quinta-feira, 8 de julho de 2021

DCC RPG Sessão 1 Marinheiros do Mar sem Estrelas: Parte 1

Então, eis que finalmente a gente botou os PJs na estrada!!!!! A primeira sessão foi daquelas de começar a passar a ideia para quem nunca jogou, de como você interage no RPG, o que é um round, iniciativa, do que consiste uma ação.... e a galera se saiu super bem, assimilando os conceitos e sobretudo tentando se organizar para que uma sessão com 28 PJs não virasse o caos.... e não virou.  

 


"O caminho do demônio"

Os, em sua maioria, determinados aldeões se reunem pela manhã em frente a Sede da Vila de Turana, para receber os votos de sucesso do conselho dos sábios e o apoio de uma meia dúzia de curiosos. A Sacerdotisa Léia, profere uma oração em que pede que Ildavir, Senhora da Natureza, com seus ventos proteja o caminho da turba, e os traga de volta sãos e salvos à vila.
O grupo segue pela estrada durante aproximadamente 2 horas, e no caminho algumas conversas vão acontecendo. O jovem Axel, o soldado, comenta que havia ouvido na vila, que a fortaleza teria sido governada por dois irmãos, maliciosos lordes do caos. Urhan, o astrólogo, diz que já havia lido alguma coisa sobre no passado terem ocorrido manifestações do caos na região.
Eldaryon, o sábio élfico, não só confirma a informação de Urhan, como também confirma que realmente esses governantes eram irmãos malignos, e que as forças da ordem se organizaram e batalharam na fortaleza para erradicar esse mal.
Egg, o cavalariço, ficou extremamente desconfortável mas diante de tão sombria história Filip "Chibs", o sacristão do pequeno templo da Deusa da Natureza e representante na empreitada da Conselheira Léia, diz que a união do grupo e os auspícios das forças do bem, estarão ao lado deles para que possam atuar na expulsão desse mal ancestral que atormente a vila.
Já avistavam as muradas da fortaleza quando notam que aparentemente duas pessoas se encontravam presas em um mastro de madeira mais adiante na estrada. Com auxílio da luneta de Urhan, Jeremias, o hobbit marinheiro, identifica que realmente são duas pessoas e ao que parece estão enroladas ao mastro com estranhas plantas, parecidas com vinhas ou trepadeiras.
Um grupo menor resolve seguir a frente, para tentar investigar do que se tratava: Florian, o bobo da corte, Filip "Chibs", Jão, o caçador e Aithusa, o anão fazendeiro de cogumelos.
Ao se aproximarem, Florian que liderava a fila, notou que na verdade as pessoas ali não estavam exatamente presas pelas vinhas ao mastro, mas as vinhas penetravam os corpos através de olhos, boca ou qualquer outro orifício que estivesse disponível, e rasgavam a carne dos pobres coitados ao se projetarem para fora dos corpos.

Dominado pelo terror, Jão que fechava a fila, reconheceu os dois corpos: eram Keary e Alban, os filhos do ferreiro da vila que haviam desaparecido dias antes. Desesperado, ele corre em direção aos corpos na esperança de que alguma coisa ainda pudesse ser feita.... Triste ilusão. As vinhas ao que parece, eram criações diabólicas ali colocadas para algum objetivo maligno. E assim que o caçador se aproximou, as plantas afrouxaram seu aperto nos corpos, e começaram a dar movimento a eles, tal como fantoches malignos. Por reflexo, Jão ainda teve tempo de lançar uma flecha na vinha mais próxima, mas sua seta errou o alvo. Imediatamente, a vinha que estava diante do caçador levantou o braço do corpo que estava possuindo, desferindo um golpe que mais parecia a chibatada de um rígido e espinhento chicote. A vinha rasgou a carne do rosto e pescoço do pobre caçador, derrubando-o ao chão numa poça de sangue que rapidamente se formava.
Chibs, estarrecido como a hedionda cena, tenta se adiantar para acudir o companheiro. Empunha seu cajado ao mesmo tempo que levanta o sagrado símbolo de Ildavir, a Senhora da Natureza, na esperança de que a deusa interviesse junto a essas estranhas plantas.... mas a força que criou aquelas plantas nunca atendeu ao suave chamado da deusa, preferindo a dor e o tormento das trevas. Chibs tenta atacar, mas erra, e a segunda vinha, conduzindo o corpo sem vida do outro rapaz, desfere nova chibatada que acerta em cheio o peito do sacristão, que se junta no solo a Jão.
Diante da estarrecedora cena, muitos do grupo correm em direção ao combate, alguns ficam congelados devido ao profundo horror e Bronn, o mercenário e Coffin Joe, o coveiro, decidem rumar diretamente para a fortaleza.
Machados, espadas e adagas são lançadas às vis criaturas, que tentam revidar. Jeremias lança mão de uma grande peça de lona que carregava consigo, e num impressionante movimento, consegue cobrir e atrapalhar a movimentação de uma delas.
Alguns golpes são desferidos nas vinhas, mas Bjorn, o apostador, desfere com sua clava um poderoso golpe que derruba definitivamente a vinha que estava descoberta.
Resta apenas a vinha que estava coberta pela lona de Jeremias e certos de sua superioridade, os aldeões atacam em grupo essa última. Destruída, a última vinha ao cair no solo já descoberta da lona, faz o ventre do pobre rapaz a quem possuía arrebentar, expulsando de seu interior órgãos que já se deterioravam junto com uma estranha e mal cheirosa gosma verde, misturada na qual centenas de pequenas esferas negras.
Ao ver a cena, Jana a fazendeira alerta: "São sementes".
   
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário