Por Thiago Elendil (@bs.rpg)
A resolução do caminho é feita pelo movimento “fazer uma jornada” que leva à narrativa abaixo.
A trilha é estranha, não é possível ouvir o som de nenhum animal, nem mesmo mosquitos. Uma densa névoa cobre a trilha por quase todo o caminho. Não existe nenhum vestígio da passagem de ninguém pelo local, exceto pela própria trilha, é como se fizesse séculos que ninguém pisasse ali. Apesar de tudo isso, eles sentiam estar sendo observados por olhos furiosos a todo momento.
O caminho foi longo, apesar de normalmente o caminho até a vila mais próxima, Caminho das Madeiras, ser de alguns dias, eles já haviam caminhado por uma semana e nenhum sinal da trilha acabar. Na verdade, parecia que andavam em círculos. Seus recursos estavam quase no fim. A trilha os estava matando aos poucos.
Quando já não havia mais água ou comida, Virdana fez uma prece pedindo ajuda ao espírito da raposa. Por um momento, parecia que aquela trilha seria a tumba dos aventureiros, para eles estava reservada uma morte lenta por inanição. Mas, uma parte do espírito, um vestígio de sensatez que ainda lhe sobrava, se materializou na forma de uma pequena raposa branca que, naquele lugar sem vida, era impossível de não notar. A dupla seguiu a raposa, que finalmente os levou para o caminho certo.
Quase no final da trilha, eles encontram uma ravina rochosa e profunda com uma ponte improvisada na forma de um tronco de árvore. Prontos para finalmente sair desse caminho, a dupla é atacada por um enorme urso que se esgueirava pelas rochas. A criatura pula em Virdana. O urso seria um oponente formidável por si só, mas em seu estado de fúria, talvez fosse demais para os aventureiros. Era possível também notar flechas cravadas no flanco do animal, sinais de que caçadores tentaram parar a besta não há muito tempo atrás.Virdana consegue desviar da fera, mas ainda é ferida por suas garras, ela dispara uma flecha que se enterra no peito do urso, mas não parece surtir muito efeito. Percebendo que a luta não está em favor da dupla. Tahir grita para que Virdana atravesse a ponte enquanto ele distrai o urso. Virdana atravessa a ponte com um cuidado apressado, enquanto Tahir interpõe seu escudo diante das enormes garras. Aproveitando um momento oportuno, Tahir fere a cara do animal com o escudo e parte rapidamente para atravessar a ponte, mas escorrega quase no final e fica pendurado na beirada oposta da ravina. Virdana corre para seu auxílio, enquanto o animal começa a atravessar a ponte sem nenhum cuidado.
Virdana levanta Tahir que imediatamente começa a destruir a ponte com seu machado. Ele é rápido o suficiente e manda o tronco e a besta para as profundezas rochosas. Finalmente Virdana e Tahir chegam ao fim da trilha e encontram, logo depois, um acampamento abandonado, o mesmo onde estavam os caçadores da vila, os mesmos que acertaram as flechas no urso.
Próximo do acampamento, finalmente Virdana encontra o que o espírito queria lhe mostrar. Uma raposa branca corre para dentro da mata e se esconde atrás de uma grande pedra escura, grande como um mural e mais antiga que os elfos. Virdana percebe que há algo escrito na pedra, algo na forma antiga da língua élfica. Ela consegue traduzir. Escrito na pedra, Virdana encontra as instruções de como realizar um feitiço capaz de aprisionar um espírito. Ao mesmo tempo, Tahir encontra rastros saindo do acampamento e decide segui-los junto com Virdana.Os rastros levam para uma ravina rasa, no fundo dela eles encontram Owena, ferida, mas viva. Tahir desce com ajuda de uma corda e volta com a caçadora. Owena teve de fugir quando os outros dois caçadores a atacaram repentinamente, depois de comer carne contaminada. Ela informa aos dois que recentemente a mística da vila do Campo das Madeiras esteve estudando a pedra próxima do acampamento. Com essa informação, a dupla segue para a vila para encontrar a mística.
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