domingo, 29 de outubro de 2023

OLD DRAGON Sessão A41 - Brundoval afinal

 25/10/2023

Os companheiros tentam acelerar seus passos pelas areias do deserto amarelo, ajudando um ainda incapacitado Teebos em direção ao pórtico com o olho que dá acesso ao bosque onde a aventura começou.  

Alcançam o bosque e o pequeno lago, e finalmente conseguem descansar por algum tempo. O local mais uma vez parece tranquilo e protegido e Drev monossilabicamente sugere que acampem ali.

Duvel decide dar uma olhada na caverna dos orcs, adentra o lago e emerge de outro lado, onde apenas o cheiro de morte o recebe. O halfling decide inspecionar os vários cadáveres ali, e vez por outra vai até a entrada para verificar algum movimento suspeito, mas nada percebe. Após algumas horas e bolsos cheios de moedas, retorna ao bosque.

Bertis sugere a Borges que poderia tomar conta da espada durante a noite, mas o elfo solitário e silencioso responde que ficará bem como ela.

Na manhã, rumam para o lago e chegam a caverna, onde mais uma vez apenas o cheiro de morte os recebe, e dali, seguem seu caminho à cidade de Brundoval.

Por dois dias e noite os companheiros viajarão juntos, e o caminho se mostra tranquilo. Bauron e Drev aproveitam para afiar suas armas, Valgrim intensifica os estudos de seu livro de magias, e na primeira manhã os sacerdotes encaram um belo sol, e se ajoelham em preces a seus deuses.

Borges, o elfo silenciosos e soturno entoa:

"Nobre e honrada senhorita Kymis sou grato a ti por nos ter concedido mais um dia de vida, muito obrigado por tudo que a senhorita fez, faz e fará por nós que a senhorita nos ajude a melhorar tanto fisicamente como mentalmente e que assim seja e será em teu nome... Grato sou a ti."

Como de costume, o sangue esquenta nas veias do elfo, seu coração se acelera, e Borges sente a alma acariciada pela mão de Kymis.

Instantes depois, Gerardus eleva sua preces e diz:

"Ó grande Exdus, senhor da luz e da redenção, em minha humilde devoção, peço que me conceda as bênçãos deste dia. Conceda-me a visão que revela segredos ocultos e a compreensão dos corações daqueles que caminham a meu lado, para que eu possa ser o farol da esperança e a muralha da fé para meu grupo neste dia que se inicia."

Mas o clérigo humano se assombra... o retesar de músculos, o formigamento nas mão que se habitou a sentir, não acontecem... e ele sente sua alma vazia.

Durante a viagem, Isiscarus e Duvel se aproximam de Bertis, compartilham fumo de cachimbo e contam algumas piadas. Isiscraus então pergunta "Diga-me primo, o que fazes, do que vives, e como foi parar naquela caverna?"

Bertis talvez mais animado por estar a caminho de sua cidade, começa:

"Sabe como é primo, a vida é uma eterna busca de oportunidades e recompensas. Sou um simples comerciante em Brundoval, mas por uma sorte do destino, acabei descobrindo sobre o lago e o lugar adiante. E acredite-me, lá do outro lado tem muita coisa que vale um bom dinheiro! Fui até lá algumas vezes, e fiz algum ouro, e mais uma vez pela mão caridosa dos deuses halflings, na última viagem dei de cara com aqueles orcs e descobri essa maravilha dessa espada!"

Interessados, perguntam sobre o que de tão bom existe do outro lado. Bertis responde "Em um certo ponto daquela cidadela onde me encontraram, existe uma capela, templo sei lá... e no subterrâneo dela, viajando por algum tempo, é possível encontrar um lago onde se pode encantar objetos!" Vários dos companheiros se entreolham curiosos. "Para isso", continua, "é preciso de um desses cristais azuis, uma moeda de ouro e um desses discos de cerâmica que vocês encontraram... um mago com quem faço negócios em Brundoval disse que se chamam filactérias..."

As preces se repetem no manhã do segundo dia, e os efeitos são exatamente os mesmos.

Gerardus se sente confuso, e então, acredita que o martelo que recolheu do vaso Guardião é amaldiçoado e está interferindo em sua fé, e o entrega a Bauron. 

Com a manhã já alta no 3o dia, avistam as muralhas de Brundoval, e Bertis sorri satisfeito. Aponta para 4 altas torres que despontam no horizonte e explica que são as torres da Fé, Saúde, Natureza e Magia. Os viajantes ficam assombrados quando notam um grande navio que flutua sobre a cidade. O halfling explica que aquele é a Barracuda, barco de Lorde Ephinius, senhor do grande grupo de mercenários chamado Armada Azul, que serve como exército particular de Brundoval.

Ao chegarem aos portões, são interpelados por um grupo de guardas com túnicas e chapéus azuis, Armada Azul, que questiona os aventureiros. "Como se chama o grupo e quem é seu representante?"

Depois de algumas dúvidas, Gerardus diz "Somos o Enclave dos 9, e Valgrim é nosso representante", e as informações são anotadas num grande livro.

As ruas são como todo grande cidade, cheia de vida e barulhos, mas novidades em termos de vestimentas, comidas e pessoas são notadas.

Chegam finalmente na Taverna do Morcego Caolho,e  depois de alguma bebida e comida, encontram a elfa Vynia, que num misto de alívio e esperança vem de encontro ao grupo. A conversa é rápida, apresentam Bertis e seus propósitos e assim que podem, são levados até a casa da elfa.

Na casa de Vynia, apresentam o artefato... uma belíssima espada de lâmina negra e antigas runas inscritas... "Esta é Aquela que Traz a Tempestade... e será determinante para decidir qual lado irá sobreviver durante a Alvorada dos Dragões..."


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