quinta-feira, 21 de setembro de 2023

OLD DRAGON Sessão A39 - As Ruínas dos Arcontes parte 1

 20/09/2023

Um deserto de areias intensamente amarelas iluminado por um sol fustigante se apresenta à esquerda da plataforma onde estão os aventureiros.

Isiscarus acompanhado de Gerardus examina um portão de madeira pesado e cadeado extremamente sólido na muralha à direita. Duvel escala o pórtico por onde saíram e examina o grande olho esculpido na estrutura. 

Borges retira da bolsa a mão seca que havia roubado de Targon, o cruel orc cujo olho Valgrim havia cegado, e a mostra ao anão. "Rrrrr... malditos orcs, essa mão é de um anão", diz Valgrim. Borges acredita que a magia que o inimigo usava, era canalizada pelo bizarro item e volta a guardá-la.

Drev segue até o fim da plataforma e nota degraus que descem até a areia, e percebe que Duvel do alto do pórtico olha absorto para o horizonte. O guerreiro vira seus olhos para a mesma direção, assim como Gerardus ainda em cima da plataforma. No limite de sua visão, acreditam ver uma silhueta  distante nas areias do deserto. Duvel de relance acredita que à esquerda da silhueta existe a sombra de uma montanha, e algo sobre ela reflete rapidamente a luz do sol.

A maioria se reúne ao redor de Isiscarus e avalia o portão e a fechadura desanimadamente... a impressão é que seria muito difícil arrombá-lo.

Drev, do último degrau, examina a areia: de um amarelo intenso, mas como todo o resto de uma uniformidade de coloração pitoresca. De repente, o guerreiro nota algo mais adiante: rastros parecem deixar os degraus na direção da indefinida silhueta no horizonte. Drev se aproxima, e ao notar que junto com o que parecem pegadas, uma linha na areia parece acompanhá-las. Lembrado do embrulho da espada, grita: "Saco!!!!!!!!"

De imediato Duvel corre em direção a Drev, seguido de Gerardus. O halfling examina cuidadosamente os rastros, e determina que algumas foram feitas por alguém grande e pesado, que parecia marchar na areia. Outro, de alguém pequeno, talvez um halfling, e este corria.

O grupo se reúne nos degraus e Gerardus estipula que a silhueta deve estar a  no máximo 8km de distância. "É perto! Vamos Valgrim e Bauron" grita o animado Drev, que é seguido por todos.

Isiscarus havia enchido 2 cantis, e encharcado as roupas com a água do pequeno lago no bosque, mas depois do grupo seguir os rastros por cerca de 2h os cantis estão vazios e as roupas do halfling secas. O sol começa a se por, mas por todo o caminho castigou os viajantes que agora se sentem sedentos e zonzos, com a pele exposta ardendo e vermelha. Mas finalmente, parecem se aproximar de destino até então desconhecido: uma espécie de cidadela, construída em barro de um laranja vivo e com construções baixas, para onde os rastros seguem. À distância, à esquerda, sobre uma única montanha nas proximidades, um estranho e grande cristal azul parece brilhar mesmo com o sol já fraco.

As pegadas se dirigem à primeira porta da primeira construção. Cansados, ficam aliviados de encontrar uma sombra. No pequeno cômodo quadrado, uma camada de areia revela os passos que segue até uma porta ao fundo, e 3 pitorescos vasos tingidos em variadas e vibrantes cores decoram o lugar.

Ao atravessar o pórtico para a próxima sala, uma escada no mesmo barro leva ao andar de cima, e mais 4 vasos adornam os cantos do cômodo.   

Duvel curioso, resolve examinar um deles, ricamente pintado com azul e rosa foscos. O halfling toca a tampa do objeto e, imediatamente, protuberâncias começam rapidamente a se projetar da superfície, até formarem pares de pequenos braços e pernas.

O vaso animado agora começa a saltitar, e caminha desengonçadamente na direção de Duvel. 


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