sorginarem.

Pequenas casas em pedra e madeira com cobertura de palha contornam a clareira, em seu centro uma torre de madeira com cerca de 6m de altura, um sino lá em cima e um vigia, que ao reconhecer Dan, abaixa o arco que havia armado. Além do vigia, os viajantes são recebidos por um bando de cães que latem para eles, mas rapidamente são dispersados por Dan.

O carroceiro aponta para a maior casa da vila, a única que possui dois pavimentos e diz "A taverna, é lá que deixo vocês".

Edragor pergunta "Existe um templo na vila?" ao que Dan responde após alguns instantes "... já ouve". O elfo troca olhares com Barnos, que nota a referência à carta de seu tio.

Prato Vazio e Barriga Cheia diz a plaqueta na porta do estabelecimento e sem cerimônias, Dan lá os deixa e segue seu caminho. 

Os viajantes entram na taverna e as conversas se silenciam, quando vários olhos se viram para eles.

Uma homem porém vem animado na direção do grupo e se apresenta como o proprietário e lhes oferece uma mesa.

Notando o ferimento na perna de Maddragor que ainda escorre sangue, pede a um menino que busque Bela, a herbalista. Algumas poucas palavras são trocadas entre o grupo e Fausto que se dirige ao balcão para pegar cervejas. Oraallia se oferece para ajudá-lo, assim como Barnos.

Sentado a mesa, Adelwin de Najm escreve em seu diário:

"Chegamos em Sorginarem! No caminho fomos atacados por um bando de lobos, de dia. Comportamento extremamente atípico desses animais. Todos, menos o Mannagor, saíram bem do ocorrido, mas já tratamos de seus ferimentos.

Os lobos tinham uma aparência estranha nos olhos, e murmuravam sobre ter medo e raiva de algo. Se os animais da floresta estão assim..."

A arqueira fala sobre amenidades e diz que gostou muito da vila, o que a faz pensar m passar alguns dias ali.

Barnos apresenta como um grupo de artistas viajantes, e enquanto Fausto vai enchendo as canecas, começa a falar numa voz mais baixa com o taverneiro, sobre a possibilidade de um parente ter passado pelo lugar.

"Stein, Ernesto Stein, um escritor..." diz em voz baixa.

Os olhos de Fausto se arregalam, e sua boa pende aberta... a caneca que enchia cai barulhenta ao chão espalhando cerveja fresca sobre o piso de madeira.       

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