quinta-feira, 15 de junho de 2023

OLD DRAGON Sessão A33 - Revelações da Alvorada dos Dragões

14/06/2023

 "Bom trabalho, mestre anão", repete a elfa para Bauron, "mas quem são vocês?"

Bauron se apresenta e diz "outros orcs fugiram em direção das montanhas, e parece que um feiticeiro de nome Targon os liderava". A menção do nome faz com que as feições da jovem em armadura se transformassem em uma carranca de ódio. "Um velho inimigo, Targon" responde a elfa.   

"Chamo-me Duvel, da família dos cervejeiros da Vila de Sossego, bisneto de um velho decrépito e venenoso que lá vive, Aristenu, em quem meus companheiros resolveram acreditar".

Com um sorriso, a elfa responde que "Aristenu é um velho amigo, de certo rusgas passadas atormentam o coração do jovem halfling".

"Nobre elfa, releve as palavras de meu companheiro, dramas familiares traumas de infância e cerveja em excesso endureceram sua alma! Ele está sob muito estresse, há pouco, enfrentamos na vila formigas gigantes, que ameaçaram os aldeões, e houve o avistamento de um dragão, um dragão!", dispara o sempre espirituoso Isiscarus.

"Formigas gigantes, que peculiar. A propósito, chamo-me Vinya, e esta é minha companheira de estrada Terenya Escudo de Aço. Viemos da cidade de Brundoval, atendendo os alertas de orcs desceram das montanhas e saqueavam os sítios da região. Ouvimos relatos sobre um dragão ativo, mas não tivemos um avistamento" relata a elfa.

Isiscarus aproveitando a deixa complementa "sim, avistamos o dragão, e ao que parece ele encnontrou seu ovo". "Sim um grande, escamoso e multicolorido ovo!" complementa Duvel.

A menção ao ovo faz a o rosto da elfa empalidecer imediatamente e seu queixo cai. Notando a reação, Isiscarus, Duvel e Bauron complementam as memórias da estranha sala onde encontraram o ovo, seu guardião, e a chegada do dragão.

Tentando se recompor, a elfa se dirige a Borges, e em elfo faz uma saudação ao sacerdote, que retribui.

Vinya examina Valgrim e Drev, e explica que não há dano mais grave, e em breve retornarão.

Isiscarus ficou por vários instantes observando a elfa, seu nome, Vinya, não lhe era estranho... até que lembra. Aristrenu, o druida de Sossego havia escrito uma carta sobre os eventos na vila a ser entregue a uma certa Vinya em Brundoval. Aos tropeços, anuncia sua lembrança e busca nas vestes de Valgrim a dita carta, e a entrega à elfa.

Séria e preocupada, Vinya lê a carta, e se retira para o centro do sítio absorta em pensamentos.

Terenya então sugere ao grupo que examinem a situação dos aldeões e fazendeiros, feridos e intoxicados pela fumaça. 

Com tristeza, descobrem que uma das mulheres da comitiva não resistiu à fumaça, e morta é pranteada pelos demais. O menino que Bauron havia salvo das chamas, exibe uma grande queimadura que ocupa seu rosto, onde parte do cabelo da testa e sobrancelha haviam desaparecido, mas o rapaz permanece sério e silencioso, sem uma única lágrima.

Bauron, com uma extensa queimadura que cobre seu braço do cotovelo à mão, ganha da Terenya um frasco, cujo líquido consumido, cura as bolhas e recupera a pele, mas a grande marca da queimadura curada não desaparece, que Bauron agora encara como um troféu da batalha.

Duvel, extremamente ferido, recebe também um frasco, e de imediato cortes e perfurações são recuperados.

Bauron agradece Terenya, e fala sobre o nome do suposto mestre que havia ouvido do orc que combatera, Karazem. A guerreira, arregala os olhos, larga tudo que estava fazendo e corre para contar a nova informação a Vinya.

Por horas a elfa permanece absorta em seus pensamentos do lado de fora do celeiro, enquanto companheiros descansam e cuidam dos feridos. Finalmente Valgrim e Drev se libertam da paralisia. Drev finalmente solto, corre desesperado de encontro a elfa e diz "A Alvorada!". Vinya olha séria para o guerreiro, e balança a cabeça afirmativamente.

Valgrim depois de recomposto segue até a elfa também, e relata suas lembranças e sobre a Alvorada dos Dragões. O anão é extremamente enfático sobre seu desejo de enfrentar Targon. A elfa diz que a oportunidade ocorrerá, mas que esta é apenas uma das peças de um quebra-cabeças bem maior.

Finalmente, as mulheres e os companheiros se reúnem e Vinya explica o cenário maior.

Existe a lenda da Alvorada dos Dragões, em que bestas malignas lutarão para dominar o mundo, o que pode ser a derrocada das raças livres.

O ovo que o grupo encontrou, dizem as lendas, se tornará a maior e mais terrível das bestas, que liderará as demais.

Existem três itens lendários, cuja posse pode definir o sucesso ou não de um dos lados, os dragões ou os povos livres. São eles: um grimório obscuro que contém conhecimentos antigos e poderosos; um estranho cubo todo trabalhado que detém o poder de abrir passagens entre mundos e uma maravilhosa espada de lâmina negra, que entre outros, possui o poder de absorver os espíritos de seus adversários.

Os companheiros lembram que na caverna próxima a Sossego, viram representações do cubo, junto à imagem de uma estranha criatura-polvo. Vinya confirma que aquele era uma representação do maligno deus Cthulhu e que desconhecia a existência do santuário encontrado.

Por fim, explica que as informações que possuíam mencionava a atividade dos orcs na região, e a descoberta por eles de uma arma maravilhosa, o que ela e seus companheiros da Aliança suspeitam ser a espada negra.

A informação trazido pelos companheiros coloca juntos o dragão Kazarem, outrora conhecido como a Besta de Fogo, a Abominação Vermelha, como mestre da horda de orcs chefiada pelo xamã Targon e o grande guerreiro Aghur, e a espada negra.

                    


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