segunda-feira, 12 de julho de 2021

DCCRPG Sessão 3 Marinheiros do Mar sem Estrelas: Parte 3


 Nessa sessão fiz uso de um material muito legal produzido pelo pessoal da página Knights in the North (https://www.knightsinthenorth.com/). Estava procurando mais detalhes sobre o Bobugbubilz o Lorde Demônio dos Anfíbios, e fazendo uma busca na net, me deparei com esse site. Ao que parece, frequentemente nos jogos deles quando há a necessidade de aprofundar algum assunto ou criar alguma coisa que poderia ser reutilizada por outros, eles colocam disponível no site. Foi esse o meu caso, como o Rulebook não detalhava muita coisa sobre o Bobugbubilz, e no módulo "Marinheiros no Mar sem Estrelas" tem um destaque dele, achei legal dar uma aprofundada e como vocês vão ver logo a seguir, jogar um gancho no meio da aventura, kkkkkk.

Bom, se alguém do Knigts in The North chegar aqui algum dia, fica meu agradecimento e o link para o PDF deles (https://www.knightsinthenorth.com/bobugbubilz-the-demon-lord-of-amphibians/)
All hail the Knights in the North!!!!!!

São 11:30h, e a maior parte do grupo acabou de retirar a grande haste de madeira que travava as hediondas portas de bronze da capela e agora olha seu interior. Incrivelmente, mesmo que aparentemente muitos anos tenham se passado, décadas talvez, o local exala um cheiro pungente de carne queimada e um calor não natural emana de seu interior.  
Se espalham pela amplo salão. Jana a galinheira, segue para investigar o incensário que estranhamente ainda desepja duas finas línguas de fumaça com um leve odor de jasmim. Suspenso através de uma corrente de bronze, após uma rápida inspeção revela-se um interessante peça de bom ouro (65 po). A descoberta da peça gera grande interesse em Bjorn o apostador, que sem muita discrição tenta convencer Jana a transferir sua posse.... sem sucesso. Jana deixa Bjorn de lado, guardando o incensário num saco que carregava consigo. Nas proximidades, Jana encontra também uma pederneira.     
Vários objetos são encontrados junto ou próximos aos esqueletos que estão espalhados, e que também incrivelmente ainda exalam calor de seus ossos, e cujas cinzas ao seu redor parecem aida queimar sutilmente. Florian o bobo da corte, acha um pequeno de surrada capa preta e com marcas de queimado, em cuja capa se lê em letras folhadas a ouro: "Em busca das divindades - Os primeiros passos do seguidor, por Antelion Gor Alderin". O bobo da corte não gosta do que lê e ameaça jogar o livro fora, mas é recolhida por Gemma Teller a hobbit cigana. Enquanto os outros estão investigando a capela, Gemma faz uma rápida leitura e descobre que o livro orienta um jovem religioso a como se portar e se aproximar de sua divindade. Ao ouvir a leitura de Gemma, Urhan o astrólogo, de forma impaciente, diz: "O que está aí escrito são besteiras e um único e verdadeiro deus governa todo o universo, e a ele todos devem se curvar: e esse deus é Cthulhu!"
 

Os aldeões ainda encontram junto aos corpos três cotas de malha bem danificadas mas ainda possíveis de serem usadas, três massas e um mangual, que são recolhidos.
Valentim acha um cofre trancado e tenta arrombá-lo. Várias pessoas tentaram, uns tentando sutilmente outros empregando força bruta... NADA. Fardulf o hobbit galinheiro, tenta abrir com um machado e consegue arrebentar o cadeado. Dentro do cofre, encontram um pano roxo com runas e sigilos cuidadosamente bordados em ouro e três incensos no pano acomodados.
Eldaryon o elfo sábio, reconhece o tecido ritual: símbolos poderosos do Caos. Segundo ele, ali está guardado algo que pode ter utilidade durante o caminho. Algo que foi cuidadosamente guardado.
Urhan e Jeremias foram investigar a estranha gosma que vai se depositando na fonte e a malévola estátua de sapo... Os olhos do sapo são dois rubis (25 gp cada) e as presas são dez esmeraldas de um verde escuro (10 gp cada). Jeremias fica apaixonado olhando para o sapo. Urhan percebe que a gota que nesse instante está se precipitando pela horrenda língua do sapo, parece aos poucos ir parando seu movimento, como congelando ou se detendo. Da mesma forma, a porção da gosma negra qua havia acabado de chegar à superfície da fonte, parece se ser atraída para cima, de volta em direção a língua horrenda.


De repente, da gosma negra dois estranhos tentáculos sobem da superfície da fonte, e se projetam ameaçadoramente na direção de Urhan e Jeremias. Os dois exploradores conseguem desviar da estranha gosma. A esses, se juntam Florian o bobo da corte e Axel o soldado, e rapidamente desferem golpes com suas armas na substância negra. Axel consegue perfurar um dos tentáculos, e uma parte da gosma se desprende e se espalha numa pequena poça sobre o chão de pedra. A substância maligna revida e um dos tentáculos se projeta na direção de Axel.... a gosma negra atinge Axel diretamente no rosto e imediatamente ao contato, o soldado cai de costas no chão... Em auxílio aos companheiros, Alex o lenhador se junta a refrega e defere um golpe direcionado diretamente a bizarra estátua de sapo, que a resvala mas não provoca dano... Alex sente uma rápida aguda dor na cabeça.
Jeremias, lembrando-se do sucesso anterior com as vinhas, faz uso de sua lona e consegue cobrir a fonte mas a substância permanece agitada, como que tentando se libertar. Urhan grita que talvez o incenso tenha alguma propriedade que os ajude diante dessa substância e Jana pega um dos incensos que haviam recolhido do cofre, e o acende. De imediato, a substância coberta pela lona se acalma.    
Florian atinge fortemente a cabeça da estátua com o mangual recém recuperado e dois dentes de esmeralda são arrancados. Florian sente uma lancinante dor de cabeça, como se uma adaga tivesse sido enfiada em seus olhos, atravessando seu crânio. O bobo da corte fica tonto, com as pernas moles e precisa se apoiar para se manter de pé.

Bobugbubilz o Lorde Demônio dos Anfíbios, Aquele que é Difícil de Nomear, Governante do Inferno dos Sapos, observava preguiçosamente um velho e decrépito sacerdote nos pântanos sombrios que existiam próximos a decadente cidade de Gammabridge. Havia semanas que o velho tentava voltar às graças de seu deus, e o Lorde dos Anfíbios se divertia com as atitudes desesperadas que vinha acompanhado. Em sonhos havia enviado a sugestão de uma busca quase suicida, o que o sacerdote sagazmente evitou. Agora, o velho havia redescoberto esse interessante templo no pântano onde Bobugbubilz havia depositado uma relíquia ancestral, que ainda permanecia desconhecida do sacerdote. 

O velho havia preparado a antiga mesa de sacrifícios cerimoniais e, sobre ela, trêmula e embriagada, uma jovem que não aparentava ter mais que 15 anos.   


O sacerdote, aos gritos e com uma grande faca suspensa em suas mãos já apontando para a garganta da chorosa jovem, recitava a antiga prece que Bobugbubilz tanto apreciava... talvez desta vez o Lorde dos Anfíbios atendesse seu desesperado seguidor...

"Comemos sapos, a carne do pântano
Nós prendemos sapos, os reis do pântano"

Um tremor atravessou o corpo do deus anfíbio... e repentina ira se apossou da divindade. Bobugbubilz desviou seus pensamentos para uma antiga fortaleza cravada em montanhas distantes, onde há muito tempo para os mortais mas minutos para os deuses, um grupo de seguidores havia erigido um pequeno templo em sua honra, como forma de apoio a dois irmãos Lordes do Caos que vinham orgulhosamente espalhando o horror na região.  

"Nós fervemos girinos, salamandras e desova
Nós só andamos pelos pântanos depois do amanhecer"

Naquela capela uma bela estátua, uma cópia reduzida da imponente que existia no Templo do Tormento na Noite havia sido construída. E ao que parece, acabava de ser redescoberta....

"Para evitar que os sapos nos comam
Para evitar que os sapos nos prendam"

E maldição, maldição eterna, um rélis verme mortal havia atacado e danificado aquela bela estátua!!!!!! Tremendo furiosamente, Bobugbubilz urrou dominado pela ira.

"Para nos proteger dos girinos, salamandras e desova
Este antigo sinal que..... CRROOOOAAAAAAAC!!!!!!

De olhos arregalados, o velho sacerdote largou sua faca no chão e desesperadamente colocou as mãos em sua garganta... lentamente abriu sua boca novamente e... CROOOOOAAAAACCC!!!!
Assustada com o desespero do sacerdote mas entendendo que essa era sua única chance, a jovem de supetão se ergueu da mesa de sacrifícios e deu um empurrão no velho, que ao chão caiu ainda apertando a garganta. Trôpega, correu em direção à porta da sombria sala, alcançando os largos corredores.

Determinados a destruir a substância maligna, Alex e Jana acendem uma tocha, que após Jeremias retirar a lona que cobria a fonte, é atirada na gosma negra.... a chama consome inteiramente a gosma.
Ao mesmo tempo que observam a gosma arder, os exploradores observam o corpo sem vida de Axel... seu crânio encontrava-se em brasa, sendo ainda queimado pelos resquícios da gosma que atingira-o no rosto.  

Tendo finalmente dado cabo da substância negra, vários dos aventureiros se lançaram a estátua e terminaram por coletar as esmeraldas que formavam as presas da estátua de sapo.
Observando o ambiente, Eldaryon e Urhan identificam a divindade do Caos extremamente poderosa - Bobugbubilz o Lorde Demônio dos Anfíbios. Eldaryon fica estarrecido com a fúria de seus companheiros e atacar e pilhar a estátua.

O grupo se dirige para a Torre, de onde exala um cheiro de carne podre vindo de lá de dentro. Nenhum barulho foi ouvido lá dentro. Seguem a frente Gerald, Walcy, Florian, Bronn, Alex, Rob e Attila.

Na parte interna da torre, pessoas penduradas (de Turana) são reconhecidas.


Um rapaz louro, novo é visto preso próxima a entrada... logos cabelos louros, ensopados em sangue - no peito, numa armadura de couro a figura da cabeça de urso. De repente acorda, tossindo sangue, olha para os aldeões um a um, até pousar os olhos sobre Florian. Com um sorriso sarcástico, diz: "Saudações. Uffe Barr te envia lembranças". Cospe sangue e apaga.

Criaturas saem debaixo das escadas - pessoas com cabeças de carneiro, 2a cabeça saindo do lado, cabeça de sapo com símbolo de urso igual à anterior, pele negra e cabeça de formiga.

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